O cibercrime está presente em todas as regiões do mundo, inclusive no Brasil. Hackers se reúnem para fazer ataques em conjunto no sentido de roubar mais com menores chances de serem descobertos. Interessante notar que mesmo o melhor antivírus do mercado não possui poder suficientes para evitar todos os tipos de ameaças que existem na rede mundial de computadores.
Custo do Cibercrime para o Brasil
Estudo feito pela Norton/Symantec diz que o cibercrime no Brasil gera prejuízo de aproximados dezesseis milhões de reais. A contabilização dos custos leva em consideração diversos aspectos, desde fraudes até roubos de informações bancárias com a utilização de vírus. O número se equivale a sete por cento do total de crimes que acontecem em terras nacionais. Em termos, se pode considerar que o país está na terceira posição entre as nações que sofrem prejuízos consideráveis em consequência do cibercrime, ficando atrás da China (R$ 92 bilhões), EUA (R$ 42 bilhões). Em termos absolutos, o Brasil está empatado com a Índia. Este estudo levou em consideração a opinião de treze mil pessoas que possuem entre 18-64 anos.
Foram entrevistados cidadão de 24 nações. Os testes foram realizados online. Levado em consideração às cifras calculadas em proporção das vítimas em que foram roubadas em prazo de doze meses, multiplicada pela população online dos países e os custos médios do ataque, que no Brasil está em torno de R$ 562. Os custos englobam danos a pessoas e empresas vitimadas por meio da fraude ou do roubo, duas modalidades diferentes de crime. A pesquisa se torna interessante no aspecto qualitativo, visto que somente são levadas em consideração as pessoas que respondem e evidenciam que possuem acesso à internet. Especialistas indicam que o cibercrime do Brasil cresce em consequência do momento positivo em que vive a economia. Aumento da tecnologia e consumo de dispositivos móveis também estão relacionados com a realidade do cibercrime no país.
Golpe na Internet
A Norton/Symantec firma que quase oitenta por cento das pessoas com nacionalidade brasileira que utilizam a rede mundial de computadores já caíram em algum tipo de golpe sujo com segundas intenções. Sendo que esta mesma percentagem representa o número de brasileiros que compram antivírus caros à espera de um milagre. Quase vinte e cinco por cento dos entrevistados que utilizam redes sociais dizem que o perfil pessoal já foi invadido por algum hacker que utiliza as mesmas dizendo que é a própria vítima. Estudiosos apontam que aproximados quarenta por cento dos vírus presentes no mercado brasileiro podem agir de forma imperceptível nos computadores. Não se pode ignorar o fato de que a incidência aumentou nos uso dos tablets e smartphones. No mundo inteiro, e não somente no Brasil, as pessoas ficam atentas em comprar antivírus poderosos ao passo de que não ficam com os olhos atentos ao conteúdo que está sendo postado. Este representa o principal erro que internautas podem cometer ao utilizar a rede mundial de computadores. O problema pode ser ampliado entre as pessoas que usam o mesmo aparelho ou micro para trabalhar com bancos e se divertir com jogos baixados na internet. Quando se usa qualquer tipo de computador se faz necessário colocar senha. Quando acessar o e-mail ou caixas bancárias os internautas não podem deixar ambos abertos depois do uso, fato que aumenta em níveis consideráveis as ações de pessoas com intenções negativas e que tenham acesso ao respectivo dispositivo.
Preocupação do Usuário
A pesquisa ainda demonstra que quase dois terços da internet brasileira utiliza Wi-Fi do tipo gratuita, principalmente quando estão em locais longe de casa. Este tipo de acesso é considerado sem proteção, visto que as duas centrais, rede de acesso e computador, trabalham no processo P2P, isto é, não possuem criptografia, fato que aumenta as chances de ocorrência de acontecer cibercrime. Quase setenta por cento de donos dos dispositivos móveis em terras nacionais dispensam qualquer solução de segurança para navegar, inclusive os antivírus simples que são baixados na internet de forma gratuita. Entre as pessoas que acessam a internet em terras nacionais, os donos de laptops estão no topo da lista entre os usuários que se preocupam com a proteção da navegação. Quase noventa por cento têm antivírus qualitativo instalado no sistema. No entanto, grande parte dos especialistas concordam entre si ao afirmar que este aspecto não representa segurança garantida. O comportamento dos usuários representa ponto de maior importância do que a qualidade o antivírus. O que em prática representa um paradoxo, visto que as pessoas gastam dinheiro com a proteção no sentido de acessar todos os tipos de informações sem correrem nenhuma espécie de risco.
Danos às Corporações
De acordo com a consultoria financeira PWC, mais do que trinta por cento das empresas brasileiras foram vítima de algum tipo de crime virtual no ano de 2011. Os números evidenciam que a internet não representa local ideal para todos os tipos de negociações. Não se pode ignorar o fato de que este número está maior do que a média registrada em níveis mundiais para o mesmo ano de vinte e três por cento. Quase quarenta por cento dos empreendimentos brasileiros que sofrerem dizem que sofreram reveses financeiros entre cem mil dólares e cinco milhões de dólares. Três por cento está na faixa dos que perderam entre cinco milhões de dólares e cem milhões de dólares. Cindo por centro registraram perdas significativas entre cem milhões de dólares e um bilhão de dólares.
Internet é a Solução?
Os números registrados pela Norton e PWC demonstram que a internet pode não representar a solução ideal para resolver o problema de diminuição de crimes em negociações comerciais, algo que acontece desde quando os seres humanos começaram a raciocinar. Empresas contratam dezenas de especialistas em proteção à tecnologia da informação, porém, as empresas permanecem registrando reveses consideráveis nas contas correntes.
O mundo possui este grande problema para resolver! As metrópoles estão com alto nível de violência, fato que afasta os consumidores das ruas para comprar via internet. No entanto, quando as pessoas percebem que existem movimentações bancárias suspeitas nas próprias contas correntes já pode ser tarde demais!
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier