Alergia a Tecnologia: Uma Doença Curiosa

O ser humano é algo completamente desconhecido. Quando pensamos que sabemos tudo sobre as pessoas, descobrimos que podemos conhecer sempre mais e quando isso se refere a problemas de saúde, seja ela física ou mental, essa afirmação cresce ainda mais. Você vai encontrar medos, fobias e alergias de tudo o que existe ao nosso redor e a princípio, algo que você considera extremamente simples e comum no seu dia a dia, é motivo de pavor para uma pessoa que estar ao seu lado. Manter-se por dentro das novidades que vem chegando com a tecnologia é uma mania de muitas pessoas. Algumas pessoas são tão viciadas em tecnologia que não pode sair um celular novo, um aparelho de vídeo game novo ou qualquer outro eletrônico, que esta já está comprando e algumas nem esperam chegar ao Brasil, pedem para importar logo. Agora, e quando uma pessoa junta essas duas vertentes de forma inversa? Pode não parecer comum, mas existem pessoas que possuem alergia à tecnologia. Essa alergia chega a ser tanta que a vida passa a ser prejudicada, já que hoje em dia é impossível não conviver com algo móvito á tecnologia, ao modernismo. Mais abaixo você vai conhecer um pouco mais sobre essa hipersensibilidade eletromagnética, o que é exatamente, como se dá o diagnóstico e principalmente, quais os métodos de cura.

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Sintomas

Assim como todo problema de saúde, a alergia à tecnologia vai apresentar sintomas e é a partir desses sintomas que você vai ou não ser atestado com esse problema. A princípio pequenos enjoos, ataques de calor, náuseas, coceiras, aceleramento do coração e dores de cabeça constantes são os principais sintomas. Por serem sintomas comuns do nosso dia a dia, principalmente entre aquelas pessoas que levam um estio de vida mais acelerado, você pode acabar deixando passar e não perceber que sobre de uma hipersensibilidade eletromagnética, mas se observar que isso está mais constante do que o habitual, procure um especialista em psicologia.

Eletrossensibilidade

É assim que chamamos a alergia a tecnologia ou à ondas magnéticas. Sendo um problema de saúde muito novo, já que começou a aparecer somente no século XXI, ainda é um assunto pouco conhecido e discutido. Essa doença faz com que pessoas se mantenham com uma extrema sensibilidade à ondas eletromagnéticas e consequentemente, os aparelhos que as propagam. De acordo com pesquisas e estudos feitos sobre esse assunto, a hipersensibilidade eletromagnéticas ou Eletrossensibilidade 1 (UMA) a cada 1000 (MIL) pessoas possuem esse distúrbio e países como a Suécia, campos de pesquisas já desenvolveram tratamentos diretos pois essa alergia é considerada já um transtorno. Em outras localidades, onde a doença não é reconhecida o tratamento não pode ser feito de forma direta. A busca pelo reconhecimento desse problema de saúde vem sendo constante porque não é o fato de que a eletrossensibilidade afete apenas uma a cada mil pessoas que pode ser relacionada a uma doença rara, pois ela não é, o resultado é justamente o contrario. Está cada vez mais comum encontrar pessoas com esse tipo de problema e buscam tratamento direcionado. Acontece que a Organização Mundial de Saúde, a OMS, nunca declarou a eletrossensibilidade como uma doença e consequentemente, não existem pesquisas para saber quais os melhores direcionamentos que devem ser dados em caso de tratamento desse distúrbio.

Eletrossensibilidade

Eletrossensibilidade

Diagnóstico

Joaquim Fernández Solá, é hoje um dos poucos médicos que tratam a eletrossensibilidade como doença no mundo inteiro. Ele é consultor sênior do Serviço de Medicina Interna do Hospital Clínic de Barcelona e todos os seus pacientes são sempre direcionados à esse mesmo hospital tanto para a realização da consulta como de tratamento e estudo diretos. Cada paciente diagnosticado com Eletrossensibilidade por Joaquim Fernández e seu grupo de médicos, tem seus sintomas analisados e tratados separadamente, por esse motivo o reconhecimento ao redor do mundo desse profissional. Mais acima citamos os principais sintomas de quem sofre com a Eletrossensibilidade mas claro que cada pessoa vai destacar sempre algo diferente e por isso é tão importante a busca de um profissional com conhecimento no assunto para você não acabar sendo diagnosticado com outro distúrbio e a hipersensibilidade a ondas eletromagnéticas aumentar consideravelmente a ponto de prejudicar totalmente a vida do paciente. Assim como toda doença também, a eletrossensibilidade tem graus de gravidade e claro, quanto mais cedo for diagnosticada, mais fácil será o tratamento e mais rápida será a cura. O nível de sensibilidade também vai mudar muito de pessoa para pessoa, pois enquanto algumas pessoas sentirão apenas uma dor de cabeça ou uma pequena irritação ao chegarem perto de ondas eletromagnéticas, resolvendo com um analgésico ou similar, outras pessoas já não conseguirão nem sair de casa, pois serão totalmente afetadas por qualquer aparelho que encontrarem na rua.

Suécia

Como citamos mais acima, atualmente somente a Suécia reconhece a eletrossensibilidade como uma doença e tem clínicas totalmente direcionadas a isso, apesar de outros países como o Canadá, a Suíça, o Reino Unido e como citamos mais acima, a Espanha estarem se prontificando a desenvolver tratamentos e buscar junto com o governo, o reconhecimento do problema. Em Estocolmo, o governo aprovou algumas medidas de prevenção e melhoria de qualidade de vida para todas as pessoas atestadas com eletrossensibilidade. No caso desses pacientes, foram colocados à disposição revestimento de telhados, pavimentos de casas que são feitos com um papel ou tinta especiais, pois retêm as ondas eletromagnéticas que chegam da parte externa do ambiente. As janelas também são recobertas com uma folha de alumínio também para reter a ação dessas mesmas ondas, entre outros cuidados que são adotados.

No trabalho também essas pessoas não terão problemas. A empresa tem que disponibilizar um computador e um telefone que emite em baixa frequência, as ondas eletromagnéticas. Já os hospitais também são totalmente adaptados com salas exclusivas para esses pacientes. Claro que mesmo com a intervenção desses lugares, a pessoa que for atestada com eletrossensibilidade precisa passar por um tratamento para redução desse grau assim como tomar alguns cuidados, principalmente com locais não adaptados afinal, objetos eletrônicos estão presentes em todos os lugares que possamos imaginar.

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