Cientistas Criam Tinta Que Mata Superbactérias

Uma Nova Descoberta!

Cientistas do Instituto Politécnico Rensselaer, localizado nos Estados Unidos, desenvolveram uma espécie de revestimento composto em nanoescala que é capaz de erradicar a MRSA (sigla em inglês para Methicillin Resistant Staphylococcus aureus).

Bactérias

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Durante os testes realizados em laboratório os pesquisadores conseguiram eliminar 100% da bactéria MRSA concentrada em uma solução. O melhor é que o tempo de ação foi curto: foram necessários apenas 20 minutos de contato entre a solução com a bactéria e uma superfície previamente pintada com látex misturado ao nanorrevestimento.

Desenvolvimento da Tinta

Cientistas

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Para desenvolver o super revestimento os cientistas usaram técnicas de nanotecnologia em conjunto com uma enzima encontrada na natureza, e o resultado foi uma tinta com a capacidade de eliminar uma temida super bactéria que resiste a vários antibióticos e que vem causando pavor ao infectar vários hospitais ao redor do planeta.

Os cientistas destacam que a tinta poderá ser aplicada em diversas superfícies e materiais do ambiente hospitalar, como as paredes, teto, móveis, instrumentos cirúrgicos e até roupas que os profissionais de saúde tenham que usar.

Assim, a super bactéria não só será eliminada se estiver no ambiente como também serão evitadas outras formas de contágio.

Segundo os pesquisadores a superfície do revestimento criado contém uma enzima que oferece segurança pois aparentemente ela não desenvolve resistência, além de não vazar para o meio ambiente e não ficar entupida com restos celulares. A bactéria MRSA simplesmente morre após entrar em contato com alguma superfície que contenha o revestimento.

No entanto, novos testes devem ser realizados para verificar se a superfície realmente não desenvolve resistência e é segura para uso.

Revestimento Feito Com Nanotubos e Enzimas

Enzimas

Enzimas

O material do qual é feito o revestimento foi feito com nanotubos de carbono e lisostafina, que é uma enzima natural encontrado em cepas não patogênicas de bactérias do tipo Staph, que se defendem das bactérias do tipo Staphylococcus aureus, entre elas a MRSA.

Para ligar essas enzimas os pesquisadores usaram uma cadeia composta por polímero flexível. Essa estrutura torna as enzimas mais letais para as bactérias MRSA.

O material resultante é uma espécie de tinta que pode ser misturada a qualquer acabamento. Os testes foram realizados usando tinta látex comum, usada para aplicação em paredes.

Outra vantagem do revestimento é que ele não é tóxico para humanos e outros animais, apenas para as bactérias MRSA. Como ela não sofre lixiviação (não libera as substancias químicas no decorrer do tempo) a tinta é segura.

Como o revestimento não fica entupido com bactérias mortas, a superfície pode ser lavada várias vezes sem que perca a eficiência ao combater a MRSA.

O revestimento não é perigoso para outras bactérias, pois a enzima utilizada só é letal contra a MRSA.

por: Neto

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