Lev com Luz ou Kindle Paperwhite?

Ler um livro está virando uma atividade cada vez mais remota nos últimos tempos. E isso é um grande obstáculo segundo pesquisadores e professores, já que, com uma crescente perda de interesse por conta das novas tecnologias que estão permeando a vida das pessoas hoje: smartphones, computadores, tablets, jogos eletrônicos, entre outros, que estão canalizando a atenção (principalmente dos jovens) para essas novas tendências.

Mas isso não significa, necessariamente, a morte do livro. Isso pode ser interpretado como uma oportunidade para se reinventar o modo de ler: a utilização da tecnologia       para cativar essas pessoas a se interessarem, novamente, pela leitura. E, com o lançamento dos tablets e smartphones, cresceram o número de editoras e lojas de livros que passaram a oferecer os livros como mídia digital – ou seja, disponibilizando as publicações por meio de downloads. Muitas lojas começaram a creditar, além do avanço da tecnologia, a preocupação ambiental, já que a impressão e a disponibilização dos papeis para esse fim tem um grande impacto ambiental. Ou seja, é a união da modernidade com a sustentabilidade, gerando um novo nicho de mercado.

Hoje, é bem possível que as pessoas optem por comprar esses dispositivos eletrônicos para que possam ter uma central multimídia completa a seu dispor. Ou seja, podem utilizar para ler, para ouvir música, para acessar as redes sociais, para verem fotos, enfim. Uma infinidade de coisas. No entanto, muita gente acaba preferindo as mídias impressas, porque acusam os displays de tablets e outros periféricos de serem muito cansativos à vista. E, foi observado que, aí também residia uma oportunidade de angariar cada vez mais leitores para as mídias digitais. Atentos aos anseios dos consumidores, foram criadas telas capazes de reproduzir, fielmente, uma página de livro, mas tendo as atribuições de um dispositivo com tela touch. O Kindle, lançado pela Amazon, é um exemplo disso, sendo um modelo bastante procurado. Além disso, existe também o Lev, que, possuindo luzes retro iluminadoras, permite uma melhor visualização dos arquivos. E, aqui, você vai conferir um pouco mais sobre essa tecnologia, bem como algumas informações que podem te ajudar a decidir por um Kindle ou por um Lev. Confira:

Kindle x Lev

O Kindle foi lançado pela gigante estadunidense Amazon em 2007, sendo um e-reaver que seria uma verdadeira febre nos anos seguintes. Na época, o seu preço era considerado alto, custando quase 400 dólares, o que, hoje, corresponde ao preço de um celular de última geração. Há 11 anos, o Kindle oferecia ao usuário 256MB de armazenamento, sendo que apenas uma parte dela estava disponível aos usuários. Mas, uma coisa boa era que o aparelho permitia a inserção de um cartão SD para aumentar a memória. Naquela época, porém, os títulos digitais eram praticamente escassos, o que não se justificava, na época, a compra do aparelho, mas que serviu, logicamente, como um pioneiro para o que ainda estava por vir.

Em 2009, foi lançada a versão Kindle 2, com diversos aprimoramentos, mas a retirada da entrada para cartão SD foi uma verdadeira polêmica entre os entusiastas da marca. No entanto, ouve um incremento de memória, saltando para 2GB, o que poderia ser usado pelo usuário cerca de 1.4GB.  Uma das mudanças sofridas de um aparelho para o outro foi o preço: passou de 399 para 299 dólares e, com o passar do tempo o preço do aparelhinho só sofreu decaídas de preço.

Hoje, é uma referência quando se fala em leitores de mídia digital, sendo que a procura por aparelhos do tipo cresceu muito em poucos anos.

O Lev, por sua vez, foi uma iniciativa da Saraiva para competir com a Amazon.  Lançado em 2014, veio em duas versões: o modelo básico, sem a luz e o modelo mais completo, esse com luz integrada para iluminar a tela em caso de falta de luz ambiente. Assim como o Kindle, veio para tentar aproximar os leitores ainda mais da tecnologia, e o Lev veio tomar uma fatia de mercado que, até 2014, estava sendo dominada em maior número pela Amazon.

Os diferenciais de um e de outro são muitos, e tentaremos lista-los a seguir.

Em se tratando de bateria, ambos ficam empatados. Isso porque, ambos os modelos estão equipados com uma bateria que promete oferecer semanas de uso sem precisar se conectar a uma fonte de alimentação.

Em se tratando de acervo, pode haver aí uma preferência ou pelo modelo da Amazon ou pelo modelo da Saraiva. Isso porque, a Saraiva disponibiliza, em primeira mão, os lançamentos em português da mídia impressa para a digital. Mas, em se tratando de uma biblioteca mais ampla, com diversos lançamentos em inglês, a Amazon sai na frente. Ou seja, a sua compra só se justificará baseado nas suas expectativas.

Em se tratando de hardware, o Kindle sai na frente: sua experiência de uso é muito mais natural e efetiva no modelo da Amazon do que no modelo disponibilizado pela Saraiva, embora o Lev ofereça o recurso do multi-toque, ou seja, a tela reconhece mais de um toque na tela, o que permitir a aproximação dos textos, de imagens, enfim. No entanto, o conjunto geral experiência de uso + hardware dão o prêmio ao e-reaver da Amazon.

Em se tratando de armazenamento, o Lev ganha disparado do modelo da Amazon. O leve tem saída para cartão SD que pode aumentar e muito a sua memória, para armazenar milhares de livros. A versão mais básica do Kindle, por exemplo, tem apenas 4GB de memória, e não aceita a inclusão de cartão SD para aumentar essa memória. No entanto, a compra do Kindle não pode ser pautada somente no armazenamento, pois, apesar de parecer pequena, essa quantidade de memória pode armazenar o equivalente a duas mil publicações.

Em termo de recursos, o Kindle sai na frente por conta da facilidade que o leitor se tem ao usar ferramentas para auxiliar na leitura, coisa que, com o Lev, é mais complicado de se fazer. Para se digitar um texto, por exemplo, precisa-se de muitos passos do Lev, e quase nenhum no Kindle.

O importante é colocar suas prioridades na hora da compra, para não se arrepender mais tarde.

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Categoria(s) do artigo:
Eletrônicos

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