Não é novidade para ninguém que as empresas estão investindo, cada vez mais, em tecnologias e metodologias que visam aumentar e muito as questões relacionadas com a produtividade e, logicamente, com a lucratividade. E, hoje, os conceitos de empresa estão cada vez mais distinto uma entre as outras. Atualmente, o conceito de startup está cada vez mais presente, sendo que as suas diretivas são muito mais atraentes do que a de uma empresa comum, por exemplo.
E, como já foi bem explicado anteriormente, as tendências agora estão voltadas muito mais à experiência entre os membros de uma equipe de uma startup ou de uma empresa, sendo que é muito importante, em primeiro lugar, entender o que o membro ou colaborador está achando da dinâmica da empresa. Ora: se o próprio funcionário não entende a importância do seu cargo e do que ele faz para a empresa, você acha mesmo que os clientes terão essa percepção? Obviamente que não.
Empresas X Funcionários
Um dos problemas identificados nas empresas é que os membros nunca sabiam diretamente quem estava por trás de cada coisa dentro da empresa. Como geralmente cada um tem um cargo estabelecido, pouco se sabia sobre os demais processos empresariais, o que acarretava, entre outras coisas, a uma falta de interesse a longo prazo, pelo “enjoo” em sempre fazer as mesmas coisas e, principalmente, sem ter um retorno sobre a importância de seu trabalho.
Isso pode lembrar, um pouco, o inicio da industrialização do nosso planeta: quando Henry Ford, o fundador de uma das maiores montadoras de veículo do mundo, chegou e apresentou a indústria a linha de produção, que consistia em uma linha disposta horizontalmente com o intuito de fazer os produtos passarem entre elas e receber os tratamentos necessários por cada operário, ele provou que era possível, sim, fazer com que o produto tivesse preço baixo a partir de torna-lo mais acessível para todos. E, essa acessibilidade é pautada, basicamente, na diminuição do tempo de preço e, consequentemente, na produção maior e, aí, com a queda do preço. Só que, o fato de uma pessoa fazer um só tipo de trabalho não o faz ter uma visão completa do seu local de trabalho, podendo criar diversos tipos de problemas.
E, para evitar esse tipo de coisa, vários tipos de metodologias surgiram para integrar ainda mais as diferentes áreas de um projeto: o SCRUm e, com ele, o Sprint. Mas você conhece um pouco mais dessas duas ferramentas? Se não, chegou a hora de você conhecer: venha com a gente nesse artigo!
O SCRUM
O SCRUM nada mais é do que uma metodologia que reúne varias diretivas que tem por finalidade deixar uma reunião mais dinâmica e acessível a todos os membros de um projeto. Os projetos são divididos no que é conhecido por sprint e, como já se pode imaginar, cada sprint significa uma coisa relacionada a outra, sendo que cada sprint está ligado a um time box que indica, entre outras coisas, o conjunto de tarefas que deve ser executado dentro de um período de tempo.
Para que o SCRUM possa, realmente, dar algum tipo de resultado, é necessário que haja uma lista de funcionalidades que devem existir dentro do projeto, sendo que essa lista é conhecida por Product Backlog. O Product Owner prioriza os itens da lista para serem realizados por uma determinada sprint, a fim de que ela tenha um maior rendimento no que diz respeito a outros métodos. Porém, para que o Product Owner tenha o que priorizar, é importante ter um plano para isso, não é mesmo? E é essa a função do Sprint Planning.
O Sprint Planning
O Sprint Planning nada mais é do que uma forma do Product Owner utilizar da lista para poder priorizar as ações que devem ser tomadas para que aquele sprint possa trabalhar de uma maneira adequada. Para a definição dessa lista, estão presentes nessa reunião, geralmente, o Scrum Master, o Scrum Team e o Product Owner. Mas isso não é regra: pode estar presente na reunião outras pessoas que não estejam necessariamente presentes dentro da sprint que se deseja trabalhar.
Quando o Product Owner se depara com a listagem fornecida pelo Sprint Planning, ele poderá perceber que, ás vezes, o conteúdo do sprint é muito grande, podendo causar alguns tipos de transtorno nesse caso. Ou seja, caso se faça necessário o uso de velocidade nessa sprint, ficará a cargo do Owner decidir o que é prioridade e o que pode ser deixado em segundo plano. Vale lembrar que as decisões tomadas pelo Product Owner não são verticais, mas sim, horizontais, fazendo valer a coletividade sobre a discussão das decisões tomadas. Fica a cargo do Scrum team analisar cada item que foi colocado como prioridade para determinada sprint e, se for necessário, sentar com o Product Owner para poder, enfim, negociar com ele a troca da prioridade ou a possível flexibilidade dela.
Reuniões Diárias
Vale a pena lembrar que o objetivo da sprint não é definir, já de cara, qual é o escopo e a estrutura final de um projeto: depois da definição do plano e a consequente adesão dos membros para tal, existirá reuniões diárias de quinze minutos, nos quais serão falados um pouco sobre as dificuldades em se fazer algum tipo de prioridade que foi colocada pelo Owner na reunião. A partir daí, as partes discutem, procurando uma melhor forma de fazer com que o sprint possa sair como planejado. Nesses casos, é que o SCRUM é vantajoso: ele pode encontrar o problema logo em sua fase inicial, o que é menos dispendioso financeiramente.