O crime organizado entrou com tudo na era digital recrutando os melhores hackers do mundo com o objetivo único de roubar senhas de clientes de bancos e assim desviar milhões das contas destes. Os bancos hoje travam uma luta insana para libertar os clientes de cartões e senhas para um mundo em que documentos não sejam mais necessários e as pessoas passarão a ser reconhecidas pelo DNA, pela Iris, pela forma do rosto, pelas digitais, pela palma da mão, pelo timbre de voz ou ainda pelo jeito de falar e de andar.
Sistema de identificação biométrica
O caminho da biometria foi o escolhido pelos bancos para que possam reconhecer a diferença entre seus clientes e os impostores que hoje tomam conta de senhas e cartões sem o menor constrangimento. A biometria é o estudo estatístico das características físicas que colocará um fim a ditadura das senhas, dos cartões, das letras de acesso, dos chaveiros eletrônicos, munidos de uma senha que em segundos é trocada somente para que você possa acessar o banco através da internet.
O novo identificador
Nessa nova era as pessoas contarão com um identificador que deverá nascer junto com elas ou então será implantado em seu corpo para que ao fazer uma compra possa ser reconhecido de imediato e antes mesmo de sair da loja esse valor será automaticamente debitado em sua conta, isto segundo Marcelo Lau que é diretor da data Security, uma consultoria que investiga crimes eletrônicos.
Na verdade o futuro dos bancos passa pela identificação biométrica, pelo uso de celulares onde de acordo com a sua conveniência, os clientes deverão pagar mais caro se optarem pela economia de tempo.
Hackers éticos
Hoje para empreender uma grande luta na corrida tecnológica contra crime organizado foram contratados hackers éticos que são convertidos para o bem e cujo trabalho em geral é a simulação de ataques eletrônicos para com isso testarem o quanto o sistema é vulnerável.
Leitura das veias
A tecnologia biométrica no Brasil ainda se encontra bastante atrasada sendo que a que está andando de maneira mais rápida é a leitura das veias da palma da mão que atualmente já está sendo usada pelo Bradesco onde 10% dos caixas eletrônicos já têm os equipamentos para a leitura das veias da mão. Na prática quase todas as agencias já contam com pelo menos um leitor.
Cadastramento de clientes
O Bradesco neste momento espera somente ter disponibilidade suficiente do material para todos os caixas das agencias para então começar a fazer o cadastramento de seus clientes. Já o banco Itaú está testando uma tecnologia de identificação por impressões digitais. Outros bancos testam identificação pela voz, pela face e até mesmo pela íris. A eliminação definitiva do cartão é somente uma questão de tempo.