Biotecnologia na Agricultura

Começando pela biotecnologia temos um termo que envolve a tecnologia aliada à biologia, mas então do que se trata? A biotecnologia alia instrumentos tecnológicos, como manipulações em laboratório, instrumentos mecânicos, industrializações e criação sintética de substâncias na área biológica para a evolução dos sistemas agrícolas. Como exemplo temos   a alteração do DNA de algumas plantas ou bactérias e fungos para determinada vantagem, como por exemplo resistência à pragas e pesticidas.

Biotecnologia na Agricultura

Biotecnologia na Agricultura

A melhor eficiência no plantio e manuseio de plantas fez da biotecnologia sua maior aliada. Plantas resistentes à pesticidas, resistências à insetos e até as plantas transgênicas são o reflexo da união entre a biologia e a tecnologia na agricultura. Por isso temos muitas vantagens agronômicas no meio e melhorias tanto para o produtor, no caso de renda e capital quanto para ao consumidor final que receberá um produto com muita vitalidade e livre de doenças.

Cabe lembrar que a biotecnologia não está somente atrelada a produtos comestíveis. No Brasil temos o exemplo do etanol muito empregado nos últimos anos devido ao envolvimento da biotecnologia para sua produção. Para um objetivo de reduzir a nossa necessidade de combustíveis fósseis, o etanol teve sua produção aumentada e o papel da biotecnologia no processo foi essencial para elevar a eficácia dos processos envolvidos. A produção não só da cana mas de outras plantas necessita de um ambiente ótimo para o crescimento com qualidade. A biotecnologia entra aqui de maneira a permitir uma melhor adaptação de plantas ao solo inespecífico para a mesma, além também de permitir a simulação de um microambiente e microclima propício para o cultivo de plantas, cereais e leguminosas mantenedoras não somente do sistema cíclico do local mas também de nutrientes renovadoras e fixadores.


Na questão alimentar temos a alteração genética envolvendo a biotecnologia. Alterações nos genes de algumas plantas propiciam um crescimento rápido e com uma biomassa superior àquela que não tiveram o adendo da biotecnologia. Plantas sujeitas ao processo de mudança e modificação gênica são mais resistentes aos efeitos ambientais, como estresse ambiental causado pela desregulação ácido/base do solo, intempéries de clima como períodos de escassez de chuvas ou períodos prolongados de níveis pluviais. Cabe lembrar que com os alimentos transgênicos temos a seleção genética evidenciando uma melhora na questão de plantas mais resistentes e nivelando por cima a qualidade do produto; os genes selecionados biotecnologicamente são essenciais para a manutenção de características necessárias àquela região, solo e objetivos agrícolas, como velocidade de crescimento vegetal e/ou quantidade de biomassa/ frutos produzidas.

Sendo assim, o uso da biotecnologia para a produção vegetal apresenta não só melhorias como também oportunidades além de novos desafios futuros. Para fins de produção energética a vantagem de não se utilizar de combustíveis fósseis nos tira o limbo e o medo de uma matriz energética não renovável e com fins de no máximo 50 anos em espécie mundial para exploração, também cabe lembrar que a utilização das plantas para a produção energética tem fins não somente econômicos como também da movimentação do fluxo da tecnologia visando a melhor produção alimentar, um outro problema que seria muito beneficiado pela evolução dos sistemas biotecnológicos aplicados à agricultura.


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