Estamos em plena era da tecnologia de informação, bem como entrando de vez em um novo jeito de fazer, vender e ver as coisas: a nossa querida internet, que começou bem discreta nos anos 1960 como uso estritamente militar, e passou a ser aberta comercialmente no mundo a partir do começo dos anos 1990, hoje se consagra como a principal forma de comunicação da população, desbancando as já antológicas rádios, e, também, a Televisão, que viveu, nos anos 1950, o que a internet começou a sentir nos anos 2000.
A televisão pode ser considerada, junto com a chegada do homem à Lua, em 1969, como uma das maiores realizações humanas de todos os tempos, sendo as mais importantes do século XX, por revolucionar as áreas de interesse que sempre tiveram a curiosidade humana como força motriz: a possibilidade de assistir, na televisão, as radionovelas executadas nas emissoras de rádio era algo que impactava e muito a sociedade mundial, bem como a possiblidade de abandonar o nosso planeta e vagar pelo temido e desconhecido espaço, que foi o que foi feito quando Neil Armstrong pisou no solo lunar, se consagrando como o primeiro ser humano em toda a história a pisar em um astro hostil a vida, algo parecido com o que aconteceu no planeta no século XVI, com as Grandes Navegações. No entanto, a diferença de um evento para o outro é que, o suporte à vida nessa época existia, mas os navegadores não sabiam o que eles iam encontrar, obviamente. Diferente dos astronautas, que já tinham conhecimento sobre as condições de toda a viagem e, também, da Lua, que não suporta vida como o nosso planeta Terra.
Mas, voltando à internet, ela nos ajudou a revolucionar a forma como nos comunicamos e nos relacionamos economicamente com o mundo: hoje, é muito mais prático comprarmos produtos diversos na internet do que sairmos de nossa casa e irmos até uma loja de varejo. Além da comodidade, pesa positivamente para o lado da internet o fato de o preço ser muito mais competitivo. Um dos pioneiros desta área é Jeff Bezos, que, em 1994, trouxe para a desconhecida internet a Amazon, empresa especializada em vender pela internet e, também entregar os produtos. O boom foi tão grande que Bezos entrou nos anos 2000 sendo um dos homens mais bem-sucedidos dos últimos tempos.
E, para que possamos comprar pela internet, ou fazer qualquer outra coisa (num computador convencional), é necessário que tenhamos um navegador à nossa disposição para que possamos realizar essas atividades. O Mozilla, por exemplo, é um deles, e uma das características mais “chatas” que os usuários encontram nele é a dificuldade de desinstalar a extensão adblock acoplada ao navegador. Esperamos ensinar nesse artigo como proceder para a retirada dessa extensão do navegador. Mas, antes, vamos conhecer um pouco mais sobre o que é o Adblock.
O Que é o Adblock?
O adblock nada mais é do que uma extensão que é adicionada aos principais navegadores da internet, com o intuito de ajudar os usuários a bloquear os anúncios, sejam eles presentem nos sites, nos vídeos, ou até mesmo naqueles chatos “pop-ups” que se abrem quando acessamos certos sites. Ele foi lançado na internet no ano de 2006, mais precisamente, em janeiro deste ano, quando ele começou a ser disponibilizado aos navegadores e, no Mozilla, ele passou a ser um dos complementos fundamentais do navegador. Tendo um início tímido, com pouco tempo começou a ter relevância na internet, passando a ter mais de 80 mil downloads por dia, sendo que, até hoje, já foram feitos mais de 100 milhões de downloads em todo o planeta.
O funcionamento do Adblock consiste, basicamente, como a execução do bloqueador de imagens que existe no próprio Mozilla: sites baseados em HTTP que sejam de origens totalmente distintas do que foi definido pelo sistema é bloqueado, sendo, aí também, bloqueado os “iframes”, “scraps” e “sites flash”, que, geralmente, são anúncios disfarçados de sites. Além disso, utiliza alguns sistemas que conseguem bloquear esses anúncios utilizando fontes da própria extensão.
Na realidade, o adblock fora criado em 2002, época onde a internet mundial ainda estava engatinhando (principalmente no Brasil), por um internauta que estava cansado dos vários anúncios que apareciam nos sites, o que deixava ainda mais lenta a navegação. No entanto, esse projeto foi abandonado em 2005, quando ele abriu o código para outros interessados no aplicativo. Um dos motivos para o projeto não ter sido levado a diante foi, justamente, a falta de estabilidade que o aplicativo não apresentava. Mas isso mudou em 2006, quando um usuário o reescreveu e colocou a disposição na internet. A partir daí, passou a ser um dos aplicativos mais baixados do Mozilla, posição que ele ocupa até hoje.
Como Desinstalá-lo?
Embora essa extensão tenha muitos pontos positivos, muitos usuários não gostam da extensão, mas tem certa dificuldade de tirá-lo do navegador. Se você tem o Mozilla e quer desativar o Adblock, siga as dicas a seguir (lembrando que não é possível desinstalar o Adblock do navegador, por ele ser uma parte integral dele).
Primeiramente, abra o navegador. Depois disso, vá na parte superior direita da tela, e observe se há um símbolo parecido com a placa pare com as letras “ABP”. Esse é o símbolo do Adblock e, clicando nele, você terá uma série de opções, incluindo uma última, na qual se fala exatamente sobre o desativar o adblock totalmente, ou seja, ele não terá nenhuma outra influência no navegador, ou desabilitá-lo somente para alguns sites, ou seja, ele funcionará somente para os sites que não estiverem “proibidos”. E, assim, você escolhe qual é o melhor método para você.
Lembrando também que o adblock não altera em muita coisa o desempenho do Mozilla, sendo que é uma ótima ferramenta para evitar os anúncios. Algumas empresas da internet, inclusive, não gostam nem um pouco da atuação do aplicativo, buscando sempre burlá-lo quando algum usuário entra em um site e utiliza a extensão. Além de irritantes, esses anúncios podem esconder vírus e outros problemas para as máquinas, podendo causar diversos problemas financeiros para o internauta.