Debate: Tecnologia e Educação

A educação é um assunto de grande relevância no mundo inteiro. Embira alguns países ainda relevem tal fato, a educação de qualidade é um dos motrizes que fazem os países ditos desenvolvidos ocuparem tal posto atualmente. Em alguns lugares, o investimento em educação chega a ser maior do que em outras áreas, mas sem prejudica-las, no entanto.

O Brasil, infelizmente, ainda não é uma potência educacional, mas vem caminhando, aos poucos, para se tornar uma referência na área. Muitas são as propostas para que o ensino deixe a rigidez e o autoritarismo medieval e passa a atender os anseios do aluno.

É consenso entre todos que, para que a educação realmente dê um salto em qualidade, é necessária que ela seja coligada com a tecnologia, que está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. E é sobre isso que o nosso artigo de hoje irá tratar. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse caloroso debate sobre a introdução da tecnologia na educação, bem como ter algumas informações sobre o assunto. Vamos lá?

A Educação e a Tecnologia

Quando se fala na inserção de tecnologia na educação, uma enorme discussão é gerada em torno do tema. Isso porque, muitas pessoas dizem que a tecnologia poderia ajudar tanto os alunos quantos os professores, pois, além de os alunos se interessarem por aprender de um jeito menos “tradicional”, os professores passam a ter outras ferramentas para cumprir com o seu trabalho.

No entanto, outras pessoas tem um olhar mais cético quanto à presença de tais novidades em salas de aula: argumentam que tais tecnologias podem atrapalhar o desenvolvimento lógico e de raciocínio do estudante, deixando “desacostumado”.

Os primeiros contatos da educação com a tecnologia no Brasil se deu com as primeiras salas de informática nas escolas públicas. Quem não se lembra das salinhas repletas de computadores, onde se tinha uma aula para reconhecimento dos mesmos? Um dos problemas de tais salas é que, geralmente, não havia internet ou os equipamentos estavam danificados, dificultando as aulas de informática.

Hoje, tal sala já é considerada obsoleta, visto que há outras tecnologias para acesso, como os tablets e smartphones, que podem fazer o mesmo ou um melhor trabalho se comparado aos antigos computadores de mesa.

O advento da internet e dos dispositivos móveis trouxe também a comodidade em planejar ou realizar aulas que não tenham sido preparadas anteriormente. Os tablets e os smartphones, como já citados anteriormente, são os principais equipamentos que os professores e os alunos dispõem atualmente para realizar trabalhos e outros processos escolares.

Em 2012, por exemplo, o governo federal deu um passo para o início da implantação da tecnologia em sala de aula, distribuindo mais de 600 mil tablets aos professores da rede estadual de ensino. Estimou-se um investimento de 150 milhões de reais na época.

Como Deve Ser A Introdução da Tecnologia no Ambiente Escolar?

Para que a tecnologia seja implantada de forma correta nas escolas ou em outros institutos de educação, é necessário que haja uma reunião entre todos os níveis hierárquicos da escola – que abrangem desde os funcionários de serviços gerais, passando pelos alunos e professores, chegando até os funcionários da administração do colégio – como diretores e secretários.

É necessário que o diretor da instituição fomente o uso de tais equipamentos entre o corpo docente da escola, já que são eles que terão a missão de prender a atenção dos estudantes em tais equipamentos. Para que eles não fiquem perdidos na maneira de usar tal tecnologia, o diretor deve investir em treinamentos a esses docentes, como a inclusão de aulas com pessoas que saibam conduzir a tecnologia e, também, aulas de como usar os equipamentos a seu favor para a aplicação de aulas. Além desse treinamento inicial, um acompanhamento realizado durante todo o processo também é crucial para que os professores se sintam motivados e capacitados de levarem a tecnologia até os alunos.

O envolvimento da comunidade nesse processo também é de suma importância. Reuniões envolvendo os pais dos alunos se revela crucial para que o trabalho realizado nas escolas seja estendido em casa. Deixando os pais ou responsáveis pelos alunos cientes das novas tecnologias e os desafios que a mesma concentra, o engajamento dos alunos para tais tecnologias será ainda maior.

Aos alunos, não há muito o que considerar, já que se trata de uma geração que nasceu, praticamente, com a tecnologia nas mãos. É de se imaginar que, por parte deles, a introdução de novas tecnologias na sala de aula não será nenhum problema. Entretanto, é necessária uma pequena preparação de tais alunos para receber essas novas tecnologias, estabelecendo a eles sobre o real objetivo dessas tecnologias na sala de aula. O professor deve negociar com a turma sobre o uso de tais tecnologias em aula, alertando sobre as consequências do uso errado da tecnologia durante a aula.

No entanto, para que o uso da tecnologia surta realmente algum efeito nos alunos é necessário que a escola identifique quais são as demandas dos alunos, que pode ser resumida em quais são os tipos de equipamentos utilizados pelos alunos, tanto na sala de aula quanto fora dela; além de determinar quais são os aplicativos mais utilizados por eles (não importando se é para estudo ou simplesmente para entretenimento próprio), além de identificar neles qual é a frequência do uso das tecnologias e sobre o que eles sabem quando o assunto é, finalmente, a tecnologia.

Para a implantação da tecnologia, é necessário que ela seja divida em dois processos: a pré-implantação, isto é, processos iniciais que deverão determinar quais os primeiros erros a serem corrigidos e englobam a preparação dos docentes e demais funcionários da escola para as novas tecnologias; e a pós implantação, que é um acompanhamento do alto escalão da escola para detectar possíveis falhas ou dificuldades para a implantação de tais tecnologias na sala de aula.

Além desses cuidados, é necessária a atualização constante dos funcionários da escola para receber, da melhor forma possível, as novas tecnologias, posicionando, assim, a escola, entre aquelas que sabem lidar com a tecnologia e a educação.

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