O Mozila Firefox está com uma nova versão prestes a estrear em todo o mundo. O navegador mais querido por quem não quer nada com o Internet Explorer, ganhou uma cara nova e recursos fresquinhos.
Mais uma raposa a caminho
Uma versão de testes da segunda versão do navegador Mozila Firefox 4.0 já está disponível para download na internet. O download pode ser feito em mais de vinte e seis idiomas diferentes, inclusive o português do Brasil, no primeiro beta lançado o único idioma disponível era o inglês.
O Firefox figura entre a lista dos navegadores mais utilizados no mundo, e também entre os mais estáveis e rápidos.
Normalmente usado como alternativa ao tradicional Internet Explorer da Microsoft, o navegador da raposa apela mais para a simplicidade e leveza do que a maioria dos navegadores.
A raposa cromada?
Parece que os responsáveis pelo navegador da Mozila apelaram para uma versão “cromada” do navegador. Ao instalar a nova versão do browser percebem-se as semelhanças entre ele e o Google Chrome, seu concorrente.
A nova interface do Mozila Firefox usa abas na parte superior das páginas assim como o navegador do Google. Segundo Mike Beltzer, um dos engenheiros responsáveis pela modificação, ela permitiria que o usuário se concentrasse mais na página da internet e menos em procurar os nomes nas abas no meio da interface.
Mais uma semelhança forte entre o design do novo Firefox e o Google Chrome é a adoção das chamadas app tabs, uma aba especial onde você encontra, e pode acessar com um único clique, os sites que mais visita. A mesma função é o cartão de visita do navegador do Google, que “aprende” os sites que você visita com frequência e os coloca em sua página inicial na forma de miniaturas de tela, evitando assim ter que procura-los entre os favoritos ou digitar o endereço. O recurso “enredeiro” pode ser um problema para alguns usuários, diga-se de passagem.
Levando em conta que no fogo cruzado dos navegadores tudo vale, não é de se estranhar a agregação de recursos dos concorrentes para continuar no páreo. A ideia da navegação Anônima do Google Chrome virou obrigação entre os navegadores, se tornou “Inprivate” no Internet Explorer, e “Navegação Privativa” no Firefox, por exemplo. Na maioria das vezes não se sabe quem deu o primeiro tiro, mas no fim das contas os mesmos recursos vão parar em todos eles.
Muita calma nessa hora
A Mozila recomenda, no entanto, que o navegador seja usado para testes e não como navegador principal enquanto versão de testes. Assim como qualquer software em estado beta, o navegador pode não ser completamente estável, pode provocar comportamentos inesperados em seu sistema e, o pior, pode contar falhas graves de segurança.
A versão oficial da quarta versão do navegador da raposa ainda não tem data definida para sair.
Por Thiago Resende