Desenvolvido Robô Capaz de Desenvolver Emoções

Cientistas de institutos europeus estão melhorando um robô que de acordo com os pesquisadores consegue assimilar emoções humanas, sendo capaz de interagir com seres humanos e até aprender com eles.

Entre os sentimentos que o robô consegue expressar estão alguns tais como medo, tristeza, raiva, orgulho, excitação e felicidade. Além disso ele consegue reagir às emoções das pessoas, ficando triste por exemplo se alguém não lhe dá atenção ou quando não lhe protege em meio a uma situação de stress pela qual esteja passando. A idade simulada no simpático robô que chama Nao é a de um bebê de apenas 2 anos.

Nao, o robô emotivo

Desenvolvido Robô Capaz de Desenvolver Emoções

Desenvolvido Robô Capaz de Desenvolver Emoções

A diferença entre Nao e os outros robôs que já foram criados é a sua capacidade de assimilar e expressar emoções. Além disso, consegue interpretar o que as pessoas estão sentindo e assim saber como interagir com elas de acordo com o sentimento identificado.

O objetivo por trás do experimento é poder usar o robô como acompanhante em hospitais que tratam crianças com diabetes. Durante o período de tratamento uma companhia as ajuda a reagir melhor ao tratamento.

As emoções que o robô reproduz são demonstradas através de gestos bastante comuns às crianças de 2 anos. Quando ele está alegre, por exemplo, ele pede um abraço para a pessoa que estiver perto erguendo os braços e levantando a cabeça, demonstrando sua felicidade. Mas quando está triste, fica cabisbaixo e com uma postura contraída.

Para programar

Cientistas

Cientistas

Para programar Nao os cientistas estudaram o comportamento de bebês humanos e também de chimpanzés. Assim como bebês de verdade, Nao também acaba se afeiçoando mais a um dos adultos que cuidam dele, conseguindo criar laços afetivos.

Para decidir de qual dos seus “pais” Nao vai gostar mais, ele interpreta o humor e as ações executadas pelas pessoas. Aquelas ações que forem mais adequadas ao seu aprendizado e à sua personalidade vai ser a preferida de Nao. E o laço afetivo é importante para o robô: quanto mais próximo ele se tornar de alguém mais ele aprenderá, e mais ele acabará gostando dessa pessoa.

Equipe da pesquisa

Projeto

Projeto

A equipe responsável pelo projeto é liderada por Lola Cañamero, especialista da computação da Universidade de Hertfordshire, situada na Inglaterra. Outras faculdades estão colaborando com o projeto, assim como empresas do segmento de robótica localizadas no continente europeu. O projeto recebeu o nome de Feelix Growing, que é um anagrama formado pela combinação das palavras “feel” (sentir), ”interact” (interagir) e “Express” (expressar).

Este conjunto de características foi pensado para que o robô não seja um mero acompanhante da criança em tratamento, mas possa ser parte dele, ajudando no bem estar emocional da criança e ajudando-a a passar pelo difícil tratamento da diabetes.

Neto

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologia Móvel

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