A tecnologia chegou, hoje, à níveis nunca imaginados. E isso só pode ser possível com a inteligência humana em transformar, constantemente, a realidade onde ela vive. Com a chegada dos primeiros humanos a habitarem o planeta, há milhares de anos, nós fomos evoluindo ano após ano, passando a sair do nosso estado nômade, onde caçávamos nossos alimentos e não tínhamos um endereço fixo, migrando sempre para locais com fartura alimentar e de segurança.
Com o tempo, começamos a perceber que poderíamos ter um potencial bastante grande em se fixar em locais propícios, como a presença abundante de água e floresta, podendo nos sustentar com coisas retiradas das florestas, e, também, com a agricultura e a domesticação e criação de animais para consumo, como bois, vacas e porcos. A partir daí, também, começamos a ter maior noção sobre a nossa vida, e , também, sobre propriedade, quando começamos a nos organizar em uma sociedade econômica, que paira até hoje sobre as pessoas.
E, atualmente, o mundo está muito tecnológico, tendo como base as tecnologias rudimentares que foram desenvolvidas pelos nossos ancestrais milhões e milhões de anos atrás. Quem imaginaria que estaríamos, hoje, comunicando um com os outros a milhares de quilômetros de distância de uma maneira fácil e rápida? Pois bem. Hoje isso é possível.
Em grande parte, tal possibilidade se dá por conta do desenvolvimento dos meios de comunicação por meio da internet, que usa um computador ou um smartphone para poder transformar as informações e poder enviá-las de um local a outro, bastante apenas a conexão via internet. E, para que os computadores e outros dispositivos móveis possam ler e interpretar os comandos, é necessário que elas rodem uma espécie de “software”, no qual ele será o responsável por traduzir e decodificar os dados fornecidos pela internet.
Deve-se imaginar que o processo de desenvolvimento de um software pode ser bastante complicado. Mas, para a alegria de todos, existem diversos métodos ágeis que podem ser aplicados na engenharia de software, a fim de ajudar a facilitar os trabalhos.
O Desenvolvimento Mais Ágil De Um Software
Os softwares podem ser desenvolvidos de uma maneira mais fácil do que é tradicionalmente feito. Ou seja, por meio dos métodos ágeis de engenharia de software. Na realidade, tais métodos ágeis se traduzem quase que totalmente em um conjunto de metodologias que são utilizadas no desenvolvimento de software, nos quais tais metodologias estão totalmente findadas em um conceito de agilidade. Esses métodos ágeis, em, praticamente, sua totalidade, busca evitar riscos provocados pelos curtos períodos de tempo de desenvolvimento de um software, sendo que tais problemas são conhecidos, muitas vezes, como iteração, que significa, na realidade, como se cada parte de um software fosse um software próprio que, juntos, pudessem fazer funcionar um só para uma determinada ação.
Esses métodos ágeis incentivam e muito uma comunicação mais pessoal, boca a boca, no qual o contato direto com o cliente faz um grande diferencial. Além dessa comunicação, o uso de documentos escritos também se faz necessário para o sucesso da operação. Basicamente, um grupo que possa ser considerado ágil são confinados dentro de uma sala. E, com isso, se inclui entre os componentes dessa sala os programadores responsáveis e seus respectivos clientes, que passam a ter para si um pouco de responsabilidade e opinião sobre o projeto final. Os gerentes do projeto, testadores e redatores técnicos também devem estar presentes no grupo; afinal, é a partir deles que o projeto pode ter sucesso, passando por uma revisão que irá ditar se esse sucesso poderá vir ou se é necessário a alteração e revisão total do projeto.
No entanto, uma crítica que é fundamentada a quem faz uso dos métodos ágeis de engenharia de software é que a técnica não dispende de muitos documentos escritos, como os métodos convencionais, sendo isso considerado como uma falha crítica dos métodos ágeis. Por conta disso, é recomendado que se reavalie sempre o projeto e, se for encontrado algo de suspeito, que o mesmo seja colocado nos documentos e a sua possível solução também seja anexada por lá.
Os métodos ágeis para o desenvolvimento de softwares não nasceu recentemente, mas, sim, numa época em que os computadores pessoas estavam se familiarizando com a população, bem como a internet ainda estava dando as caras comercialmente ao mundo. Para se ter noção, no Brasil, a chegada da internet só se deu em 1995. Foi em 1990 que tais métodos começaram a se espalhar entre as pessoas, já que, naquela época, estava envolvido no desenvolvimento de softwares para computador um sistema totalmente pesado e engessado, que pendia para o lado do desenvolvimento em cascata. Um dos motivos para a criação desses processos ágeis era, justamente, a morosidade e a burocracia que estava envolvida com o método do desenvolvimento em cascata.
Com o início do desenvolvimento de novas técnicas nos anos 1990, os últimos suspiros do século XX nessa área foram justamente sobre a discussão de novos modelos ágeis que pudessem confrontar os modelos antigos e, assim, se caracterizarem como ágeis. Por conta de sua flexibilização, os métodos ágeis são muitas vezes comparados com outros tipos de métodos, sendo totalmente oposto às metodologias que adotem a disciplinaridade como via de regra. No entanto, existem vários métodos que são considerados ágeis, como o adaptativo.
Como o próprio nome já sugere, os métodos adaptativos são aqueles onde há uma grande possibilidade de adaptação, seja por conta do projeto ou por conta do programador. Por exemplo: um cliente X pede um projeto de sistema de tal forma. No entanto, no meio do caminho, ele solicita uma mudança no projeto. Se a equipe não for preparada de modo a se adaptar a isso, pode acontecer que ela perca todo o projeto ou, pior, ainda perde o cliente. Além disso, ter uma equipe praticamente toda fundamentada na adaptação é a melhor forma de ajudar a equipe de desenvolvimento a ser cada vez mais flexível e de olho nas mudanças do mercado, para que ela possa acompanhar tais mudanças da melhor forma possível, sem traumas futuros.
