Eles São Pequenos, mas Também Gastam Energia

Os gadgets estão ficando cada vez mais práticos e indispensáveis para a vida de qualquer um que esteja inserido no ritmo frenético das grandes cidades. Celulares cada vez mais inteligentes tomam o lugar dos velhos telefones que eram “só telefones”, no entanto, uma coisa não está ficando tão mais inteligente com o passar do tempo: o uso de energia desses aparelhos.

Gastam Muito Mesmo

Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a AIE, os equipamentos eletrônicos correspondem a mais de 15% dos gastos de energia elétrica de uma residência. A evolução nas funções principalmente dos telefones celulares que se tornaram smartphones não foi igualmente acompanhada por um desenvolvimento de baterias mais eficazes ou equipamentos que consomem menos eletricidade.

Aparelhos

Esses artigos estão precisando de cada vez mais para se manter ativos e simplesmente não tem de onde obter tamanha energia, forçando os usuários dessas tecnologias a manter seus aparelhos na tomada uma vez ao dia se o quiserem vivo.

A gigante fabricante de computadores IBM, a Infineon e uma série de universidades em território europeu anunciaram um projeto de pesquisa que pretende principalmente reduzir o consumo de energia de equipamentos eletrônicos através de hardwares mais eficientes e medidas de consumo inteligentes.

Um Projeto para o Aperfeiçoamento das Tecnologias Atuais

A meta do projeto é reduzir o consumo de eletricidade de telefones celulares e outros equipamentos em pelo menos 10 vezes. Tal façanha deverá ser obtida pela quase eliminação dos consumos de energia desnecessários, como quando o aparelho está em modo de espera ou suspenso e ainda usar nanotecnologia e uma série de outras medidas para criar hardwares eficientes.

Economia

A direção tomada pelo projeto chamado de Steeper é a mesma observada com fabricantes de hardware como a Intel, que cada vez mais vem miniaturizando seus processadores proporcionando uma diminuição do gasto de energia do item.

O uso de nanotecnologia na fabricação de processadores elimina também um dos maiores inimigos enfrentados pelos fabricantes desses itens de hardware: a dissipação de calor durante seu funcionamento. A intensa circulação de cargas elétricas nos circuitos do processador faz com que seja necessário resfria-lo, gastando ainda mais energia do sistema.

Avanço

Segundo o coordenador do projeto, Adrian Lonescu da École Polytechnique Féderale de Lausanne, os pesquisadores ambicionam a criação de máquinas próximas do ideia da eletrônica, que seria o consumo mínimo de eletricidade em modo de espera, e recursos balanceados.

Esse estudo é propício também para a área de computação em larga escala. Estima-se que grandes centrais de processamento como as do Google já sejam responsáveis por mais de 1% de toda a energia consumida no planeta. Com a tendência de elevação dos processos computacionais para a nuvem — o movimento chamado de Cloud Computing — a quantidade de energia elétrica exigida por esses servidores aumentará exponencialmente.

Por Thiago Resende

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Categoria(s) do artigo:
Eletrônicos

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