Made in China

Falsificações chinesas para os produtos que usamos no dia-a-dia não são novidade para ninguém. Tem de tudo: desde óculos escuros com marcas de grife que custam menos que um sanduíche até bebidas com gosto de álcool para automóveis.

Com os videogames mais vendidos e cultuados do planeta não poderia ser diferente, uma avalanche de marcas piratas que escondem hardwares do milênio passado em suas carcaças.

Mais de Mil Jogos na Memória

Os videogames falsificados chineses nada mais são do que máquinas antiquadas — muitas vezes ainda da era dos 8 bits do final da década de 80 — rodando sob a marca e o design de videogames de renome.

O Polystation, por exemplo, é uma clara referência ao clássico Playstation. O videogame esconde debaixo da tampa da “unidade de CD” um slot para cartuchos de jogos — uma tecnologia já há muito abandonada pelos fabricantes de videogames pelas vantagens de mídias gravadas em discos ópticos.

Cartucho

O videogame ainda traz na caixa referencia a mais de mil jogos em sua memória. O que é omitido é que se trata de jogos antigos com imagens pixelizadas e trilha sonora de celulares monofônicos antigos.

É claro que jogadores com alguma experiência na área não cairiam no conto da carochinha do Polystation. Não é difícil perceber a diferença entre o Playstation One com seu acabamento fino e bem trabalhado e a carcaça do Polystation.

Basta também o conhecimento de que o Playstation One não é mais fabricado pela Sony Computer por já conter dois irmãos mais novos, e muito superiores tecnologicamente, circulando por aí.

Nem o Wii Escapa

E para quem pensou que somente o videogame da Sony entrou no páreo dos falsificadores, enganam-se. O Nintendo Wii, consagrado videogame com sensores de movimento da Nintendo, não ficou de fora da festa. Para os consumidores mais modestos — e ingênuos — o chinês Vii, além de olhinhos puxados, também conta com um controle sensor de movimentos.

Sensor

Os falsificadores não fizeram um trabalho de todo mal no design do videogame pirata. A carcaça, embora com acabamento grotesco, engana a vista até de donos de um Wii verdadeiro quando visto de longe.

Os jogos é que não animam muito. Mesmo que o console da Nintendo seja o lanterninha com os gráficos mais pobres da atual geração, nada seria comparado aos jogos em 2D do console chinês. O sensor de movimentos funciona, mas deixa muito a desejar ao verdadeiro.

Console

Assim como o parceiro Polystation, o Vii vem com jogos das primeiras gerações na memória. Para os jogadores com saudade da época em que era possível contar os pixels nos personagens pode até ser divertido reviver os anos de glória.

Para os aficionados por tecnologia — e não tão entendidos no assunto —, belas imagens e trilha sonora de cinema, pode ser uma decepção e tanto.

Por Thiago Resende

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Categoria(s) do artigo:
Eletrônicos

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