A internet é um mundo a parte do nosso mundo cotidiano. Isso porque, tudo o que se pode imaginar é praticamente possível de se encontrar na grande rede. Desde notícias atualizadas de um lugar a até receitas incrementadas de miojo, a internet é um local onde todos os países podem se conectar e trocar informações, curiosidades, cultura, entre muitas outras coisas.
Pode-se dizer que o boom da internet ocorreu nos finais da década de 2000, e se intensificou em 2010 para frente, com a popularização dos computadores e dos smartphones, celulares que possuem conexão integrada com a internet, e que vem se aprimorando com o passar dos anos.
Hoje, já se discute o “substituto” da internet, mas, enquanto ele não chega, vai se aprimorando a grande rede, para que ela se torne cada vez mais o centro multimídia de todas as pessoas. Além de melhorar os seus serviços, a internet procura também, cada vez mais, melhorar seus quesitos de segurança e neutralidade.
Como já dito, um dos grandes responsáveis pela popularização da internet foi, justamente, o smartphone. Para que ele consiga se conectar com a grande rede, é necessário que ele tenha um plano de dados com a operadora de telefonia ou se conecte a uma rede wi-fi. E a segurança do wi-fi é o alvo do nosso artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre essa útil ferramenta lançada para facilitar o acesso não só a smartphones, mas também, a notebooks e a outros equipamentos computacionais. Vamos lá?
O Wi Fi
O Wi Fi é, como muitos não sabem, uma marca registrada, de propriedade da Wi fi Alliance. Sua utilização está relegada aos produtos que estejam certificados e que façam parte da rede local sem fios – a conhecida WLAN- no padrão IEEE 802.11. No entanto, apesar do nome correto ser rede sem fio, muitas pessoas passaram, por casualidade, a chamar a internet sem fio simplesmente de “Wi-Fi”. Isso pode ser percebido em bares ou estabelecimentos que oferecem a conexão de internet de maneira gratuita. Nesses locais, geralmente, costuma-se ter um aviso dizendo: “Wi-Fi”.
Um fato que torna o Wi-Fi bastante interessante é o fato de sua fácil instalação e baixo preço dos equipamentos, aliado com a não necessidade de permissão para que a frequência opere, não tendo problema, portanto, com órgãos especializados em regular frequências (em Hertz).
Para que o uso da internet por meio do roteador – que é o nome do equipamento que transforma a internet em ondas eletromagnéticas para chegarem aos equipamentos receptores- é necessário que haja um modem, que recebe a internet por meio de cabos, conectar o roteador ao modem, configurá-lo por meio do PC onde o modem está conectado e, assim, poder usufruir do sinal sem fio. Deve-se lembrar, também, que cada roteador tem uma especificação sobre qual é a distância que o sinal emitido pela antena do roteador consegue alcançar. Locais que possuam muitas paredes ou outros obstáculos tendem a fazer com que o roteador não propicie um sinal de qualidade. Geralmente, nas casas, o roteador fica localizado no quarto e, por conta dos vários obstáculos, o sinal pode estar comprometido em um cômodo extremo da casa, como, por exemplo, a sala ou cozinha.
O uso de aparelhos que emitem Wi-Fi não gera custo nenhum ao usuário, como já foi mencionado anteriormente; entretanto, é necessário que o equipamento esteja certificado pelos órgãos reguladores para funcionar dentro da lei.
A Segurança nas Redes Wi-Fi
Com a proliferação de roteadores e redes Wi Fi por todos os lugares, tanto em locais particulares como público, questões como a segurança da rede oferecida vieram a tona, e tem tirado o sono de várias pessoas preocupadas com a segurança de seus dados online.
Como mencionado no início do artigo, muitos estabelecimentos oferecem, para maior comodidade dos clientes e, claro, para atrair maior clientela, internet grátis por meio do Wi-Fi. E, como se deve imaginar, por se tratar de uma rede, digamos, pública, muitas pessoas tem acesso aos sinais emitidos pelo aparelho roteador. E, como sabemos, os ataques cibernéticos estão ocorrendo, cada vez mais, com maior intensidade e também com maior complexidade.
Por conta de ser pública e, praticamente, qualquer pessoa poder utilizar a rede, a mesma pode ser “tomada” em benefício de terceiros, podendo ocorrer roubo de dados das mais variadas contas de celular. Por conta desse risco, muitos estabelecimentos decidem deixar restrito o uso do Wi-Fi somente por clientes.
Confira, agora, algumas dicas para se prevenir enquanto usa uma rede de Wi-Fi pública:
-Ao usar a rede de internet pública, evite realizar transações bancárias, pois pessoas mal intencionadas podem roubar seus dados à distância utilizando somente o seu próprio celular e sua conta. Prefira realizar tais operações em locais que você julga ser mais seguro, como a rede de internet de sua residência.
-Ao acessar a internet, verifique se as conexões feitas pelo smartphone são confiáveis, evitando, assim, possíveis problemas posteriores como infecção por vírus ou roubo de dados. Para perceber isso, basta ver se, no alto do navegador utilizado para pesquisa, existe um pequeno cadeado. Se existir, é sinal de que aquele site é seguro.
-Pode parecer bobeira, mas manter o sistema operacional de seu computador ou celular sempre atualizado é uma ótima maneira para fazer com que seus dados sejam protegidos. Utilizar um antivírus também é bastante recomendado.
-Verificar, também, se a rede de wi-fi a qual você está conectado é legítima. Isso porque, há várias maneiras para que o roubo de dados aconteça; até mesmo, por meio de redes de wi-fi falsas. Nomes sedutores como “Wi-fi livre”, por exemplo, são armadilhas nas quais muitas pessoas acabam caindo. Portanto, verificar a procedência do sinal de internet é importante.
-Ao sair, lembre-se da necessidade de desconectar de todas as suas contas, além de “esquecer” a rede de internet a qual usava. Se, por um acaso, alguma conta não for desconectada, corre-se o risco que terceiros acessem os dados remotamente, podendo haver o roubo de tais dados e, por consequência, trazer transtornos e outros problemas de maior gravidade.
