A tecnologia sempre está embaixo dos nossos narizes, desde quando começamos a ter consciência sobre o nosso papel no mundo. Por exemplo, o fogo é uma das tecnologias mais rudimentares do homem, bem como a técnica para fazer esse elemento acontecer, sendo necessário fricção que gere faíscas, um objeto inflamável e, oxigênio, para que a combustão possa ocorrer.
É válido pensar que as pessoas que nasceram na década de 1990 e 2000 estão em berços “tecnológicos”, ou seja, já se desenvolveram sob a influência de muita tecnologia. Por exemplo, um dos aparelhos mais importantes que a humanidade desenvolveu, o celular, foi evoluindo a tal ponto que chegou ao que conhecemos hoje, o smartphone. O pessoal da década de 1990 e 2000 viu muito bem essa evolução, tendo acompanhado, praticamente, todo o processo da transformação do SMS em mensagens por aplicativos de conversa instantânea, como o WhatsApp.
Uma outra tecnologia que foi um verdadeiro divisor de águas na vida dos seres humanos foi, sem dúvida, a televisão. Por meio dela, muitas pessoas começaram a ver a comunicação por um outro ângulo, diferente da percepção que tinham com o rádio: enquanto somente ouviam as notícias e músicas pelo aparelho de som, na TV, era possível ouvir e ver o que acontecia, pegando a emoção das pessoas com as imagens, dando uma visão muito mais real do que realmente acontecia. Isso podia ser percebido por um produto que migrou do rádio, com sucesso, para a TV: A novela. Antes da televisão, existia as radionovelas, nas quais era possível somente ouvir (claro) o relato dos atores. Com a migração das novelas para a TV, aconteceu uma grande revolução: conseguir captar a emoção do momento, que era passado para o telespectador e, com isso, ficaria mais motivado a assistir as produções.
Para que a televisão chegasse ao que é hoje, o aparelho teve de passar por diversos estudos, e, das velhas TV’s de tubo, hoje temos televisores de mais de 50 polegadas e com uma fineza totalmente inesperada há 50 anos atrás. Mas hoje, as TV’s não são somente aparelhos voltados para transmitir programação. Ganharam uma ressignificação que hoje podem ser considerados monitores, como os que acompanham os nossos computadores. E, aqui nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre a história dos monitores, bem como algumas curiosidades bastante interessantes sobre esse equipamento. Confira a seguir:
A História Do Monitor
O monitor que hoje utilizamos em nossos computadores e notebooks só foram possíveis de existir com a evolução constante dessa tecnologia. E, ela começou a ser moldada justamente com a época que a televisão começou a ser produzida em larga escala no mundo: nos anos 50, os primeiros supercomputadores também estavam começando a aparecer. Ao contrário dos de hoje, esses computadores, que ocupavam cômodos inteiros e, às vezes, tinham que quebrar paredes para que esses equipamentos pudessem ser instalados, tinham um processamento que, hoje, seria considerado uma verdadeira piada, e não possuíam telas, funcionando a base de perfuração de cartões. As inscrições em tais cartões só eram possíveis de serem traduzidas com os programadores daquela época que, incrivelmente, conheciam aquele maquinário muito bem. Naquela época, as primeiras telas eram as televisões, e só o fato de conseguir transmitir uma imagem de um lugar distante para outro, por meio de antenas (como o rádio) e essas imagens aparecerem na tela, já era motivo de espanto e admiração para as pessoas dessa época. Mais tarde, conseguiram aplicar uma tela televisa nesses computadores, que tinham por obrigação ajudar na impressão dos caracteres em chapas de vidro. Pode-se considerar que esses foram os primeiros monitores que se têm notícia no planeta.
Foi somente na década de 1970, depois de quase vinte anos de desenvolvimento, testes e outros processos relacionados a criação dos monitores é que eles começaram a chegar aos computadores, que, nessa época, começaram a fazer jus ao nome de computador pessoal. No entanto, vale salientar que os primeiros monitores não saíram como se esperava, sendo que esses modelos eram restritos somente ao local onde estavam sendo desenvolvidos. Um jeito para resolver isso foi a adaptação dos televisores para que eles pudessem funcionar como um monitor: para isso, utilizavam cabos semelhantes ao que usamos para ligar videogames nas TV’s para que as operações computacionais pudessem aparecer na TV. No entanto, as imagens processadas pelo computador na tela da TV não foram tão profissionais como se esperava, mas, em se tratando de anos 70, era um avanço tecnológico e tanto.
Mas, na mesma década de 70, foi lançado o DEC VT05, o primeiro computador com um monitor integrado: era uma verdadeira revolução, já que era o primeiro computador com um monitor já integrado e que conseguia mostrar as imagens em tempo real, ou seja, ao mesmo tempo em que era processado pelo computador. Era monocromático, sendo essa cor a responsável por exibir as suas 20 linhas e 72 colunas de dados.
Logo depois, foi a vez dos monitores que tinham caracteres na cor verde, parecido com o que aparece no filme Matrix. Os códigos apareciam na tela em cor verde, mas, dependendo da fabricante, também podiam aparecer em laranja. A IBM, famosa fabricante de computadores e que hoje integra os computadores da Lenovo foi a grande responsável por trazer esse tipo de tela aos computadores da época.
Logo, começaram a surgir os monitores a cores, que utilizavam os mesmos canhões presentes na TV para formar a imagens, mas de um modo adaptado para poder aproveitar todo o potencial que o computador pudesse ter.
E, com o tempo, foi lançado a tela de LCD, que começou a ser bastante utilizada em telas de calculadoras. Logo, também passou a empregar os monitores, que passaram a ser mais finos e eficientes, isso já na década de 2000. E, hoje, predomina no mercado os modelos a LED, que alegam consumir menos energia e ser mais eficiente. E, muitos entusiastas acreditam que o próximo passo dos monitores é serem formados a partir de hologramas, que seriam totalmente interativos com o usuário, ocupando um lugar diminuto, mas podendo proporcionar uma experiência de uso fantástica e diferenciada ao usuário.
