Onde Vou Salvar Meus Arquivos?

Atualmente, o mundo vive a era da informação. Aliada a essa era, podemos destacar a velocidade com que a informação está chegando até nós. Com o advento da internet e as novas tecnologias relacionadas a ela (computadores rápidos, smartphones e celulares), tais informações chegam às pessoas de forma quase instantânea. Por exemplo, um terremoto no Japão pode ser informado em questão de segundos, podendo alcançar pessoas que estejam do outro lado do globo.

E, com a enxurrada de informações, fica cada vez mais difícil saber onde ela irá parar. Com tantos dados, também fica difícil imaginar como serão armazenados todos esses dados. Curiosamente, já se sabe que alguns gramas do DNA humano podem ser suficientes para armazenar todas as fotografias humanas tiradas até hoje.

Mas, como ainda é difícil ter acesso a um armazenamento biológico do tipo (e, provavelmente, nunca terá), foram lançados uma série de dispositivos eletrônicos com o intuito de registrar e salvar esses arquivos. E esse é justamente o tema do nosso artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre essas tecnologias que vieram a nos ajudar, bem como algumas informações bastante interessantes sobre eles. Vamos lá?

A História dos Dispositivos de Armazenamento

A história dos dispositivos responsáveis por armazenar dados quase se confundem com a história dos computadores, visto que eles nasceram juntos. Os primeiros computadores, como é de se imaginar, eram enormes, chegando a ocupar vários cômodos de um prédio, para uma performance não muito satisfatória. Com o tamanho do computador, você já pode ter uma noção de quanto mais ou menos era o tamanho dos HD’s.  E, apesar do grande tamanho, a capacidade de armazenamento não era muito grande: algo entorno dos Kb’s de capacidade, ou seja, muito pouco.

Aprofundando mais nesse assunto, as unidades de medida de armazenamento conhecidas atualmente são o kbyte, o megabite, o gigabite e o terabyte. Antigamente, dispositivos que tinham megabytes eram considerados uma das maiores capacidades disponíveis. Para se ter uma ideia, uma simples música de pouco mais de 4 MB’s precisava ser compactada em até 5 disquetes (!!) para pode ser transportada de um PC para outro. Foi nos idos dos anos 2000 que o armazenamento em GB começou a ganhar força.

Nessa época, começaram a surgir os dispositivos de música, que, por meio desse armazenamento, dispensavam CD’s e fitas cassete para a reprodução das músicas. Uma das empresas pioneiras nesse setor foi a Apple, do visionário Steve Jobs, que saiu na frente lançando, em 2001, o desejado iPod, com capacidade de 1GB (ou 1000 MB), podendo ser ocupado por músicas, desde que essas fossem colocadas no aparelho por meio de um computador.

Depois do “start” dado pela Apple, outras empresas do setor, como Samsung e Sony, também começaram a lançar seus aparelhos de reprodução de música, cada qual com sua capacidade limitada pela fabricante. Não tardou para aparecer modelos de 4, 6, 8, 10 e 12 GB de capacidade de armazenamento. O sonho de poder carregar mais de 1000 músicas para qualquer lugar começou a tomar o imaginário das pessoas, sobretudo os mais jovens.

E essa admiração toda tomou uma nova forma, quando foi anunciado, por Steve Jobs, o iPhone, aparelho que revolucionou o jeito de fazer chamadas e acessar a internet. Com ele, novos métodos de armazenamento surgiram: modelos que tinham até 32GB de armazenamento começaram a aparecer e deixar os aficionados por tecnologia loucos.

Atualmente, os limites de armazenamento estão chegando nos 2 TB de capacidade, sendo que tais especificações podem ser condicionadas em um aparelho de pequena dimensão, como os HD’s externos, pendrives e outros, que iremos falar a seguir.

Quais os Dispositivos de Armazenamentos disponíveis?

Atualmente, no mercado, existem várias opções de dispositivos que prometem armazenar os seus dados, sejam eles quais for, por um preço relativamente baixo. Confira alguns desses dispositivos:

Pen-drive: talvez seja o mais portátil dessa lista, o pen-drive tem como missão armazenar arquivos que possam ser transferidos de forma mais rápida a um receptor. Por exemplo, é muito difícil encontrar um universitário que não tenha pelo menos um pen drive, já que, por meio dele, é possível levar trabalhos, conteúdos de apresentações, slides, entre muitas outras aplicações, o que o transforma num acessório muito útil no mundo da educação.

HD Externo

HD Externo

HD Externo: Tem esse nome justamente porque ele se parece com um HD convencional, que fica na parte interna de um computador, mas que pode ser carregado e plugado em qualquer computador. Diferente do pen drive, o uso do HD externo geralmente está associado com o armazenamento de arquivos maiores, e que dependem de uma memória maior para poderem ser guardados com segurança. É por conta disso que os modelos de HD externo sempre partem de 320 GB de armazenamento, chegando, nos dias atuais, até os 2 TB de armazenamento. As principais fabricantes desses tipos de HD são a Semp Toshiba, Sony, Seagale e Samsung.

Cartão de Memória: Assim como o pen drive, pode ser usado para armazenar arquivos como fotos, músicas e afins, sendo muito utilizado em celulares e smartphones. O seu tamanho diminuto favorece o uso em tais aparelhos, o que pode ser uma boa coisa em se tratando de economia de espaço. Os primeiros cartões de memória tinham o ínfimo armazenamento de 256 MB, o que, nos padrões atuais, são inadequados. Hoje, pode-se encontrar modelos de até 256 GB. Há algumas marcas de celulares que começaram a aceitar cartões que contenham até 2TB de armazenamento, mas, por enquanto, nenhuma fabricante lançou essa tecnologia ainda.

Pen Drive

Pen Drive

A Nuvem

Um outro método de armazenamento, que virou tendência e está para substituir as mídias físicas é a nuvem. Ela foi apresentada, pela primeira vez, também por Steve Jobs, numa conferência onde a Apple lançou o primeiro iPad, em 2010. Funciona da seguinte maneira: A empresa oferece o serviço de servidor à distância e, mediante pagamento (ou não) o cliente pode armazenar seus dados remotamente, podendo acessá-lo de qualquer lugar desde que tenha internet. Apesar de prático, muitas pessoas tem questionado sobre a segurança dele, haja vista a ação de hackers.

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Categoria(s) do artigo:
Dicas

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