Plano Nacional de Banda Larga
O Plano Nacional de Banda Larga, que pretende levar banda larga a baixo custo para a população brasileira, foi citado pela presidente eleita Dilma Rousseff como uma das prioridades do seu governo.
A nova presidente do Brasil prometeu levar internet em alta velocidade para 75% dos domicílios do país ate o fim de seu mandato. Ações do PNBL sofreram atrasos antes de seu início, sendo adidas para abril de 2010.
Os Obstáculos Para a Democratização da Internet
O Plano Nacional de Banda Larga foi proposto como forma de minimizar as diferenças entre as classes sociais no país e inviabilidade de acesso das classes mais baixas a serviços de qualidade. O alto preço das conexões em banda larga é apontado como o maior empecilho para sua disseminação.
A falta de concorrência e as altas taxas tributárias executadas no setor são os maiores responsáveis pelos preços elevados. Não é raro ver cidades de porte considerável sendo atendidas exclusivamente por uma única prestadora de serviços o que possibilita a prática de preços arbitrários e a falta de qualidade de conexão.
Analistas apontam também o custo elevado dos equipamentos de informática como um agravante. Embora tenhamos observado quedas consideráveis no mercado de eletrônicos — em parte responsabilidade de planos do governo federal como o Computador para todos e ainda pelos altos índices de concorrência no setor —, os valores praticados ainda são proibitivos para grande parcela da população.
A Reativação da Telebrás
A Estatal Telebrás será reativada pelo Plano Nacional de Banda Larga. O intuito de incluir uma empresa Estatal no processo que, segundo o governo federal, será feito em parceria com o setor privado é de usar a infraestrutura abandonada após a reativação do consórcio.
A Telebrás terá ainda papel fundamental na formação da infraestrutura do plano, levando cabeamento e os equipamentos necessários a regiões do país que não possuem cobertura destas tecnologias. Essa atitude é parte de estratégia de cooperação com o setor privado, onde as empresas são estimuladas a oferecer o serviço a custos menores e em regiões onde não havia interesse em agir.
A colocação da Telebrás no PNBL foi questionada pelas empresas do setor privado. Segundo essas empresas, o governo estará desrespeitando os princípios da livre concorrência ao favorecer negócios relacionados à Estatal. A posição adotada pelos dirigentes do Plano, no entanto, é de que a participação da Telebrás já é fato. O modo como serão viabilizados os serviços em localidades distantes e com poucos recursos é que é a questão a ser discutida.
A previsão para o início das ações relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga é abril de 2011. Nesta data serão atendidas as 100 primeiras cidades relacionadas no Plano. A presidente Dilma Rousseff terá bastante trabalho para manter sua promessa de levar internet rápida a 3/4 do país em 4 anos.