Aplicativo para Ajudar Refugiados

O nosso planeta, que já tem mais de quatro bilhões de anos já deve ter passado por diversas e diversas situações, não é mesmo? Imagine se alguma pessoa pudesse ter o dom de testemunhar todos esses anos e ir comparando as épocas para determinar qual que seria melhor… Seria uma coisa de doido, não é mesmo? Seria necessário que toda a história fosse reescrita para que essa testemunha pudesse ter a sua versão relatada.

Como vocês já devem ter ouvido falar, a Terra é bastante velha já. Porém, a vida humana por aqui é considerada como sendo bastante jovem! A nossa vida surgiu por aqui há apenas 200 mil anos. Ou seja, em comparação com a idade do nosso planeta, nós somos muito jovens, mesmo. Tamanha é a disparidade entre a idade do nosso planeta com a nossa existência por aqui, que existe uma escala de tempo que fica fácil entender o quanto de tempo passamos por aqui: A escala é um ano terrestre. Enquanto no dia 1° de janeiro o Big Bang estava em formação, a aparição humana no planeta Terra só se deu no último segundo do dia 31 de Dezembro. Ou seja, veja só o quanto somos insignificantes.

As Guerras

E, embora não tenhamos tanto tempo de vida por aqui, a história humana é bastante diversificada, rica e com muita coisa para se recordar, lembrar e questionar. Uma das características humanas que vem sempre carregada com ela é a questão territorial. Desde sempre, a história retratou a disputa entre vários povos sobre uma determinada região, seja por motivos religiosos, militares ou econômicos. Essas batalhas permaneceram entre os milênios, sempre se aprimorando em questão de estratégia e de armas utilizadas. E, hoje, o que podemos assistir na sociedade são as guerras travadas entre nações inimigas, mas sempre com as mesmas reivindicações. Por exemplo: podemos destacar a disputa entre o Estado de Israel e a Palestina, sendo que a segunda julga a primeira como sendo um estado falso, que se apropria de um local sagrado para um outro povo.

Além dessas, existem outros tipos de tensões que estão relacionadas, basicamente, com o desamparo das pessoas que vivem em locais de conflito constante, como o Iraque, a Síria, de países empobrecidos como os da África, enfim.

Os noticiários têm recebido com um maior enfoque, desde o início da década de 2010, várias notícias sobre os refugiados, que buscam fugir dessas situações indo para países que eles julgam poder se estabelecer juntamente com a família. E quais são os destinos mais procurados: países da Europa e os Estados Unidos.  Isso, no entanto, vem gerando uma grande polêmica, no qual muitos países europeus não veem com bons olhos essa superlotação na Europa. Vários presidentes já deixaram claro que não iriam facilitar a entrada desses refugiados em seus territórios, até mesmo na América: o presidente dos EUA, Trump, já baixou medidas para evitar a entrada de refugiados em solo americano. No Brasil, Jair Bolsonaro têm seguido com o mesmo objetivo.

Os Refugiados

Mas porque é que os refugiados têm encontrado cada vez mais resistência por parte dos governos dos países europeus? Isso se dá, basicamente, pelo temor dos governantes de os índices de criminalidade e de terrorismo aumentar, segundo as palavras deles. Só que, um pouco dessas ações também tem um porquê nacionalista de algumas nações, que acreditam que isso pode “ameaçar” a identidade da Europa, em uma clara manifestação de xenofobia e preconceito. Só que, infelizmente, esse discurso têm ganhado cada vez mais força em partes mais tradicionais da Europa, um discurso cada vez mais comprado pela Extrema Direita, que, em muitas vezes, lembra um certo grupo que causou a repulsa do mundo inteiro durante a Segunda Guerra Mundial: o Nazismo, propiciado pelo Partido Nazista, de Adolf Hitler, na Alemanha.

Muitos governantes, no entanto, buscam fazer com que a influência desse grupo tenha cada vez uma menor relevância na atualidade. A Alemanha, por exemplo, é um exemplo de país que busca, cada vez mais, reparar os erros do país durante a Segunda Guerra Mundial, evitando, por exemplo, ficar demonstrando patriotismo exacerbado com a sua bandeira.

E, além desses esforços, o fato de ser um dos porta-vozes a favor dos refugiados busca cada vez mais reforçar esse papel: a Alemanha é um dos países que está buscando ajudar esses refugiados, que estão em busca de novos meios de sobrevivência, em fuga de suas terras natais por conta dos conflitos.  Ainda assim, muitas alas conservadoras do país rechaçam essa ideia, por conta do medo da vida de extremistas islâmicos que possam promover ataques terroristas como veio acontecendo na França nos últimos tempos.

Porém, nesse quesito, a Alemanha está cada vez mais monitorando quem entra em seu território, baixando decretos que pode punir os refugiados que, por exemplo, cometerem um crime, com a pena podendo chegar até mesmo à sua deportação.

Aplicativo Para Refugiados

Nos últimos anos, especialmente entre 2012 e 2017, nós, que estamos acompanhando os noticiários, passamos a notar um grande aumento no número de pessoas que buscavam, de forma ilegal, fugir para Europa, em busca de oportunidades. Nesses noticiários, muitas vezes nos deparávamos com tragédias, como, por exemplo, a imagem de uma criança, de aproximadamente 3 anos, morta na beira da praia, sendo que, provavelmente, era de alguma família que estava fugindo para a Europa e, por uma triste escolha do destino, a embarcação em que estavam pode ter virado em alto mar. Essa imagem chocou o planeta todo, o que mobilizou diversos países nesse sentido, a fim de ajudar os refugiados que chegavam até a terra firme.

A Ericsson

Ericsson

Ericsson

E parece que até as empresas de tecnologia estavam interessadas em ajudar essas pessoas. Em 2012, por exemplo, a Ericsson, importante companhia do sistema de telefonia, anunciou o lançamento de um aplicativo que prometia a facilitação de comunicação entre os refugiados e seus familiares, sendo que o pedido de um aplicativo desse foi feito pelo Alto Comissionário das Nações Unidas, como forma de resposta rápida aos anseios dos refugiados, que era uma forma mais prática para entrar em contato com suas famílias. O app pode ser encontrado nas lojas de aplicativos do Android e na Apple Store.

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