O termo Web 2.0 foi criado em 1999 por Darcy Dinucci, consultor de design da informação eletrônica em seu artigo “O Futuro Fragmentado” e tornou-se intimamente associado com Tim O’Reilly, que a utilizou em uma conferência de mídia para descrever o futuro. O termo, visto por muitos como enganoso. Tim Berners-Lee, o inventor da web, classificou o termo como “um pedaço de jargão”. Embora o termo Web 2.0 implica uma versão nova ou atualizada da World Wide Web isso não poderia estar mais longe da verdade.
Oque seria Web 2.0
Então, o que seria a Web 2.0? Na verdade, o termo se refere à sites e às aplicações web que facilitam o compartilhamento de informações interativo, interoperabilidade e design centrado no usuário.
O que é o compartilhamento de informações interativo?
Um grande exemplo da partilha de informação são os sites de mídia social. As pessoas usam sites como Facebook, MySpace e YouTube – para citar apenas alguns, para compartilhar informações na forma de fotos, músicas, vídeos. A grande coisa sobre estes meios é que uma vez que a informação tenha sido publicada, ela fica disponível em todo o mundo. Algumas dessas são de domínio público, como os blogs, por exemplo, e alguns são mantidos apenas para amigos e familiares, como o Facebook. Esta forma de partilha cai em um dos quatro padrões de compartilhamento existentes nas redes sociais. As tecnologias que atendem esses quatro padrões de projeto incluem os blogs, os wikis, os feeds RSS, bookmarking e chat.
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O que é Interoperabilidade?
A interoperabilidade se refere aos sistemas que funcionam em conjunto. Os maiores nomes da Web 2.0 definem interoperabilidade como: ter capacidades de executar aplicativos de usuário final, utilizando diferentes tipos de sistemas de computador, sistemas operacionais e aplicativos, interligados por diferentes tipos de redes locais e remotas. Um bom exemplo de interoperabilidade é o uso do XML ou Extensible Markup Language.
Este é um formato genérico destinado a máxima flexibilidade para fornecer informações em uma ampla variedade de formatos estruturais. Não é dependente de qualquer plataforma específica (Windows, Mac, Linux ou Unix, por exemplo) e, portanto, é um padrão que se classifica como inter-operável. Na verdade, os feeds RSS são um exemplo capaz de se apresentar dados em um formato que pode ser interpretado em praticamente qualquer plataforma, até em telefones celulares. Esta é a interoperabilidade.
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O que seria o design centrado no usuário?
O design centrado no usuário é um processo em que as necessidades, desejos e limitações dos usuários finais de um produto são especificadas com bastante atenção em cada etapa do processo de design.
Este é um processo de solução de problemas que envolve testar como os usuários vão usar um determinado produto. Se um designer não passar por este processo, os usuários podem não entender intuitivamente como o produto funciona. Para fornecer o projeto centrado no usuário, é necessário que estes produtos tenham interfaces substituíveis pelo utilizador que é apropriado para cada usuário.
