Quando a gente para o que estamos fazendo e começamos a pensar na vida, observamos quanta coisa já fizemos e quantas coisas ainda podemos fazer. E isso só foi possível graças à evolução que a espécie humana possibilitou acontecer. Com a nossa organização como uma sociedade bastante estratificada, foi possível que pudéssemos chegar até esse período da humanidade onde a tecnologia nos auxilia com praticamente tudo, desde o monitoramento da gravidez, como comprar alimentos com menos gorduras e açucares, tratar doenças que antes eram fatais, entre muitas outras possibilidades.
Um dos hábitos mais bonitos que o ser humano conserva em si é o de ler, e isso se dá, justamente, pelos livros poderem nos ajudar a enxergar o mundo com uma outra perspectiva, sendo essa muito importante para que possamos nos situar na sociedade e entender o que ela nos reserva. No entanto, nos últimos anos, caiu o número de pessoas que leem pelo menos um livro anualmente, e isso se dá, basicamente, por conta das novas tecnologias que surgiram, como os smartphones, computadores, entre outros, que prende a atenção das pessoas e as fazem renegar outras atividades.
Mas, justamente essa queda fez com que os empresários do ramo pensassem o seguinte: ora, se o problema é a tecnologia que está atrapalhando, por que não adaptar a tecnologia em benefício do usuário e de nós, também?
E, assim, surgiu-se o conceito de e-book, que é um livro que transferido para uma leitora eletrônica, que consegue imitar perfeitamente a textura da folha de livro, além de ter uma iluminação bastante adequada para que possamos ler sem problemas. Esses dispositivos começaram a surgir juntamente com os primeiros smartphones, como o iPhone, lançado pela Apple em 2007 e é, até hoje, uma das referências quando se fala em dispositivo móvel. Seguindo essa tendência, a Amazon, que é uma das empresas de logística maiores do mundo lançou, na década de 2000, o Kindle, que tinha a capacidade de armazenar milhares de livros, além de poder propiciar um conforto maior ao ler o livro. Inicialmente tímido, o Kindle mostrou ao que veio e hoje é uma das referências no que diz respeito à leitura digital.
Outras empresas começaram a observar o sucesso do Kindle e trataram de lançar concorrentes à altura para tentar ganhar uma fatia desse mercado. E a editora Saraiva, percebendo um segmento bom para se investir, lançou o Lev, que é um leitor de livros em PDF que promete fazer um serviço melhor do que o que a Amazon empresta.
E, nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre esse simpático aparelhinho, tendo a oportunidade, também, de ver como destrava o lev, caso alguma pane venha a atingir o seu aparelho. Confira a seguir:
O Lev, Da Saraiva
A ideia de se lançar leitores digitais de documentos não é nova. Nos anos 1990, já se havia tecnologia para isso, mas não havia um respaldo financeiro das pessoas, ou seja, não era garantia que, a partir daquela década, as pessoas saberiam o que seria um leitor digital, nem como se eles se interessariam por pagar.
Mas, indo na contra-mão da direção, o magnata Jeff Bezos se reuniu com sua equipe e determinou que se fosse estudada a viabilidade de um leitor de livros digital, se as pessoas se interessariam e quanto elas estavam dispostas a pagar pelo aparelhinho. Com as respostas em mãos, foi decidido que o Kindle seria lançado para poder começar a formar um nicho de mercado, no qual a Amazon já começa a fazer sua marca no comércio dos portáteis. Isso foi importante pois ajudou a empresa a se posicionar no mercado, já que a sua especialidade mesmo era a logística de venda e entrega de produtos e mercadorias via internet.
E assim foi, em 2007, a primeira versão do Kindle foi lançada, com um preço nada convidativo: cerca de 300 dólares. Logo, a Amazon percebeu o equívoco, já que o preço para esse produto deveria beirar os 100-150 dólares, não mais do que isso, pois o aparelho não tinha mais funções do que somente baixar o livro e lê-lo, diferente de um smartphone ou tablet, que são uma verdadeira central multimídia.
Depois do corte de preços e do lançamento de outra versão do Kindle, o produto, enfim, caiu nas graças da população, que começou a enxergar o aparelho com outros olhos: De uma hora pra outra, o comércio de Kindle deslanchou, o que começou a chamar a atenção de quem trabalhava com papelaria ou era um concorrente direto da Amazon.
A Saraiva, que é uma das maiores distribuidoras de livros do Brasil, percebeu que era hora de ela lançar um aparelho semelhante ao da Amazon, por questões estratégicas, haja visto que ela detinha diversos livros de renomados autores, podendo relança-los na plataforma virtual para que as pessoas passassem a se interessar pelo produto.
E, com isso, o LEV chegava ao mercado, para bater de frente com o Kindle e, assim, conquistar a sua base de clientes. No início, a vendagem fora bastante tímida, mas, em pouo tempo, também deslanchou. E, com o sucesso, começou a aumentar, também, os problemas: muitas pessoas começaram a se irritar com o fato de que o Lev trava muito, e isso passou a deixar o trabalho de leitura muito estressante, tendo algumas pessoas que até trocaram de aparelho.
Se é o seu caso, confira no link a seguir um tutorial para resetar o seu LEV:
Esse video não ajuda qd vc está com a tela travada e os botões não responde. Estou a 5 dias com o meu aberto e travado no meio de um livro. Uma solução q foi dada era de esperar descarregar, mas até agora nada.