Todos sabem o quão importante é realizarmos a leitura. Seja ela de uma revista, de um artigo ou de um livro, por exemplo, o fato é que ler deve estar sempre em cogitação. Não podemos nos esquecer que a escrita, criada há mais de quatro mil anos pelos fenícios, não foi feita em vão, e por conta disso, devemos honrar essa criação dos deuses. Apesar de a leitura de revistas e de artigos também ser bastante importante, o livro sempre será o maior conteudista, e o que você pode se refugiar em momentos onde seu corpo pede tranquilidade.
Não pense que sempre foi assim. A escrita, na realidade, foi criada para poder facilitar a comunicação entre as pessoas que, naquela época, só eram realizadas através da fala. Com a criação dessa ferramenta, ficou muito mais fácil falar com as outras pessoas, já que, ao invés de guardar informações demais para poder compartilhar com a outra pessoa, pode-se simplesmente escrever as mensagens utilizando códigos onde a pessoa possa interpretar mais tarde ou na hora que ela desejar.
Com o aperfeiçoamento da escrita veio, também, as possiblidades relacionadas com o a necessidade de se registrar o cotidiano das pessoas daquelas épocas. E, com isso, os livros sobre a história dos povos ancestrais começaram a aparecer. Nesse sentido, cada vez mais a intelectualidade humana começou a se aperfeiçoar, fazendo com que as pessoas passassem a escrever não somente sobre a sua própria história, mas, também, utilizar a sua criatividade ao seu favor. Com essa percepção, grandes nomes da literatura surgiram, como o escritor inglês Willian Shakespeare, um dos maiores dramaturgos de todos os tempos.
Enfim, como você pôde perceber, os livros fazem parte de, praticamente, toda a vida dos homens modernos. Mas, ultimamente, a leitura dos livros como conhecemos apresentou uma queda bastante considerável, o que anda assustando muita gente, principalmente pessoas ligadas à área da educação. Isso se dá, basicamente, porque com a queda nos índices de leitura, a probabilidade de isso refletir em desempenhos mais fracos dos alunos na escola é bem alto.
Muito se tem discutido sobre o que pode ter provocado essa debandada das pessoas ao lerem livros. Uma das hipóteses que é considerada é, justamente, a ascensão da tecnologia, principalmente, da internet. Baseado nisso, os pesquisadores buscam meios de fazer com que as pessoas se interessem, novamente, pela leitura.
A Era Digital
No fim dos anos 1990 e idos dos anos 2000, a era digital começou, para valer. Foram muitas as inovações, que ocorreram rapidamente e em um curto espaço de tempo, proporcionando à humanidade uma época tecnológica nunca antes vista na história. Só que, na parte da literatura, parece que isso não tinha tido um avanço significativo, mantendo-se no padrão antigo e, pelo que parecia, isso iria durar para sempre.
Mas, até que um dia, um visionário conhecido como Jeff Bezos, decidiu que era hora de a inovação também entrar e mudar o sistema de leitura do mundo. Como você pode saber, a era digital tinha a premissa de fazer com que a população tivesse acesso a vários tipos de tecnologia, só que sem precisar carregar muita coisa. Com isso, foram criados diversos dispositivos compactos que tinham, por padrão, fazer com que se diminuísse os antigos aparelhos utilizados.
O livro físico, como conhecemos, depende de muitas coisas para acontecer, como o uso de papel para a arte, impressão em papel diferente do que conhecemos, enfim. Vários processos. Bezos pensou se não era mais vantajoso poder construir somente um “livro” e esse livro poder caber muito mais do que apenas uma história?
Com essa ideia em mente, e com muita vontade de colocar a mão na massa, Bezos decidiu criar um dispositivo digital que conseguisse emular a página de um livro e que, também, tivesse uma capacidade gritante para poder acomodar muito mais do que somente um livro. Com isso, foi lançado, na década de 2000, o Kindle, pela Amazon (empresa fundada por Bezos e que é hoje uma das maiores do planeta), que, em outras palavras, inaugurou o conceito de e-reader.
O Kindle
Com o Kindle, era possível baixar uma infinidade de livros, livros esses vendidos pela Amazon em um sistema conectado com a internet. Com uma memória inicial de dois gigabytes, o Kindle tinha capacidade total para armazenar mais de dois mil títulos. Ou seja, não é muito mais prático e cômodo juntar todas as edições dos seus livros em um lugar só, e levar para onde quiser? Pois bem, o conceito de praticidade nunca foi levado tão a sério antes.
Concorrência
Com uma estreia tímida, o e-reader foi ganhando cada vez mais espaço entre as pessoas, que começaram a ver o dispositivo com outros olhos. Nisso, surgiu a possibilidade de criação de uma versão do Kindle ainda mais sofisticado, com mais funções. E, assim, a Amazon continuou lançando versões mais atualizadas do seu dispositivo, que não só foi pioneiro no seu segmento, como fez as pessoas abrirem os olhos para um outro tipo de comércio.
Embora as demais editoras tenham torcido o nariz para essa inovação, logo viram que, se não seguissem os passos que a Amazon deu no mercado, certamente iriam perder uma grande quantidade de clientes, em um futuro não muito distante. Assim, outras empresas lançaram seus e-readers, com diferenciais que chamaram a atenção e fizeram com que o mercado ficasse ainda mais competitivo.
O Lev No Brasil
No Brasil, a Saraiva, que é uma das maiores editoras do Brasil, decidiu que era hora de mexer os pauzinhos: assim, criou o Lev, que é um e-reader com várias opções para os leitores: com expansividade de memória, com um acesso mais trabalhado na internet e o principal, que era um catálogo recheado com os melhores títulos, tanto internacionais como nacionais. Nesse quesito, a Amazon ainda sai na frente. Porém, o lançamento do LEV mostra que as empresas estão dançando conforme a música.
Porém, alguns usuários do LEV relatam travamentos que, às vezes, parecem que não possuem solução. O vídeo a seguir mostra como fazer para destravar o seu LEV. Confira: