A internet foi a última grande realização dos seres humanos, até agora, no que diz respeito às interações humanas. Isso se dá, basicamente, por conta dos efeitos que a inclusão dessa ferramenta criaram não somente nas relações humanas, mas também nas relações pessoas, profissionais, educacionais e financeiras.
É muito cômico enxergar como a própria humanidade não viu o quanto a internet iria ser importante para elas. Surgida nos anos 1990, os meios tradicionais de comunicação, como a televisão, o rádio e o telefone debocharam e muito do novo sistema, acreditando que as tradições não iriam ser cortadas em prol dele. Os anos 2000 vieram para mostrar que eles estavam redondamente errado.
O que se percebe que é, a partir dessa década o uso da internet ficou cada vez mais evidente, com as pessoas, além de se comunicarem e ficarem sabendo das notícias por ali, passaram a realizar comércios por meio dele, comprando diversos tipos de produtos. Não é à toa que muitas lojas varejistas se apressaram para poder lançar as lojas virtuais de suas redes, como uma maneira de atender também este público. Um grande exemplo disso é a Magazine Luiza que, com a criação do LuizaLabs, conseguiu criar diversas ferramentas que deixou as compras pela internet muito mais facilitada.
Porém, tudo isso só foi possível com a criação do WWW. Você conhece a importância dessas três letras? Isso será mostrado nesse artigo, além de outras informações bastante interessantes sobre a criação dessa “palavra”.
O WWW: História
World Wide Web
Para início de conversa, o WWW significa World Wide Web. De acordo com normas técnicas, ele nada mais é do que um meio de comunicação global onde os utilizadores da grande rede podem ler e escrever através de dispositivos computacionais que tenham conexão com a internet.
Muita gente utiliza o termo “Web” para designar a internet como um todo. Mas o que muitos não sabem é que essa é uma maneira errada de referendar a internet, já que a Web é mais um serviço que utiliza a internet para funcionar. Isso significa que, assim como os navegadores, os e-mails e outros serviços são parecidos com a Web (E não se utiliza “e-mail” para designar a internet como um todo).
O conceito de uma comunicação doméstica e ao mesmo templo global é muito mais antiga que a própria WWW, sendo já falada pela humanidade desde o ano de 1946, quando o livro A Logic Named Joe, de autoria de Murray Leinster foi lançado. O livro tratava de computadores que eram dotados de terminais que eram chamados de “logics”. Apesar de ser retratado como um sistema que é central em uma forma anônima a história permite refletir a “ubiquidade” da informação, sensação essa que foi vinda da Web.
E Quem Foi o Responsável Pela Sua Criação?
Em 1991, a WWW chegou até os primeiros computadores domésticos que permitiam o acesso à rede. Vale lembrar que não era todos os computadores que permitiam esse tipo de conexão, mas a culpa não era do hardware: o software que não aceitava tal ferramenta, o que foi sanada com uma atualização posterior. As primeira edições do Windows, por exemplo, não conseguiam identificar a WWW, o que impedia o acesso do computador que estava com o sistema de ter contato com a rede.
Tim Berners-Lee
Porém, o desenvolvimento do WWW veio 11 anos antes, em 1981. E foi pelas mãos de Tim Berners-Lee, que, na época, era um funcionário contratado da Organização Europeia Para a Investigação Nuclear – o CERN, na Suíça, que o primeiro projeto relacionado com a Web ganhou força. Ele desenvolveu um projeto que consistia em reconhecer e armazenar meios de associar informações. Chamado de “ENQUIRE”, qualquer página que fosse aberta por meio dele deveria se conectar justamente com uma página já existente.
Voltando ao CERN em 1984, Lee encontrou diversos problemas que os cientistas e pesquisadores estavam encontrando, principalmente entre o compartilhamento de informações que, quem é cientista, sabe o quão importante é. Dessa maneira, em 1989, Lee propôs um sistema de compartilhamento global de informações e que, num primeiro momento, seria restrito. Isso, porém, não avançou entre os cientistas.
Porém, o seu chefe na época o incentivou a colocar esse sistema em uma estação trabalhadora da NeXT. Porém, para que ele pudesse ser validado, era importante que carregasse um nome. Vários nomes foram considerados, inclusive a sigla TIM, que significaria The Information Mine. Porém, foi prontamente recusado por a sigla ser o próprio nome do criador. Por fim, o World Web Wide foi o escolhido.
O projeto engrenou e, no fim do ano de 1990 Tim já tinha criado diversos protocolos que permitiam o funcionamento da rede, como é o caso da HTML, HTTP, o Browser (que permitia a navegação entre as páginas) entre outras ferramentas muito importantes para que o seu funcionamento primitivo pudesse acontecer.
Quando a rede começou a operar, os primeiros institutos que começaram a faze o seu uso foram as universidades com cursos de exatas, principalmente os voltados para o estudo da física.
A rede continuou a crescer. Mas, até 1992, as únicas coisas que eram possíveis de serem acessadas nessa rede eram os textos. Imagens coloridas? Nem pensar, mesmo que os monitores dos computadores permitissem tal fato. Mas isso não impediu que os primeiros navegadores fossem criados que permitiam, além da visualização de imagens e gráficos, de animações que permitiam deixar a navegação muito mais divertida
A Google
A rede continuou a ser desenvolvida até que, em 1998, entrou no ar o navegador Google, que, bastante inofensivo, viria se tornar uma das principais empresas de alta tecnologia de todo o mundo. Naquela época, o princípio do Google era retornar os melhores e principais resultados quando se fazia uma pesquisa no Google, podendo direcionar melhor as pessoas para aquilo que elas realmente buscavam. Com essa forma de trabalhar, em pouco tempo, a Google se transformou no principal buscador da internet. Isso permitiu, também, que ela expandisse a sua atuação, investindo em diversas tecnologias para melhorar tanto a própria internet quanto os dispositivos que são utilizados para o acesso, tendo lançado diversos dispositivos físicos com tecnologia de ponta.
