O novo título da aclamada série de tiro lançada pela Ubisoft em 2001 está repleto de novidades e efeitos de encher os olhos. O game com lançamento previsto para o final desse ano de 2010 vem com uma cara nova, paisagens diversificadas e um arsenal hi-tech para ninguém botar defeito.
Só faltou armas tocando mp3
Ghost Recon Future Soldier aposta em cenários de guerra futuristas, assim como seus dois antecessores: Ghost Recon Advenced Warfight 1 e 2. A principal diferença entre o novo jogo e seus irmãos mais velhos é que agora o México deixa de ser o cenário principal do jogo. Os soldados se tornaram muito mais versáteis, para não dizer superpoderosos no novo game.
Cada um dos ghosts da sua equipe carrega equipamento suficiente para vencer um exercito inteiro sozinho. E tudo isso graças a um novo sistema de exoesqueleto artificial montando no corpo do soldado, permitindo-lhe carregar mais e mais peso e ainda fazer verdadeiras acrobacias para pular obstáculos ou acertar inimigos com golpes de Krav Magá.
A arte de combate corporal criada na década de 1930 na Tchecoslováquia como forma de defesa para a população local contra os nazistas alcançou de vez os recentes títulos da Ubisoft. Sam Fisher também está na lista dos adeptos do Krav Magá em Splinter Cell Conviction. Em Future Soldier você ficará impressionado com os movimentos cinematográficos dos ghosts no campo de batalha.
As armas são outro ponto forte do título que conta com classes de soldados bastante distintas e com armamentos diferenciados para cada classe. Há três classes principais de soldados: a classe Commando usa como arma principal um rifle que pode ser modificado com peças para acompanhar seu estilo de combate, além de um lança foguetes bastante “portátil” em suas medidas reduzidas, mas de um poder de fogo impressionante;
há ainda os Enginners com mais parafernália eletrônica que um geek da série The Big Bang Theory; e por último, mas não menos importante, os Recon, os queridinhos de Ghost Recon, contando com um sistema de camuflagem que beira a invisibilidade.
Multiplayer também tem sua vez
Acompanhando a mais nova regra do mundo dos videogames onde ninguém mais quer jogar sozinho, mesmo que para isso seja preciso jogar com estranhos de qualquer parte do mundo que também não tem amigos, está o modo multiplayer de Ghost Recon Future Soldier.
A Ubisoft fez realmente de tudo para tornar o modo multiplayer de fato um modo de cooperação, e não um “cada um por si” como acontece em vários jogos de tiro. Os jogadores podem compartilhar as habilidades e armamentos especiais de cada classe com seus seguidores, além de seguir companheiros com o toque de um botão. É possível, por exemplo, ser da classe Commando e ser camuflado como um Recon por estar seguindo um deles. Está certo que esse tipo de coisa beira o faz de conta pela sua falta de realidade, mas não dá pra negar que é muito mais divertido assim.
É possível também jogar com os Drones, os simpáticos robôs teleguiados de Ghot Recon Advenced Warfight 2, como uma quarta classe de soldados. É preciso se acostumar com os controles mais limitados na movimentação das máquinas, mas o que você irá perder em esquiva e defesa é compensado em puro poder de fogo.
Ghost Recon está, se não mais interessante, ao menos mais divertido e cheio de cenas de encher os olhos de todo mundo que gosta de uma boa pitada de cenas de cinema nas telas dos videogames. A Ubisoft caprichou nesse título deixando o que a gente sempre gostou nesse jogo ainda melhor, e trazendo mais novidades que prometem deixa-lo impossível de não jogar.
Por Thiago Resende