Ciber-Ataques

O alcance dos ciberataques está cada vez maior e já pode fazer com que algumas nações fiquem a mercê de grupos de hackers que com códigos maliciosos colocam suas defesas vulneráveis e causam transtornos gigantescos. As consequências estão ficando mais sérias e contextualizadas na realidade. As ferramentas tecnológicas quando usadas com má intenção podem acarretar em vulnerabilidade de bases nucleares, panes governamentais, acesso a dados de bancos entre outros.

Os ataques virtuais de alguns anos atrás se caracterizam por tirar sites de empresas ou governos do ar por algum tempo, algo que se pensarmos não tinha uma gravidade tão relevante. Hoje em dia a realidade está mais complicada haja vista que é possível ter controle remoto de sistemas que podem acarretar em situações de pânico. Os ciberataques estão mais perigosos. Continue lendo para entender um pouco melhor porque esses ataques ameaçam a paz entre os países.

Malware Stuxnet

No ano de 2010 foi descoberta a existência de um malware chamado de Stuxnet que é considerado um dos códigos maliciosos mais perigosos já criados. No livro “Confront and Conceal: Obama’s Secret Wars and Surprising Use of American Power” (“Confronto e Dissimulação: Guerras Secretas de Obama e o Surpreendente Uso do Poder Americano”), o jornalista David Sanger, do The New York Times, falou a respeito de como esse código ajudou o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em conjunto com o estado de Israel a combater o desenvolvimento do programa nuclear do Irã.

Ciber-Ataques

Ciber-Ataques

O início dessa operação secreta que era chamada de “Jogos Olímpicos” se deu no governo de George W. Bush, contudo, Obama mesmo tomando conhecimento não a encerrou. Após apenas algumas semanas do vírus Stuxnet ser liberado na internet cerca de 5 mil centrífugas iranianas da usina de enriquecimento de urânio de Natanz foram afetadas.

Flame

Não é possível estimar quantos códigos maliciosos estão em uso ou sendo desenvolvidos nesse momento para atuar como ciberarmas. Outro exemplo que demonstra o poder ofensivo que os ciberataques podem ter é o malware Flame que foi identificado por uma empresa de segurança da Rússia. O vírus tem a capacidade de ativar câmeras e microfones de computadores para realizar espionagem e gravação de conversas.

Além disso, o Flame ainda tem a capacidade de roubar e apagar dados e até mesmo identificar vulnerabilidades em sistemas de segurança desativando-os. Observando algumas semelhanças curiosas entre o Stuxnet e o Flame especialistas acreditam que os dois vírus foram criados pela mesma pessoa ou pessoas. Enquanto o primeiro foi usado para danificar centrífugas de enriquecimento de urânio, o segundo teve como seu alvo a indústria petrolífera, também do Irã, situada no Golfo Pérsico.

Imune a Antivírus

Ilustração Com Vários Antivírus

Ilustração Com Vários Antivírus

Esses dois malwares nos fazem pensar a respeito da questão da vulnerabilidade a que estamos expostos haja vista que tanto o Flame como o Stuxnet se mostraram não-detectáveis por antivírus. O que fez com esses dois vírus fossem descobertos foi o fato deles terem chegado a rede, se tivessem ficado restritos somente aos sistemas que tinham como alvo talvez nunca tivessem sido detectados. O grande problema do uso de malwares como esses para ciberataques é demonstrar que não há sistema de segurança que não possa ser corrompido.

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Categoria(s) do artigo:
Internet

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