Quanto O Uber Cobra Do Motorista? Qual A Porcentagem?

Atualmente, a humanidade está passando por uma verdadeira ressignificação em suas culturas: antigamente, ter um automóvel significava independência, influência, poder e riqueza. Muitas pessoas queriam ter veículos para poderem se deslocar de um lado para outro com mais confortável, bem como, também, mostrar às demais pessoas que, em se tratando de financeiro, estava indo muito bem, obrigado.

Vale a pena lembrar que os veículos começaram a ser produzidos em massa no início do século XX, no qual o engenheiro Henry Ford criou artimanhas que barateavam o preço do veículo, fazendo com que várias classes sociais pudessem ter acesso a esse tipo de comodidade. A partir dos anos 1980, cientistas passaram a alertar dos problemas em relação à emissão de gases poluentes que, entre outras coisas, poderia comprometer seriamente a atmosfera, bem como, também, os seres vivos.

Henry Ford

Henry Ford

E, atualmente, a tendência é que os governos aprovem medidas mais duras, como o fim do uso do motor à combustão, para dar lugar a motores menos poluentes, sendo o motor elétrico forte candidato para substituir os motores atuais. Mais do que isso, as pessoas estão notando que a vida pode seguir muito bem o seu caminho sem a necessidade de ter um carro por perto. Isso se dá por conta da aparição de diversos serviços de transporte por aplicativo, que, além de fazer frente aos tradicionais táxis possuem um valor bastante acessível, o que aumenta ainda mais a comodidade das pessoas, principalmente dos grandes centros, onde problemas como congestionamento é um fato para fazer com que muita gente desista de ter um veículo nesses lugares.

A empresa pioneira nesse sentido e a mais conhecida é a estadunidense Uber. Aqui, você vai conhecer um pouco mais da história da empresa, bem como, também, descobrirá como é a relação do motorista com a companhia. Confira:

A Uber

A UBER nada mais é do que uma empresa especializada na prestação de serviços de transporte, na qual pode ser encontrada em, praticamente, todo o planeta. Tendo sede nos Estados Unidos, o funcionamento da Uber baseia-se em credenciar motoristas que possam trabalhar como táxis para a empresa, no qual ele pode ser contactado diretamente pelo aplicativo disponibilizado pelos celulares.

Funcionamento

Funciona da seguinte maneira: o motorista, que possuí CNH e um automóvel, se inscreve na empresa por meio do seu site ou do aplicativo. Assim, a Uber faz uma pré-seleção e, assim que houver a aprovação, o motorista passa a ser um credenciado da companhia. A partir do momento que o motorista começa a prestar seus serviços em nome da companhia, ela passa a conectar os passageiros a até esses condutores.

O cliente que desejar um transporte até um determinado lugar pode abrir o aplicativo, colocar o seu destino e, se algum motorista estiver perto, este já responde ao chamado, indo imediatamente mediante o pagamento, que é realizado por meio de cartão, não se aceitando dinheiro em espécie. Uma facilidade em se tratando de Uber e táxi é que o valor da corrida já fica especificado no momento que você coloca o seu endereço de destino, sem nenhum adicional mais tarde. Ou seja, você fica sabendo do preço e já paga no mesmo instante, tendo uma comodidade sem igual.

Logo que o motorista o deixa em seu lugar, irá aparecer uma notificação para que você avalie como foi a sua viagem com esse motorista, sendo uma avaliação que vai de uma a cinco estrelas, já dando para imaginar como será a classificação: uma estrela significa que o cliente está muito insatisfeito; cinco estrelas significa que o cliente está radiante em satisfação.

E, assim, os motoristas mais qualificados, isto é, que conseguirem reunir maior número de estrelas boas nas avaliações começam a aparecer no ranking da UBER como destaque e, por consequência, começam a ter uma maior visibilidade (sendo assim, mais propensos a angariarem clientes).

Mas como é que a UBER paga os motoristas que trabalham para ela?

O Pagamento da UBER aos Motoristas

Basicamente, para manter as suas operações (e o seu lucro, obviamente), a UBER pega uma porcentagem, que equivalia de 20% a 25% do valor da corrida em relação às viagens feitas pelos clientes que utilizarem o aplicativo. Ou seja, a partir do momento que o passageiro transfere o dinheiro para a UBER, esta repassa aos seus motoristas já descontando a porcentagem que foi acordada quando o motorista começar a prestar os seus serviços à empresa. Diferente de outras companhias, a UBER não mantém uma relação empregatícia com o motorista. Ou seja, tudo o que é utilizado por ele vem do seu próprio bolso, desde a gasolina até a manutenção deste veículo. Isso, inclusive, vem sendo alvo de intenso debate por parte dos governos, principalmente do Brasil.

Assim que o serviço desembarcou no país, em 2016, uma onda de protestos (muitas vezes violentos) por parte dos taxistas contra os motoristas da UBER desencadeou uma discussão a nível político, que estudava algum tipo de regulamentação a esse tipo de serviço, argumentando que os taxistas pagavam impostos, coisa que a UBER não fazia por aqui. E, por conta disso, a regulamentação está sendo aplicada ao serviço, no qual o mesmo protestou, afirmando que, se a regulamentação de fato ocorresse, as operações do mesmo no país se tornariam inviáveis.

UBER: Deve Ser Regulamentada?

UBER

UBER

Mas, mais do que a regulamentação do serviço, muitas pessoas discutem sobre como o UBER deve ter o vínculo empregatício dos motoristas reconhecido. Isso é dito através dos preços mais baixos em comparação com outros serviços, bem como também no desconto de uma porcentagem em cada viagem realizada pelo motorista se esta for conseguida por meio do aplicativo. Mas, pense só: uma viagem que possa custar apenas 5 reais, mesmo que a porcentagem da UBER for pouca, o valor descontado já será bastante impactante, não é verdade? Nesse ponto, a empresa decidiu mudar o seu modelo de negócio por aqui, passando a cobrar uma taxa flutuante de acordo com a distância da viagem percorrida.

Outro ponto a ser discutido é a não responsabilidade da UBER sobre o trabalho executado pelo motorista. Ou seja, se ele sofrer um acidente durante o percurso, bem como, também,  ter o carro danificado por alguma viagem realizada, a empresa se isenta da responsabilidade, sobrando para o próprio motorista arcar com essas consequências. Porém, essa é uma discussão bastante profunda que irá render muito.

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologia Móvel

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