Uma pessoa que quer jogar um jogo virtual, normalmente está com vontade de ser tudo aquilo que não pode ser na vida real, certo? Ser um guerreiro, um mago, um pirata, um viajante intergaláctico… Matar monstros que não existem e usar magias que… Bom, são magias, afinal, e elas não existem de qualquer forma. De qualquer jeito, o videogame servia para as pessoas irem para outra realidade. Exatamente: servia.
Com a chegada dos simuladores de vida, o cenário dos jogos eletrônicos mudou drasticamente. Com uma proposta interessante e pitoresca, esse gênero já fez muito sucesso e adquiriu muitos fãs em diversos consoles e também no computador.
A Vida é um Jogo
Simuladores de vida, assim como o próprio nome diz, é um jogo em que seu papel é basicamente fazer tudo que você já faz em seu cotidiano. Exatamente: são jogos em que você tem que usar um personagem normal, em um mundo normal, e sem poderes paranormais.
Simuladores de vida geralmente possuem muitos detalhes para que mais se assemelhem à vida real. Baseiam-se em uma jogabilidade que dá enfoque à sobrevivência, com o personagem tendo que alimentar-se; para isso, deve comprar comida; ou seja, deve arranjar dinheiro; e consequentemente, deve trabalhar, e sem estudar, nada de emprego…
Não se deve comparar, jamais, um simulador de vida com aqueles antigos (mais ainda jogados e produzidos) bichinhos virtuais. Simuladores de vida também priorizam muito as relações sociais entre as “pessoas virtuais”, tanto em amizade, quanto em relações amorosas.
Jogos do Estilo
Existem muitos simuladores de vida de qualidade, mas entre eles podemos destacar dois.
Primeiramente, a franquia “The Sims”. Essa série é realmente antiga (podendo até ser considerada a precursora do gênero), iniciando-se como um jogo para PC e evoluindo para os mais diversos consoles, desde o Playstation 2, celulares e indo até o Game Boy Advanced. Em todos os jogos, você precisa criar um personagem e ajudá-lo durante toda a sua vida, arrumando um emprego, uma marido/esposa, comprando sua mobília e coisa para casa. The Sims foca bastante em minijogos e puzzles, que representam um dia de trabalho de seu personagem.
O outro é o MMOG (jogo Multiplayer on-line em massa) Second Life, para computador. Este não é tão fiel à realidade, desde que simples seres humanos podem voar pelos céus facilmente. Na verdade, Second Life pode ser visto como uma mistura de rede social com jogo de simulação, desde que todos os outros “humanos” também são jogadores reais, e você precisa fazer amizades, trabalhar em suas lojas, e até mesmo se dar bem com sua vizinhança. Seu personagem (em 3D, assim como todo o jogo) é totalmente customizável, podendo trocar quando quiser o corte de cabelo e as roupas de vários estilos.
Ambos são realmente interessantes e devem ser conferidos. Trata-se de uma visão completamente diferente da relação entre jogador e jogo, como outra forma dele escapar da realidade e entrar em um mundo semelhante ao seu. Boa diversão!