Nos anos 2000, era muito comum que saíssemos de nossas casas em busca de uma alimentação, digamos, um pouco diferente, não é verdade? O principal motivo para isso era, justamente, a vontade de sair um pouco da rotina que desgasta muita gente. Só que, de uns tempos para cá, o que se viu foi o crescimento de um tipo de serviço que rareou muito a saída no fim de semana da maioria das pessoas: os aplicativos que são especializados em direcionar os estabelecimentos alimentícios até os clientes.
Apresentando diversas comodidades para quem optar por utilizar esse serviço, como promoções para incentivar os pedidos por meio desses aplicativos, entre muitos outros. Esses aplicativos se encontram aos montes nas lojas dos sistemas operacionais, tais como o IFood, o Rappi, entre muitos outros.
Geralmente, esses aplicativos funcionam da seguinte maneira: você entra nele e obtém uma listagem dos variados estabelecimentos que permitem a compra de alimentos por meio do aplicativo. Dessa forma, você obtém informações sobre tudo: preços, tempo de entrega, o preço, etc. Parece ser mais um canal comum para fazer os pedidos, não é verdade? Pois bem. A maioria desses apps trabalham com o sistema de recompensa. Ou seja, quanto mais você comprar por meio deles, mais pontos você acumula, e, quando chegar a uma determinada pontuação, você poderá utilizada para diversas coisas, como, por exemplo, fazer pedidos.
O próprio iFood, por exemplo, costuma presentear os seus usuários com vales em dinheiro para pedir comida pelo aplicativo. Pessoas que compram pela primeira vez, também, podem acabar ganhando alguns benefícios.
As febres com aplicativos on-demand começaram quando surgiram os primeiros apps de transporte por aplicativo, sendo a UBER a pioneira nesse caso. E, em nosso artigo, iremos contar um pouco mais da história da UBER e como ela também está se destacando no setor de entregas de alimentos. Vamos lá?
A Uber
A proposta da UBER sempre foi facilitar o relacionamento entre os usuários de smartphones com os meios de transporte. O quão prático seria chamar um Uber por meio de aplicativos, não é mesmo? Pois bem. Essa foi a proposta da empresa quando ela começou a funcionar nos Estados Unidos, no fim da década de 2000. A ideia deu tão certo que logo ela cresceu, indo para outros países, como é o caso do Brasil. Por aqui, ele fez um enorme sucesso, abrindo espaço para concorrentes começarem a oferecer o seu serviço, também.
Mas, além da comodidade de chamar um carro por meio do celular, outra facilidade que o aplicativo traz eram os baixos preços cobrados pela viagem, numa margem bem mais abaixo que os taxistas cobram. Nesse sentido, uma viagem que antes poderia ficar em 25 reais, com o Uber o preço varia de 7 a 10 reais.
O Preço: Alegria e Discórdia
Tal discrepância de preços chamou muito a atenção das pessoas, que passaram a optar por esse tipo de transporte. Chamou a atenção também de diversos taxistas que, se sentindo injustiçados por pagarem imposto para poderem trabalhar – diferente dos motoristas por aplicativo- organizaram uma série de protestos cobrando dos políticos uma posição quanto ao tema. Alguns desses protestos saíram do controle, com episódios de violência entre os motoristas de aplicativos do tipo, bem como, também, entre os próprios taxistas que chegaram, em alguns momentos, a agredir os motoristas e os passageiros que estavam embarcados nos automóveis.
Em resposta a isso, o governo estudou a regulamentação desse serviço, com a cobrança de impostos da mesma maneira que os taxis são sujeitos. A UBER reagiu dizendo que não era possível manter as suas operações por aqui caso isso acontecesse.
De qualquer maneira, a UBER continua a desempenhar o seu papel por aqui, angariando cada vez mais clientes para a sua base, aumentando ainda mais a oferta de serviços. Um exemplo de serviço derivado é o do UBER Eats, que você vai conhecer a seguir.
O UBER Eats
UBER Eats
O UBER Eats nada mais é do que uma extensão da UBER. Só que, dessa vez, está totalmente relacionada com entregas de alimentos, ou seja, delivery. Ele funciona da seguinte forma: o Eats cadastra todos os estabelecimentos que desejam fazer parte da plataforma. Dessa maneira, os pedidos podem ser feitos diretamente pelo aplicativo a esses estabelecimentos, nas quais eles aceitam o pedido feito pelo aplicativo pelo cliente. Vale a pena lembrar que, por meio dele, o consumidor fica sabendo quanto tempo mais ou menos irá ficar pronto. Assim que ficar pronto, ele recebe um aviso, no qual constará que o lanche foi entregue para um dos parceiros do UBER, que irá fazer a entrega.
É importante dizer que o pagamento tanto pelo alimento quanto pela entrega é feito de uma vez só, sem a necessidade de o cliente pagar o entregador no ato da entrega do alimento.
Vale a pena lembrar que o entregador pode estar de carro, moto ou bicicleta. A UBER tem uma política que permite variar as escolhas do meio de transporte do entregador.
Como Me Cadastro?
Caso você queira fazer parte do UBER EATS, o processo de cadastro é praticamente o mesmo que os motoristas da companhia: você deve dispor de algum veículo para poder se locomover -sendo ele motorizado ou não. Vale lembrar que, caso queira fazer com carro ou moto, será necessária a CNH para comprovar que você é um motorista habilitado (o que não se faz necessário quando o interessado tem uma bicicleta e irá optar por ela).
Você deverá acessar o site do UBER ou ir até o aplicativo do UBER Partner para poder fazer o seu cadastro, caso nunca tenha trabalhado pela UBER. Depois disso, serão solicitados alguns documentos que comprovem a sua situação, como o de antecedentes criminais, por exemplo. Feito esse processo, espere o processo que irá averiguar se você está apto para se tornar um UBER Eats. A partir do momento que isso for possível, você receberá um aviso dizendo que o seu perfil estará ativo. Pronto! A partir daí, você pode começar a aceitar pedidos feitos por meio do UBER Eats. Muito fácil, não é?
