Muito se têm falado, basicamente, sobre a grande influência da tecnologia nos dias de hoje. Ora, não podemos negar que ela possui uma grande presença na nossa vida, já que ela está presente em todo o lugar: na rede social que você acessa, no celular que você tira uma foto, nos seus relacionamentos para o trabalho ou escola, enfim. Tudo isso só é permitido ser feito hoje porque a tecnologia chegou a tal ponto que é praticamente impossível viver sem ela.
É válido lembrar que toda essa revolução começou a ser feita assim que o planeta viu a necessidade de se fazer uma revolução, começando pelas máquinas que, naquela época, era o mais alto teor tecnológico existente. Com o passar do tempo, novas tecnologias foram surgindo, bem como, também, outras foram sendo ampliadas e melhoradas com o passar do tempo, com a possibilidade de fazer com que elas ficassem ainda melhor para o cliente. O fim do século XIX nos presentou com o primeiro carro popular que começou a ser vendido pelas mãos de Henry Ford que, pelo sobrenome, pode-se saber que é o fundador da Ford, uma das maiores companhias automobilísticas do planeta. Lá, além de ele fabricar esses carros, investiu em uma nova maneira de fabricar produtos, mais rápido e com menos perda.
Foi a chamada linha de produção, que fez com que diversas empresas adotassem tais padrões que, até hoje, fazem a diferença na indústria. Mas Henry Ford não foi somente sucesso. Depois de consolidar a Ford como a principal montadora dos EUA, o empresário achou que era vantajoso produzir a própria borracha que fazia parte dos pneus e das demais peças do carro. Com isso, fundou, no Brasil, uma cidade no norte do país, onde existiam diversas seringueiras, com o intuito de exportar a borracha produzida para os EUA. Apelidada de “Fordlândia”, a cidade hoje é fantasma, muito por conta do alto preço que se formou depois de perceber que os custos para manter os trabalhadores, mais a exportação e alta taxa de doenças endêmicas da região fez com que o projeto da empresa entrasse por água abaixo.
Voltando ao assunto da tecnologia, podemos perceber que ela está, realmente, presente em tudo. Mas, será que a tecnologia seria bem empregada em uma outra atividade, como a nossa educação? Esse é um tema delicado e, portanto, irei falar um pouco mais dele a seguir.
A Educação X Tecnologia
Todos nós sabemos que a educação é o único fator que pode fazer com que um país possa progredir em questões econômicas e sociais. Só que, em alguns locais, isso não é levado a sério. E existem diversos motivos para isso. Um dos mais dolorosos é que, o sistema de uma educação precária é uma facilidade para quem está governando: formando pessoas ignorantes, é muito mais fácil induzir a essa pessoa a acreditar ou fazer algo.
O Brasil é, infelizmente, um dos países onde a educação já se mostrou que não é a propriedade. E, por causa disso, os jovens e toda a comunidade brasileira sofre como um todo. No entanto, nos últimos anos, os governantes começaram a olhar isso com bons olhos, investindo em mais escolas e universidades, para que as pessoas pudessem ter a chance de se especializar em alguma coisa.
Um movimento que tomou conta da educação nos últimos tempos foi a inclusão da tecnologia junto com o aprendizado, já que, segundo pesquisas, a educação teria grandes ganhos com a inclusão de computadores, aparelhos de projeção, utilização de smartphones como ferramenta de pesquisa dentre outros para poder conseguir ajudar o aprendizado. Mas, será que realmente é bom misturar a tecnologia com a educação?
Em um primeiro momento, essa resposta pode ser negativa. É natural que as pessoas achem que usar o celular durante a aula pode ser terrível, já que ele não ajuda a manter o foco na matéria, bem como, também, pode ser uma distração por conta dos apps que podem ser baixados nos smartphones. Só que isso geralmente acontece quando a aula é entediante, e que o professor não estimula o aluno a aprender, tendo somente o uso dos métodos tradicionais para tal.
Só que, a grande sorte dos alunos é que os professores da nova geração estão cada vez mais empenhados em aplicar a tecnologia em suas aulas, não medindo esforços para poder integrar o uso do computador e do celular, por exemplo, para que os alunos possam ter um interesse maior pelo estudo. Várias ferramentas foram lançadas com esse intuito, como o kahoot. O kahoot nada mais é do que uma ferramenta onde os professores podem passar diversos tipos de quiz para que o aluno possa responder, dando, inclusive, classificação para os três melhores.
Funciona desse tipo: Você acessa o kahoot e o professor irá disponibilizar uma senha de acesso. Essa senha será digitada e, depois, entrará para uma sala, onde você deverá colocar um nick name. Depois disso, é só esperar que o professor irá soltar a questão no slide com a resposta certa. Você tem 20 segundos pra responder. Lembrando que, quanto mais rápido você clicar, maior pontuação você irá ganhar.
Ou seja, essa é uma maneira bem simples de angariar atenção para um projeto em comum, já que, seria ignorante demais deixar de aplicar novas metodologias de ensino por pura preguiça de aprender mais sobre os novos assuntos. Geralmente, o uso dessa tecnologia encontra resistência até mesmo do próprio professor, que não quer mudar a sua metodologia em prol da aplicação da tecnologia.
As pessoas devem ter em mente que o uso de tecnologia está cada vez inevitável e que os jovens e pessoas adultas não são mas as mesmas de 10 nem 20 anos atrás. Por isso, as comparações são infundadas. O que se sabe é a necessidade de juntar, o quanto antes , a educação com a tecnologia. Uma interação mais notável é a dos museus com os alunos. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo, usou das tecnologias para poder explicar um pouco mais sobre a nossa língua mãe e a sua importância.
