O hábito de leitura está intrínseco ao ser humano há muitos e muitos anos. Sendo mais específico, a época da invenção da escrita, algo que ocorreu em torno de quatro mil anos antes de Cristo, foi o que iniciou a criação de diversos tipos de documentos e, também, de livros, o que fomentava a leitura entre as pessoas, propagando o conhecimento para vários locais. No entanto, vale ressaltar que naquela época, o conhecimento era restrito somente a uma pequena parcela da população, que era destinada somente à elite e nobreza.
Com o tempo, com a difusão da escrita e da criação de outros idiomas, a missão de transmissão de informação foi ficando cada vez mais facilitada. E, embora tenha demorado um pouco, o recurso foi o responsável por instruir as pessoas sobre a realidade que elas estavam vivendo.
Por muitos e muitos séculos, os livros foram os responsáveis por instruir, informar e fazer rolar solta a criatividade das pessoas, por causa dos conteúdos que em tais livros eram impressos. Desde os livros didáticos até os livros com conteúdo de entretenimento, as publicações foram de grande aplicação para a educação da população.
Como sabemos, o mundo experimento um grande avanço em se tratando de tecnologia. E isso pôde ser percebido no meio do século XX, com a invenção de um equipamento que veio para modificar para sempre a forma como iriamos consumir entretenimento, conhecimento e notícia dali para a frente: a televisão. Ela reinou imponente por mais de 50 anos, até que um outro meio de comunicação está, aos poucos, tomando o seu lugar: a internet. Por meio dela, as pessoas estão tendo um acesso cada vez mais rápido ao conhecimento, informação e entretenimento, deixando a televisão defasada nesse ponto.
E, por conta da evolução da tecnologia, é válido pensar que a leitura também passasse por mudanças: estamos na era da leitura digital, onde os livros físicos estão dando o lugar para os dispositivos que podem armazenar milhares de títulos, sendo muito mais prático e cômodo: são os e-readers. E, o mais famoso, talvez, seja o Kindle, fabricado pela gigante de vendas Amazon.
Mas, no Brasil, um outro concorrente surgiu, à altura do Kindle, e promete entrar na briga pela preferência do consumidor: estamos falando do Lev, leitor de documentos digitais fabricado e distribuído pela Livraria Saraiva, uma das maiores distribuidoras de livros do país. E, aqui, você vai saber como inserir arquivos PDF no dispositivo.
O Saraiva Lev
A internet, juntamente com a tecnologia, veio para mostrar para nós que é possível consumir diversos tipos de conteúdo em um local só, que é a grande rede. E, com esse gancho, vários outros nichos aproveitaram para surgir e crescer. Foi o caso dos leitores de arquivos digitais. Nos anos 2000, ocorreu o lançamento do pioneiro, o Kindle, que prometia, entre outras coisas, memória suficiente para armazenar mais de quatro mil títulos de livros. Embora a proposta de diminuir pilhas e pilhas de livros por apenas um dispositivo elegante era tentadora, nos primeiros anos o leitor digital teve uma tímida atuação no mercado, haja a vista da desconfiança das pessoas com o aparelhinho. No entanto, poucos anos depois, os leitores digitais passaram a fazer sucesso, especialmente que, naquela época, o primeiro iPad, da Apple, era lançado, inaugurando a era dos tablets, que prometiam tomar o lugar do computador de mesa tradicional como a central multimídia da família.
Com o Kindle, por conta da grandeza da Amazon, que conseguiu tal dimensão por ser firmar como uma das maiores distribuidoras de produtos vendidos pela internet, é possível acessar milhares de obras de diversos autores, por preços muito mais convidativos do que os que são praticados por mídias físicas, que é o caso do livro impresso. Com a comodidade de poder carregar tais livros para onde quiser, já que eles podem ficar armazenados no aparelho.
Com o crescimento do Kindle e o interesse das pessoas pelo aparelho, outras empresas passaram a desenvolver o seu próprio leitor digital para, além de aumentar a sua presença nesse novo tipo de mercado, poder inaugurar um novo nicho de mercado, o de consumo de leitura via mídia digital. E assim a Saraiva lançou o Lev, que tinha os mesmos propósitos que o Kindle, mas com um diferencial: os títulos brasileiros, dos mais consagrados autores, estavam em abundância no catálogo da Saraiva, diferente do da Amazon. Em contrapartida, a gigante americana garantia para os usuários do Kindle uma vasta gama de autores do mundo inteiro, o que fazia que o embate entre Kindle e Lev ficasse, no mínimo, interessante.
Um dos diferenciais do Lev perante o Kindle é o seu armazenamento interno, que pode chegar aos 4GB e, ainda por cima, pode ser expandido utilizando um cartão de memória. A sua composição de hardware não é muito impressionante, mas, para o trabalho que ele propõe a executar, é bastante satisfatório. Alguns travamentos podem ocorrer, mas nada que possa irritar o usuário, sendo que a abertura de documentos é bastante fluida, bem como a transição de uma página para outra.
Um recurso presente no modelo da Saraiva é a opção do modo noturno, que inverte as cores mostradas pelo tablet e, assim, a leitura de documentos de noite é menos dolorosa e cansativa. Além disso, ele apresenta um modo de organização onde é possível colocar os livros em pastas. Ou seja, se você utilizar o Lev para armazenar arquivos da faculdade, por exemplo, pode ser que seja um recurso bastante interessante.
Outro recurso é a organização dos PDFs, para que seja mais prazeroso a leitura destes no aparelhinho. É o recurso PDF Reflow, que é bastante utilizado pela maioria dos usuários do e-book.
E, por falar em PDF, às vezes, a inclusão de documentos do tipo no gadget pode ser bastante trabalhoso. Em alguns casos, o problema pode estar na conversão errada do arquivo, o que pode fazer com o que o leitor não faça a leitura correta do arquivo. Caso você não saiba fazer a conversão, assista ao vídeo a seguir: