Nós já sabemos o quão é importante para nós a leitura, dos mais diversos tipos de temas, do romance à ficção científica, por exemplo. E, por mais que possa parecer chato em um primeiro momento, a leitura faz com que possamos engrandecer como pessoa, além de melhorar e muito os nossos modos de falar e ouvir o que o outro tem a nos dizer.
E isso não é nem a ponta do Iceberg. Com os livros, era possível deixar registrada a história de um povo, bem como, a vivência, os sofrimentos, as alegrias e decepções que poderiam ser transformadas em um ótimo enredo e, a partir desse enredo, ser utilizado como inspiração para a confecção de um livro.
Como muitos já devem imaginar, os livros começaram a sair realmente “do papel” com a invenção da escrita, algo que se deu há, pelo menos, cinco mil anos atrás. Com tais inscrições iniciais, por exemplo, era possível determinar como certos povos viviam, além, também, de deixar aberto para as gerações que iriam vir os ensinamentos sobre a vida e o cotidiano daquela época.
Hoje, os livros ainda têm uma tremenda importância na formação educacional e cultural das pessoas, sendo que isso acontece quase que diariamente nas escolas e demais instituições de ensino, bem como em casa. No entanto, o modo de ler um livro vem mudando a passos bastante largos.
Há 20 anos, era impensável a troca de um livro físico, com capa dura e páginas de papel, por um dispositivo minúsculo que pudesse mostrar não somente um livro, mas vários deles sem acumular muitos livros. E, hoje, isso é mais do que possível, com os leitores de mídias digitais: os famosos livros eletrônicos.
Essa tendência surgiu no início dos anos 2000, quando a Amazon, pioneira na distribuição de mercadorias via internet fundada por Jeff Bezos, decidiu que o futuro da literatura estava em suas mãos. E, assim, investiu na pesquisa e no desenvolvimento de um aparelho que pudesse reproduzir as características de um livro qualquer, mas que pudesse acrescer a tecnologia nisso. Dessa combinação, resultou-se em um aparelho que recebeu o nome de “Kindle”: um e-reader que prometia reunir milhares de títulos em uma biblioteca que poderia ser acessada de qualquer lugar, além de dispor, também, de uma loja virtual onde se poderia adquirir os volumes. Uma das maiores inovações do aparelho é, sem dúvida, a sua tela, que remete a uma página de livro, bastante fidedigna. Muitas pessoas, inclusive, rebatem o uso do e-reader pois acreditam que um tablet tem a mesma função. Entretanto, essa tela é bastante diferente da que é empregada em tablets, sendo muito mais prazerosa a leitura feita por ela.
E, assim, o Kindle surgiu meio tímido inicialmente e, hoje, é um dos líderes de venda quando se trata de e-readers. Além de uma qualidade impecável, o grande portfólio da Amazon garante que o modelo se mantenha atual por muitos e muitos anos.
Outras concorrentes, percebendo o sucesso que o livro digital estava fazendo, arregaçou as mangas e começou a pesquisar e desenvolver um aparelho parecido ao da gigante estadunidense. A Saraiva, que é uma das maiores distribuidoras de livros do Brasil, decidiu não ficar atrás e lançou no mercado o seu e-reader, que é chamado de Lev e que, assim como o modelo da Amazon, também é bastante requisitado no comércio das mídias digitais.
Quando o modelo da Saraiva chegou às prateleiras brasileiras, a empresa tentou mostrar a superioridade do aparelho perante o modelo dominante, o Kindle: cobrou os mesmos 299 reais pelo modelo, somente sendo mais caro uma variante do LEV que possuía um leitor embutido que facilitaria na leitura noturna. No entanto, o aparelho pecou um pouco em seu design, já que ele tem umas diferenças bastante pontuais, que faz lembrar, claramente, um tablet, por conta de itens como um botão “home” localizado na parte central da borda debaixo do tablet, botão esse que está adornado com um anel prateado. Além disso, quando você olha o e-book pela primeira vez, ele dá a impressão de ser um pouco desajeitado. Mas nada que vá influir tão negativamente sobre a avaliação final do aparelho.
Mas o design não é somente falhas. A textura na parte de trás do aparelho, emborrachada, permite que ele dê uma pegada bastante satisfatória ao aparelho, sendo um chamativo para aqueles que se consideram “estabanados” ao manusearem um aparelho do tipo.
O software que o LEV oferece não deixa a desejar, com muitas opções para os usuários de esbaldarem. Por exemplo, o LEV permite que você separe os arquivos por gênero. Ou seja, se você precisa ler artigos de sua faculdade, por exemplo, pode ser que criar uma pasta somente para esse gênero pode te auxiliar a ser mais organizado. Além disso, ele também apresenta um modo chamado “Noturno”, onde as letras do texto passam a ser brancas e o fundo da página passa a ser preto, podendo ajudar os olhos a não se cansarem da extenuante leitura.
Um dos problemas detectados no e-reader é a falta de um navegador padrão para a internet, a fim de se poder realizar pesquisas rápidas sobre algo que possa ter em algum livro, mas nada que atrapalhe o desenvolvimento do aparelho.
Outro diferencial do LEV é a presença de um software que possa converter os arquivos PDF’s em arquivos que possam ser lidos com mais tranquilidade, cobrando menos esforço dos olhos: é o PDF Reflow, que reorganiza os documentos e os converte para uma forma mais prazerosa de leitura. Mas atenção: não é com qualquer tipo de arquivo PDF que esse tipo de sistema funciona. Mas, em grande maioria deles, isso é bem possível.
Mas nem tudo são flores. Muitas pessoas relatam os problemas advindos com a inclusão de PDF’s e livros no LEV. Uma forma de abastecer a biblioteca do aparelho é consultando a loja oficial da Saraiva por meio dele, para poder comprar ou ficar sabendo das novidades. E, se caso a intenção é colocar o PDF de algum livro ou documento diretamente no aparelho, veja o vídeo a seguir: