A Tecnologia das Urnas Eletrônicas

Brasil é conhecido no mundo inteiro por causa da metodologia do voto direto nas eleições democráticas em consequência da presença das urnas eletrônicas, tecnologia brasileira de maneira genuína. No mês de outubro, a cada dois anos, elas estão disponíveis nas zonas eleitorais para que os brasileiros elegerem os representantes políticos. No Brasil existem cerca de 140 milhões de eleitores que necessitam realizar o voto nas urnas eletrônicas.

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Urnas Eletrônicas: De Minas Gerais ao Mundo

Após serem testadas por profissionais as urnas saem novas da fábrica de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, para todo o território nacional. Depois de produzidas na linha de montagem se faz necessário ajustar os teclados e circuitos antes de acontecer o lacre final. Os testes nas urnas duram seis horas. As urnas precisam passar por viagens consideradas longas e difíceis. Neste sentido passam por baterias de testes feitos em laboratório. O técnico carrega uma caixa e derruba de altura equivalente a 1,5 metros de altura para simular quedas que podem acontecer com o transporte. São testadas e embaladas para iniciar viagem às seções eleitorais brasileiras. Interessante que as unidades distribuídas às regiões isoladas do país possuem computadores e antenas, assim os votos podem ser transmitidos de maneira distante voa satélite.

Leitor Biométrico das Urnas Eletrônicas

Após a urna eletrônica se demonstrar como sucesso de acordo com os políticos, a tecnologia avançou após investimentos ficados no setor. Na atualidade existe o processo de leitura biométrica, que consiste em realizar a identificação com os dedos. Ao encostar o polegar nos sensores o scanner reconhece a impressão digital do eleitor ou eleitora. Sistema que funciona de maneira semelhante como a retirada de fotos com alto poder de qualidade. Na sequência realiza a impressão armazenada nas urnas. Caso as das informações forem iguais acontece à liberação dos votos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) representa instituição que possui o maior banco de dados entre as instituições do Governo Federal. Com a nova tecnologia os eleitores podem votar sem a presença de qualquer tipo de documento, RG ou título de eleitor.

Leitor Biométrico das Urnas Eletrônicas

Leitor Biométrico das Urnas Eletrônicas

Tecnologia em Alto Nível

Cada urna eletrônica possui computador sofisticas com peças de última geração. O cadastro dos eleitores da respectiva seção está dentro de cada computador. Listas de candidatos e programas são desenvolvidas pelo TSE. Cada voto se equivale a quatro bytes, informação que não pesa quase nada. Neste sentido, seis candidatos nas eleições demandam de 24 bytes por unidade do voto dentro da urna. Os votos percorrem circuitos na velocidade da luz. Ficam guardados na parte interna do cartão de memória, cujo funcionamento possui semelhança com a dos armários, repletos de escaninhos. Após o final do tempo das eleições os mesários retiram os cartões de memórias com os resultados. Antes a tecnologia era feita via disquete. São seis mil pontos de transmissão em todo territórios nacional.

Ataques Hackers e Urnas Eletrônicas

Tribunais regionais recebem os votos de candidatos. Votos do presidente da República são contabilizados em supercomputadores, protegidos em salas-cofres nos próprios Tribunais Superiores Eleitorais. Representa operação tecnológica de nível alto em corridas contra o tempo no sentido de evitar ataques hackers do mundo inteiro. De acordo com Giuseppe Janino, secretário de tecnologia do TSE, em dias de eleição acontece quase 400 mil tentativas de ataques hackers por minuto dentro do site ou rede de sistemas das urnas eletrônicas. No sentido de enfrentar os piratas virtuais o TSE monta diversas estratégias de defesas utilizando barreiras tecnológicas. Dentro das urnas existem lacres eletrônicos e físicos. Softwares são elaborados para travar as tentativas de alterações dos resultados finais. Na história do sistema não existiu nenhum registro de fraude no sistema. Fato inusitado aconteceu ao final de 2011, quando o TSE desafiou os hackers de todo o país a violar os resultados de qualquer urna eletrônica. Após semanas de tentativas nenhum ataque logrou em êxito. Porém, ainda existem as pessoas que desconfiem no nível de proteção nas urnas eletrônicas. Jorge Stolfi, doutor em ciência da comunicação pela Unicamp, afirma que as evidências dos ataques externos estão seguras no sentido de não acontecer violação. Porém, não exista quem garante que na parte interna o sistema é perfeito, entre as empresas terceirizadas e contratadas pela administração da Justiça Eleitoral que fabricam ou realização as operações. O TSE rebate a desconfiança alegando que o fato não seria possível por causa da quantidade de trabalhadores que participam de cada etapa do processo produtivo. Os custos relacionados com a quebra de segurança são aumentados. No entanto desde o ano de 2014 há Leis que determinam a necessidade das urnas imprimirem votos no sentido de existir eventual recontagem, representando assim segurança adicional aos críticos da tecnologia das urnas eletrônicas. No final do horário das eleições os mesários e primeiros-secretários da mesa fazem a impressão e assinam, comprovando a originalidade do documento.

Ataques Hackers e Urnas Eletrônicas

Ataques Hackers e Urnas Eletrônicas

Urnas Eletrônicas: Exemplo Mundial

Independente da crítica forte ao sistema, o processo eleitoral em terras nacionais representa referência no mundo em consequência da agilidade na realização da contagem dos votos e divulgação dos resultados. Segurança do sistema e tecnologia na informatização são dois pontos positivos apontados por especialistas da crítica especializada. No ano de 2012 foram 501.923 urnas eletrônicas distribuídas nas eleições municipais, com registro de uma unidade roubada no Estado de São Paulo. Quase 138 milhões de brasileiros tiveram a oportunidade de participar do processo de voto direto. Parte dos eleitores participarem pela primeira vez utilizando urna do tipo biométrica via impressões polegares.

A respetiva tecnologia torna o processo eleitoral mais seguro, visto que não existem falsificações das digitais. Outra vantagem considerável está no leitor biométrico com a capacidade de informatizar o procedimento operacional.  As liberações não são acionadas por mesários após a inserção dos números compostos no título de eleitor, mas sim de acordo com as impressões digitais do eleitor. Urnas estão preparadas para o reconhecimento, verificação e identificação. Este tipo de tecnologia foi utilizado pela primeira vez nas eleições municipais do ano de 2008. Após dois anos, sessenta cidades em 23 estados contaram com os serviços das urnas biométricas. No ano de 2012 foram quase oito milhões de eleitores em 24 federações que utilizaram a tecnologia nas eleições municipais.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologias

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