Um Navegador
A guerra entre os navegadores não é lugar para os pequenos. Alguns softwares aparecem na rede e, com a mesma rapidez com que surgem, somem da face da Terra e caem no esquecimento. Não é bem o caso do Google Chrome.
O navegador do Google entrou num mundo de gigantes e, ao que parece, chegou para ficar. Hoje em sua sétima versão, o navegador cada vez mais consolida a parcela do mercado que conquistou e de quebra traz mais adeptos para sua causa.
Nem Tão Novo Assim
Provavelmente quem tem o Google Chrome sequer perceberá que seu navegador passou por uma atualização. Assim como as demais correções que surgem eventualmente para o browser do Google, a migração para a versão mais recente é silenciosa e não necessita da intervenção do usuário.
Para completar o estado de anonimato, a nova versão do navegador não conta com mudanças visuais. Os trunfos da nova versão estão em seu interior e não na estética. Portanto, depois que a atualização é feita, o usuário não tem como perceber a diferença entre a nova versão e a antiga.
Assim como o ritmo do lançamento de novos produtos eletrônicos e programas de computador, a atualização dos navegadores ocorre freneticamente. O Mozila Firefox e o Google Chrome lideram entre os navegadores que mais lançam inovações.
Entre extensões e possibilidades de personalizações, as novidades nesses navegadores beiram desde utilidades bastante interessantes até recursos praticamente inúteis que só servem para divertir os usuários. Embora não pareça nova, a sétima versão do Google Chrome conta com mudanças que o preparam para a nova geração de navegadores.
A Nova Geração Já Esta Aí
A atualização do suporte ao HTML5 — novo padrão de programação para internet que permite a implementação de recursos de mídia nas páginas sem a necessidade de plug-ins de terceiros, como o Flash Player para vídeos —, já presente na versão anterior, só serviu para reafirmar a vanguarda do navegador do Google entre os novos padrões de internet.
O novo Google Chrome traz também uma série de correções de segurança e de desempenho, além de um novo motor Javascript que promete fazer com que as páginas sejam processadas até 50% mais rápido que na versão anterior. Alguns sites da web chegaram a afirmar que o navegador estaria 60 vezes mais veloz que anteriormente no processamento de informações de páginas da internet.
A sonhada aceleração de gráficos usando placa de vídeo é que parece ter ficado de fora da atualização do Google Chrome. O recurso caiu nas graças dos usuários desde os bombásticos anúncios feitos pela Microsoft, com seu Internet Explorer 9, e pela Mozila.
Não consta na lista de melhorias do software em nenhum site, nem mesmo na página oficial de download do Google Chrome que o recurso tenha saído da versão de testes para a versão final. Parece que teremos que esperar um pouco mais por isso.
Por Thiago Resende