Não é novidade para ninguém que a leitura é um dos principais motrizes para que a sociedade pudesse se concretizar como uma civilização e perdurar até os dias de hoje. Durante muitos e muitos séculos, desde a invenção da escrita há mais de quatro mil anos, o ser humano vem descrevendo um pouco de como a sua realidade foi sendo moldada para servir aos interesses da sociedade em geral. Aliás, a criação da escrita foi um enorme passo dado ao que se diz respeito à história.
Quando os nossos ancestrais começaram a habitar o nosso planeta, num período bem distante da atualidade, eles tinham hábitos de marcarem nas pedras e dentro das cavernas tudo aquilo que eles fizeram entre uma atividade ou outra. Ou seja, quando eles começaram a caçar os seus alimentos, por exemplo, tal realidade era toda estampada nas paredes das cavernas ou na superfícies das pedras.
E assim a humanidade foi caminhando, registrando por meio de figuras tudo aquilo que eles tinham feito até então. Outra forma de se expressar foi por meio do artesanato, desenhando nestes cenas do cotidiano dos povos, até a criação da escrita.
Apesar de a criação deste método ter sido um verdadeiro divisor de águas, o que se sabe sobre a literatura é que ela teve um grande passo quando a imprensa foi inventada, no fim da idade média. Com essa máquina, se fez possível com que se barateasse o processo de fabricação de jornais, revistas e livros, que antes passavam por todo um processo artesanal até serem obtidos. Com isso, a população foi ficando cada vez mais ciente do que ela poderia consumir, em sentido de conteúdo.
Atualmente, a literatura está sempre na mente dos jovens e das pessoas que adoram livros. Porém, essa área mercantil sofreu um grande baque nos últimos tempos, por conta da tecnologia, que passou a tomar cada vez mais conta das pessoas: muitas estão deixando de ler as publicações mais renomadas em favor do uso da tecnologia, principalmente dos novos dispositivos, como smartphones e tablets. Algumas livrarias tradicionais do Brasil, como a Cultura e a Saraiva, estão apresentando resultados cada vez mais negativos, cuja tendência é piorar.
Mas, como sempre dizem que são nesses momentos cruciais que se aparecem as oportunidades, alguns já previam que isso ia acontecer. Então, nada melhor do que adaptar a literatura à modernidade, não é mesmo? É aí que entra a nova fase da literatura no século XXI. Acompanhe a seguir:
O Dedo da Amazon
Como já dissemos anteriormente, muitas empresas se adiantaram em relação à modernidade que, eventualmente, estava para chegar. Um exemplo disso é a figura de Jeff Bezos. O empresário, nos anos 1990, já sabia que a recém chegada internet iria dominar, em questão de tempo, toda a parte comunicativa e financeira do planeta. Com isso, criou, em 1994 a Kadabra, site especializado em entrega de livros. Logo depois, com o crescimento do sucesso na empresa nos EUA, ela mudou seu nome logo para Amazon, valendo mais de 1,6 bilhão de dólares só em 1999, com a aposta de entregas pela internet.
Como o seu principal foco era os livros, Bezos se adiantou novamente no que diz respeito aos livros: ele imaginaria que logo chegaria ao mercado tecnologias que pudessem fazer com que vários livros pudessem ser carregados em apenas um aparelho. Assim, depois de reunir um time de especialistas, ele lançou, na década de 2000, o Kindle, que se traduz como um livro digital: por meio dele, é possível baixar vários livros digitais, que podem ser comprados diretamente na loja online da Amazon, bem como, também, ser baixado de outras fontes. Logicamente que o espaço destinado para tal depende e muito de quanto o Kindle tem de armazenamento, podendo ter modelos de 2GB e 4GB. Mas, o modelo mais básico consegue suportar o equivalente a dois mil títulos. Ou seja, é espaço para mais de metro.
A Tela do Kindle
Um dos pontos chave do Kindle não é a possibilidade de levar vários títulos de livro em um lugar só, reduzindo o espaço que deveria existir para acomodar todos esses títulos: o grande trunfo do equipamento está em sua tela, que consegue reproduzir perfeitamente uma página de livro, tal qual um livro de verdade. Muitas pessoas se impressionaram com essa tecnologia, pois ela, além de emular uma página de livro, ainda ajuda a fazer com que a sua vista não se canse após passar vários períodos de leitura, já que nós sabemos que, as vezes, a empolgação nos pega de uma forma que é impossível controlar.
Com isso, o Kindle está presente nas lojas há quase 10 anos, fazendo a alegria daqueles que ainda fazem questão de ter uma leitura regular para melhorar o seu vocabulário, bem como, também, a sua argumentação ou, simplesmente, para poder absorver conhecimento.
Como É Ler no Kindle?
Como já dito anteriormente, o Kindle (e outros e-readers) tem uma tecnologia que faz com que a leitura se torne extremamente agradável, e não seja uma tortura para os nossos olhos, que já sofrem com as claridades das telas de computador e dos nossos celulares. Por isso que, quando alguém te falar que ler no tablet é igual a leitura no Kindle, não acredite por nada nesse mundo: a tela do Kindle foi toda pensada justamente para propor um conforto maior ao leitor.
A única coisa que pode acontecer e que você possa sentir um pouco de desconforto é com o próprio aparelho em mãos, mantendo a cabeça baixa. Mas isso é fácil de se resolver, levando em conta que é necessário somente ter disposição para trocar a todo momento de posição para evitar problemas com as costas e tudo o mais.
Como Baixar Livros Pelo Kindle?
É necessário dizer que há a possibilidade de comprar e baixar livros para o Kindle diretamente da loja da Amazon. Só que isso não implica na proibição de outros arquivos PDF’s desconhecidos que possam ser colocados no aparelho, pois ele faz a leitura normalmente. Para aprender a comprar ebook pelo Kindle, assista o vídeo a seguir: