Tecnologia Versus Família para o Adolescente

Não se pode negar o fato de que a tecnologia é um grande aliado dos seres humanos, simplificando nosso modo de trabalhar, estudar e até de se divertir. E isso pode ser observado perante os anos: nós sempre arranjamos um jeito de fazer uma tarefa da forma mais fácil e concisa possível. E com o desenvolvimento da técnica e tecnologia, isso foi possível.

No entanto, muito se é discutido sobre qual a influência do uso de tanta tecnologia nos dias de hoje: será que esse excesso de tecnologia não está prejudicando as relações humanas, em todos os seus níveis, ou seja, desde as profissionais até as sociais? É isso que alguns pesquisadores da área querem descobrir.

Muitos acreditam que a tecnologia pode influenciar negativamente a vida dos jovens, principalmente, por conta de essa época estar relacionada com o descobrimento, e essa tecnologia poder oferecer muitas possibilidades para esses jovens. Os mais adultos, por sua vez, têm uma proporção menor de serem influenciados diretamente pela tecnologia, por terem mais “maturidade” com assuntos novos. Mas também não estão totalmente imunes de cometerem algum tipo de “excesso” com as novas tecnologias.

Pai Versus Computador

Pai Versus Computador

Nesse artigo, será falado um pouco sobre essa influência da tecnologia na vida dos jovens, e os prováveis impactos que isso pode causar tanto a curto quanto a longo prazo, além de algumas curiosidades relacionadas ao tema. Confira:

A Tecnologia Pode Realmente Afetar A Vida dos Jovens?

Smartphones, ultrabooks, redes sociais… isso tudo era impossível até meados do ano de 2005, quando os primeiros celulares ditos “populares” começaram a encher as lojas de varejo das cidades, bem como começou a entrar na casa e nas vidas dos brasileiros. Hoje, é praticamente impossível imaginar uma vida sem um aparelho que esteja conectado à internet e que possa oferecer todo o aparato comunicacional e de entretenimento às pessoas. Em uma grande parte do Brasil, por exemplo, não há uma só família em que não exista um smartphone, mesmo em famílias de classes mais baixas.

E as fabricantes, cada vez mais interessadas em manter as pessoas vidradas em seus aparelhinhos, lançam cada vez mais novos gadgets, com atualizações que deixam qualquer um de queixo caído: a moda agora consiste nos aparelhos dotados de duplas câmeras, que possam deixar a foto com mais ares profissionais, além de outros recursos que prometem deixar as suas fotos ainda melhores. A intenção de melhorar cada vez mais e mais a câmera de um celular tem um motivo bastante peculiar: geralmente, os jovens, quando tiram alguma foto que eles julgam ser bonitos, rapidamente colocam em suas inúmeras redes sociais, para que as outras pessoas vejam. Ou seja, quanto mais uma câmera possuir qualidades de imagens e ferramentas, certamente a chance desse aparelho ser comprado é maior.

Muitos dizem também que o smartphone é a nova “televisão”, ou seja, é a invenção, até agora, que está causando um grande impacto no século XXI. No século XX, muitos entram em consenso que foi a televisão reinventou o modo de transmitir informação às pessoas. Nos anos 1990, por exemplo, era inimaginável viver sem um aparelho de TV, num fenômeno semelhante com o que ocorre com os smartphones hoje.


Mas, quando se fala em tecnologia, isso não se resume somente à Internet ou smartphones: engloba muito mais do que isso. Por exemplo, uma das tecnologias que mais arrebatam os jovens e adultos são os videogames, que podem ser os de console, ou os que são executados em computador. É raro encontrar algum jovem que não jogue nenhum tipo de jogo. Alguns desses jogos são online, ou seja, é necessária uma conexão com a internet para que a jogatina seja realizada. Um bom exemplo disso é o League of Legends, mais conhecido pela sigla LoL, que acaba sendo, em algumas vezes, uma dor de cabeça para os pais, já que muitos jovens passam horas e horas em frente ao computador por conta desse jogo.

Especialistas dizem que os jogos, bem com os outros tipos de entretenimento via smartphone são muito válidos, já que podem estimular a capacidade de concentração dos jovens, além de deixa-los mais propensos a serem criativos. No entanto, alertam para os riscos de um exagero por parte dos jovens, que possam prejudica-los em sua vida pessoal, profissional e amorosa. Muitos são os casos de pessoas que deixam de fazer tudo aquilo que faziam, como estudar, malhar ou trabalhar pelo vício tecnológico, ou seja, não conseguir ficar longe do celular por muito tempo, preferir jogar do que ir trabalhar, ou ainda, fazer todas essas atividades em um local inadequado, como na escola ou no trabalho.

Em alguns casos, o jovem acaba ficando sem realizar atividades vitais para o seu organismo, como tomar banho, ou comer, por estarem somente em função de suas atividades na frente de um celular, computador ou videogame. Alguns pais, desesperados, recorreram a tratamentos com psicólogos e terapeutas, e, até em casos mais extremos, recorreram a internação de tais pessoas. Alguns especialistas médicos acreditam que a compulsão por tecnologia logo irá se tornar uma doença de ordem mental.

Os jovens, como já dito, têm sede de procurar por experiências novas, e, por conta disso, é preciso fiscalizar. Uma boa dica é começar com essa “dosagem” enquanto se é criança. Na década de 2000, poucas eram as crianças que possuíam um celular; hoje, é raro uma criança não o ter. Seria interessante continuar com esse modelo de não presentear as crianças com um aparelho dessa magnitude, deixando para fazer isso quando ela adquirir uma certa maturidade. Se, desde o início, a criança saber que a tecnologia existe, mas que não é necessário depender 100% dela para viver, ela terá o discernimento necessário para saber separar as suas atividades dos momentos de lazer e entretenimento.

Se o seu filho já for adolescente, uma saída é tentar convencê-lo de que passar horas a fio na frente de um celular ou na frente da tela de um computador, apenas para entretenimento, pode prejudica-lo em sua vida, oferecendo a ele métodos para retirar, aos poucos, o vício extremo em tecnologia, mas sem esquecer do principal: ela pode ser até diminuída, mas nunca descartada por completo da nossa vida.

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Categoria(s) do artigo:
Eletrônicos

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