Para Que A Tecnologia Foi Criada?

Quando os seres humanos chegaram para poder povoar a Terra, depois de um demorado processo de evolução, ele começou a buscar meios para poder se adaptar por aqui. Durante essa incessante busca de melhorias (ao mesmo tempo que buscava definições para poder entender de onde veio, para que veio e para onde iria) o ser humano começou a perceber que era possível utilizar a sua capacidade de raciocínio para algumas atividades que iriam, com certeza, retornar algo de bom em suas vidas.

Naquela época, os humanos viviam em bandos, que mudavam constantemente de lugar para poder encontrar alimentos que se escasseavam com certa facilidade. Ou seja, era uma vida nômade. No começo, as caças eram bastante complexas e perigosas, sobretudo porque o homem não tinha algo de confiança para poder se assegurar. Com o tempo, ele foi percebendo que era perfeitamente possível utilizar diversos tipos de elementos para que a caça pudesse ficar simplificada. Com o seu raciocínio, ele foi capaz de projetar diversos tipos de ferramentas – de machadinha até lanças – com o intuito de deixar o trabalho muito mais facilitado.

Pode-se dizer que foi nessa época, a partir daí, que a tecnologia começou a dar o seu primeiro sopro na vida das pessoas. Ou seja, a tecnologia pode ser definida como todo aquele esforço que o homem dedica planejando algo novo ou propondo melhorias para processos já existentes.

Os especialistas e historiadores não têm dúvidas que esse tipo de movimento foi muito importante para a sobrevivência da espécie humana, na qual, se não fossem as machadinhas e lanças, muito provavelmente os humanos não teriam chegado tão longe.

Outro exemplo de como a tecnologia ajudou o humano a se posicionar foi o fogo. A sua descoberta possibilitou uma dezena de coisas, como o cozimento da carne – e, a partir daí salvar a todos das doenças causadas pelo consumo da carne crua – bem como também se defender dos animais, aquecer-se e, sobretudo, começar a colocar outra visão de mundo na mentalidade humana da época, passando a considerar a noite como um horário para poder exercer as atividades.

A Roda

Roda

Essa tecnologia não poderia ser deixada para trás: com o passar o tempo, o ser humano foi descobrindo cada vez mais necessidades que antes ele sequer fazia questão de saber se tinha ou se era apenas uma miragem: a necessidade de se carregar grandes objetos de um lado para outro, que não poderia ser carregado somente com a força humana. Nesse sentido, alguns perceberam que os objetos de formato mais esférico tinham uma grande facilidade para se movimentar entre os terrenos. Com base nisso, os troncos de árvore eram os mais próximos de objetos esféricos que a humanidade dispunha naquela época. Primeiramente, os troncos de árvore. Depois, com a tecnologia toda desenvolvida, foi possível adaptar a roda ao seu formato tradicional de hoje.

Só que, antes desse item que mudou para sempre a dinâmica da sociedade, outros elementos eram empregados como facilitadores do deslocamento de itens pesados: a água. No Egito Antigo descobriu-se que a irrigação do terreno arenoso facilitava o deslize de grandes blocos de granito. Acredita-se que um sistema complexo de irrigação foi o grande responsável para que os egípcios conseguissem por de pé as imponentes pirâmides.

Os Veículos

Depois que a roda conseguiu se desenvolver, ela passou a ser empregada em diversos veículos, muitos movidos à tração animal: carroças, charretes, carrinhos de mão, entre outros. Logo que as revoluções industriais aconteceram, uma outra tecnologia passou a ventilar entre as pessoas: a invenção do motor à vapor, que permitiam a aposentadoria dos animais em prol de um objeto que prometia maior eficiência do que o uso da mão de obra de cavalos e animais parecidos.

O principal emprego do motor à vapor foi para o equipamento de trens, que eram movidos em trilhas com o auxílio de rodas metálicas. Com a colocação do combustível para que o motor pudesse funcionar (nesse caso, fala-se sobre a colocação de lenha para que o vapor pudesse ser realizado), o trem tinha autonomia para viajar durante muito tempo, fazendo paradas, logicamente, para poder abastecer o veículo com mais matéria prima.

E assim se sucedeu até que, durante o fim do século XIX, diversos engenheiros se reuniram para anunciar a criação do motor à combustão, que prometia uma eficiência bem maior que a do motor, bem como, também, um impacto natural bem menor. Dessa maneira, além da adoção do motor à combustão por diversos tipos de maquinários industriais possibilitou também o desenvolvimento dos primeiros automóveis, um claro avanço em relação ao motor à vapor, que era muito grande e pesado. A indústria automobilística, então, não parou mais, estando sempre apresentando inovações que enchem os olhos do mercado.

Os próprios carros mostram como uma cultura pode atravessar séculos: com um início tímido no fim do século XIX e início do século XX a compra de veículos desse tipo mais do que dobrou no segundo período do século XX, no qual diversas nações começaram a incentivar a compra desses veículos, gerando renda, emprego e a possibilidade de inovação. Os carros, naquela época, não tinham tanta tecnologia quanto os que os carros atuais contam: quem sonharia que, em 1975, existiria um carro com central multimídia e tela sensível ao toque que permite, por exemplo, a navegação por meio do GPS? Nenhum carro se preocupava muito com o que vinha de extra para o proprietário, focando apenas na sua eficiência e, quanto muito, nas cores que eram tendência no mercado.

Smartphones

Os smartphones são um claro exemplo de que, quanto mais a tecnologia avançar, mais vai ser difícil acompanhar as tendências. Os celular, os primeiros percursores, entraram no gosto popular brasileiro a partir dos anos 2000. No início do ano de 2010, o mundo se abria para os smartphones e tablets, sendo que a procura está tão grande que muita gente está evitando de comprar celulares que não tenham conexão com a internet.

Em resumo, a tecnologia se cria justamente pois novas necessidades dos seres humanos vão aparecendo, o que propicia esse clima de, quanto mais dúvidas e problemas aparecerem, mais soluções também irão aparecer. Vale a pena dizer também que, se nada disso tivesse acontecido, a história talvez não fosse a mesma.