Não é de hoje que a eletrônica vem apresentando altos níveis de evolução, não é verdade? Pois bem. Durante muito e muito tempo, os computadores foram evoluindo até se transformarem e se tornarem o que são hoje para nós: indispensáveis.
Não é preciso nem dizer que o ser humano sempre arranjou pretextos para conseguir aquilo que ele sempre almejou: desde os tempos pré históricos, ele tentou fazer com que a realidade fosse alterada para facilitar o seu trabalho ou garantir benefícios a ele. Foi com esse pensamento, inclusive, que a raça humana conseguiu evoluir até chegar ao ponto que é hoje, com o desenvolvimento de tecnologias com a proposta de facilitar o trabalho de caça/pesca/coleta e sobrevivência.
Com o passar do tempo, as prioridades humanas foram tomando rumos completamente diferentes: as primeiras necessidades, como alimentação e segurança, foram alcançados. O que restou, nesse caso, foi o alcance de outros quesitos, como acumulação de riqueza e bens, conforto, bem estar, etc.
Juntamente com a evolução do ser humano, outras coisas também evoluíram e muito até chegar o que é hoje: como a eletrônica, que gerou, dentre outras coisas, o computador, que foi abordado inicialmente. Aqui nesse artigo, iremos falar um pouco sobre os computadores, bem como, também, como a evolução chegou a tal ponto que utilizamos até mesmo a nuvem para poder armazenar nossos arquivos.
Os Computadores
Quando falamos em computadores, logo nós imaginamos aqueles computadores que têm um monitor gigante, juntamente com o que é conhecido por “torre”, que é o gabinete onde se guarda todo o “cérebro” do computador. Isso, de fato, não é errado: o computador é, também, um aparelho daquele. Só que não podemos generalizar aquilo como sendo a única representação de um computador, não é mesmo?
O computador, em uma forma técnica, é o aparelho que consiga processar diversos comandos, desde contas matemáticas complexas a, até mesmo, comandos de movimentação. Ora, um sistema de engrenagens funcionando corretamente pode ser considerado como um sistema computacional. Inclusive, cientistas encontraram em um sítio arqueológico pedaços do que pode ser considerado como o primeiro computador do mundo, na Grécia.
É fato que os computadores começaram a ter uma importância maior a partir da segunda metade do século XX. Neste período, os primeiros computadores foram criados nos Estados Unidos, tendo o tamanho de uma casa de diversos cômodos, mas com o poder de processamento menor do que o de um iPhone 4S, da Apple. Aliás, o poder de processamento do computador da Apollo, que levou os astronautas à Lua pela primeira vez em 1969 tinha o mesmo processamento que o celular da maçã. O armazenamento, por exemplo, era da ordem de kbytes.
Os Anos 70
A partir dos anos 1970, começou a existir uma diminuição do tamanho dos computadores, passando a ter tamanhos cada vez menores. Curiosamente, foi nessa época também que começaram a surgir os primeiros consoles de videogames. Porém, foi a partir de 1980 que as coisas começaram a mudar: o mundo conheceu dois gênios que revolucionaram a forma como as pessoas olhavam para os computadores. Bill Gates e Steve Jobs, ambos e respectivos fundadores da Microsoft e da Apple mostraram ao mercado o Sistema Operacional que tinha, dentre outros objetivos, conseguir aproveitar tudo aquilo que os microcomputadores tinham para poder auxiliar os seus computadores. A Apple, além de focar no software, focou também no hardware, oferecendo computadores potentes e que poderiam oferecer tudo no que a época permitia (estamos falando de 1980). Já a Microsoft focou no software, que é o caso do Windows, existente até hoje e, de longe, o SO mais utilizado em todo o planeta.
Os Anos 90: a Internet
A partir dos anos 1990, um outra tecnologia veio de vez para poder sagrar o computador como um substituto direto da televisão ( o que muitos acreditavam que seria impossível): a internet. Criada como um projeto militar estadunidense secreto, o sistema foi aberto aos civis como forma de ajudar a divulgar cada vez mais rápida as informações. E, com isso, Microsoft e Apple surfaram nessa onda, oferecendo produtos que condiziam com a nova era digital: O Windows teve versões que tinham compatibilidade com a internet, assim como a Apple e por aí vai. Hoje, o que podemos perceber é que a tecnologia computacional evolucionou a tal ponto que foi possível a sua modificação novamente: os computadores tradicionais estão perdendo espaço para os smartphones: menores, mais baratos e muito mais rápidos.
A Nuvem
E quando falamos em armazenamento, estamos falando em um outro calcanhar de Aquiles para a maioria das pessoas. Quem é que nunca sofreu com a quantidade limitada de armazenamento interno que o seu celular/ computador apresenta, não é mesmo? Pois bem. Hoje, temos celulares que apresentam incríveis 256 GB de armazenamento interno. Ou seja, é memória para mais de metro.
Só que, para algumas pessoas, isso ainda é insuficiente. Diga isso para aquelas pessoas da década de 2000 que tinham que se virar com cartões de memórias de “incríveis” 256 MB de armazenamento interno.
Para a alegria dos entusiastas da tecnologia, a Apple mais uma vez inovou ao apresentar à população o iCloud. O que era o iCloud, nesse caso?
Nada mais é do que armazenamento à distância. Ou seja, a internet era utilizada para o armazenamento de diversos tipos de arquivos. Sabe aquelas milhares de fotos que você tirou de alguma viagem que fez e que não quer se desfazer mas também não quer manter em seu celular? Pois é. O armazenamento em nuvem é basicamente você salvar seus arquivos em um servidor e acessá-los a hora que quiser desde que haja conexão com a internet.
Logo, as concorrentes não ficaram para trás e anunciaram seus próprios servidores de nuvem. A Google, por exemplo, fornece o Google Drive, com 15GB de armazenamento grátis. Já a Microsoft apresentou o OneDrive. Cada um com suas peculiaridades, mas com o objetivo principal, que era a de proporcionar aos usuários uma maneira mais cômoda de armazenar seus arquivos sem comprometer a memória de seus aparelhos. Será que os hardwares de armazenamentos, como HD’s externos, estão com seus dias contados?