Apesar de soar estranho, o Facebook vem se tornando uma referência para as autoridades policiais, uma vez que cresce a aparição de provas na rede social que levam os policiais a encontrarem suspeitos e, em vários casos, até a provas das infrações. A rede social desenvolvida por Mark Zuckerberg é hoje a maior do mundo, com aproximadamente 600 milhões de usuários. Por isso, torna-se cada vez mais comum casos correrem pelo mundo todo, principalmente os mais inusitados.
Os crimes mais comuns já registrados pelas autoridades norte americanas e que envolvem o Facebook são de pessoas que foram proibidas judicialmente de se aproximar de outras pessoas, principalmente de seus ex parceiros. Um dos casos famosos sobre isso foi da norte americana Shannon Jackson, que foi condenada a uma multa de até 2,5 mil dólares, além de passar 29 dias a 11 meses na prisão por ter ‘cutucado’ e infringido a ordem judicial de se aproximar da pessoa. Outro fato curioso com a mesma ocorrência foi de um inglês que adicionou sua mulher como amiga na rede social e as autoridades do país concordaram que isso infringiu a lei de manter distância.
Outros fatos curiosos envolvem animais. A australiana Naomi Anderson postou um vídeo no qual aparece decapitando um rato, comprovando que o animal demora 40 segundos para morrer. As autoridades, após assistirem o tal vídeo, condenaram a jovem a prestar 180 meses de trabalho voluntário. Outro fato curioso foi do casal norte americano Alexander Daniel Rust e Vanessa Starr Palm, que foram acusados de violar a lei de proteção animal após postarem fotos comendo uma espécie rara de iguana.
Um homem também já foi preso por fingir ser irmão de Mohammed VI, Rei do Marrocos. Apesar da existência de diversos perfis falsos na internet em várias redes sociais, o jovem Fouad Mourtada foi preso pelas autoridades. Além disso, um adolescente também já foi preso por postar em seu perfil os detalhes da inundação que ele mesmo provocou no banheiro de uma biblioteca pública da sua cidade na Inglaterra. Apesar de primeiramente ter alegado inocência, as autoridades encontraram um comentário dele com um amigo confirmando a sua responsabilidade no caso. Com isso, ele foi punido pelas autoridades locais.
O policial Mark Musarella também se deu mal devido às suas postagens. Apesar de não ser preso, ele foi condenado a prestar 200 horas de trabalho comunitário, além de ser demitido, por ter postado fotos da cena de um crime no qual foi socorrer, ignorando assim a sua conduta policial. Outro caso policial que ficou famoso foi de um adolescente que postou no seu Facebook que pagaria 500 dólares pela cabeça de uma mulher que o acusou de estupro. Ela, ao ver a postagem, foi direto à polícia. Brincadeira ou não, a sua condenação pode ser de 11 a 22 anos de prisão.