Em 1950, uma tecnologia que estava começando a entrar em operação em todo o mundo e causou uma verdadeira revolução e espanto para muita gente era a possiblidade de transmitir imagens de um lugar para outro utilizando antenas, um receptor e um aparelho que traduzia os sinais e os transformava em imagens. Estamos falando da televisão.
Naquela época, o setor de comunicação e entretenimento era quase que todo dominado pelo rádio, que se mostrava um eficiente e barato meio de comunicação, já que o seu sinal poderia ser captado em, praticamente, todo o lugar. Além disso, ele costumava passar informações muito relevantes para as pessoas, além de música e outros modos de entretenimento.
E, durante os anos 1950 até o fim do século XX, a televisão se consagrou como o principal meio de comunicação das pessoas. E muitas diziam que a tendência era que a televisão evoluísse ainda mais. Só que, o que muita gente ainda não contava era que uma tecnologia tímida, criada nos anos 80 e liberada ao público nos anos 1990 poderia ser a grande sucessora da TV: a internet.
Bem, a internet, surgida como uma forma de se manter comunicação entre pessoas, empresas e serviços, foi desacreditada desde o começo. Porém, quando ela se revelou em uma importante ferramenta de comunicação e também de transações financeiras, a internet saiu de coadjuvante passando a ser a protagonista da evolução tecnológica que a humanidade empreendeu durante os primeiros anos do século XXI.
Por exemplo, no inicio dos anos 2000, a humanidade tinha em sua disposição o celular, que foi desenvolvido durante muitos anos e passou a ser comercializado nos anos 1990. O celular, naquela época, tinha funções muito mais restritas, que era a de ligar para outra pessoa, mandar uma mensagem e, no máximo, se divertir com um ou outro joguinho. Qual não foi a surpresa que, em 2007, a civilização foi apresentada ao que viria para aposentar esses antigos aparelhos – e outros mais- guiando-as ainda mais na evolução tecnológica.
Quais Periféricos o Smartphone Aposentou?
Em 2007, o CEO da Apple, Steve Jobs, apresentou ao planeta o iPhone, que vinha com a proposta de ser mais do que apenas um celular: ele reunia câmera, músicas, acesso às redes sociais, aplicativos com os mais diversos usos, enfim. Uma verdadeira central multimídia que, na época, fora vista como uma baita de uma inovação. A partir daí, muita gente queria um aparelho daquele para chamar de seu.
Não demorou muito para que outras marcas investissem também na criação de smartphones e sistemas nos quais pudessem emular as mesmas (ou melhores) propostas que o iPhone trouxe. E, dessa maneira, outra gigante da tecnologia do Vale do Silício, a Google, lançou em 2008 o sistema Android, que tinha a proposta de ser um sistema operacional para smartphones. Como tinha um código aberto, ele era grátis para as grandes fabricantes de celulares, que identificaram no sistema uma maneira fácil, rápida e barata de se inserirem no concorrido mercado de computadores de mão.
E, desde então, o mundo assiste a uma evolução no que se diz respeito a que cada smartphone pode oferecer. Muita gente pode não ter percebido, mas diversos periféricos foram sendo abandonados com o tempo. Confira:
A Câmera de Bolso
Quem não se lembra dos diversos tipos de fotos divertidas que eram tiradas de câmeras de bolso? Elas eram as câmeras digitais, sucessoras naturais das famosas câmeras analógicas, que, com o tempo, foram ficando muito obsoletas. Até o ano de 2012, por exemplo, era bastante comum a presença dessas máquinas em diversas festas e eventos gerais. Só que, a partir desse ano, as câmeras dos smartphones foram ficando cada vez mais evoluídas, a ponto que ter uma câmera dessa não era mais necessária. A facilidade de “upar” essas fotos diretamente nas redes sociais por meio do smartphone também foi a cartada final que fez com que as pessoas deixassem de utilizar as câmeras.
Atualmente, a compra desse periférico está bem rara, sendo que as poucas unidades que ainda restam são encontradas em feiras de desapego pela internet.
O MP3 ou iPod
Quando Steve Jobs apresentou ao mundo o iPod, no de 2001, muita gente ficou impressionada com a possibilidade de armazenar música em um espaço tão diminuto e com qualidade de som inquestionável. Nem é preciso dizer que isso foi uma verdadeira sensação, não é verdade? Muita gente queria ter um para chamar de seu. Não demorou muito para outras empresas também lançarem suas versões mais simples do iPod, mas com a mesma pegada. E a onda dos “MP3” estava instaurada, no qual tinha sido decretado, ali mesmo, a morte do CD.
Pode-se dizer que esses periféricos tiveram uma vida bem “curta”, já que o Smartphone reunia tudo isso e muito mais custando quase que o mesmo preço (no caso do iPod), que não justificava muito a sua compra. Dessa maneira, os MP’s sumiram do mercado. o iPod ainda se mantem na ativa, sendo fabricado pela Apple com diversas melhorias e com um preço mais acessível. Porém, falta pouco para que ele seja descontinuado, também.
Os Netbooks
Lançados no mercado como uma opção mais leve, clean e barata dos notebooks, os netbooks também foram dilacerados pelo smartphone, justamente por se comportarem como tal e terem um desempenho bastante semelhante aos celulares. Como atividades básicas podem ser feitas através do smartphone – e trabalhos mais complexos são feitos em computadores e notebooks – a compra do netbook se transformou em um péssimo negócio. A pá de cal final veio com o lançamento do iPad e de outros tablets, que, munidos de um teclado discreto, poderiam fazer o trabalho sossegado dos netbooks. Só se encontra modelos usados atualmente. Até mesmo a venda desses aparelhos usados por preços mais baixos têm se revelado em uma difícil missão.
GPS
Sensação dos anos 2000, o GPS caiu em desuso muito rapidamente, por conta que o smartphone, com aplicativos com o mesmo princípio embarcados no aparelho, passaram a tomar conta dos motoristas. Dessa forma, o GPS se revelou um item obsoleto e sua compra agora só se justifica por quem necessita, realmente, de uma precisão muito acertada.