O Gerenciamento de Direitos Digitais é visto como um dos maiores desafios para as comunidades de conteúdo em todo o globo. A gestão tradicional dos direitos dos materiais físicos que se beneficiaram da fisicalidade do material, tal como previsto, fez uma barreira para a exploração não-autorizada de conteúdo.
No entanto, hoje vemos algumas falhas muito graves na lei de direitos autorais por causa da facilidade de apanhar e transmitir os arquivos digitais.
Proteção e Regularização
Mais cedo, o Digital Rights Management (DRM) utilizou a criptografia como um meio de resolver várias questões de cópia não-autorizada, em suma, para bloquear o conteúdo e limitar a distribuição somente àqueles que pagam. Essa foi a primeira geração dos direitos digitais que, embora muito útil, ainda representava uma redução substancial das capacidades reais e, de forma ainda mais ampla, dos direitos digitais.
Então, veio a segunda geração dos direitos digitais, que cobria a descrição, identificação, proteção, negociação, acompanhamento e monitoramento de todas as formas e usos de direitos sobre os ativos tangíveis e intangíveis, o que incluía também a gestão das relações com os titulares dos direitos. Isso teve uma grande vantagem na proteção dos direitos, especialmente no ambiente de segurança de documentos. Como consequência, há o gerenciamento de todos os direitos, e não apenas os direitos que são aplicáveis às permissões sobre os conteúdos digitais.
Os Tipos de DRM
Quando se trata de projetar e implementar sistemas de DRM, existem duas arquiteturas críticas que precisam ser consideradas. A primeira delas é a arquitetura funcional, que abrange os módulos de alto nível ou componentes do sistema de DRM, que quando combinados possibilitam uma gestão perfeita dos direitos. Em segundo lugar, entre os que são críticos do citado anteriormente, está a Arquitetura da Informação, que abrange a modelagem das entidades dentro de um sistema de DRM, juntamente com seus relacionamentos. Existem ainda outras camadas de arquitetura que podem ser consideradas, tais como as camadas conceituais, módulo, execução e código.
Os controles técnicos na reprodução geral e no uso de softwares têm sido utilizados esporadicamente desde 1970, quando o termo genérico “DRM” passou a significar principalmente o uso destas medidas, a fim de obter o controle do conteúdo artístico ou literário.
Com o advento das tecnologias, existem muitos editores habilitados para aplicar as políticas de acesso restrito, que não só não permitem violações de direitos autorais, mas também ajudam a evitar o uso de obras protegidas.
Com relação à implementação do uso de restrições sobre as obras sem direitos autorais, que significam a distribuição, ou simplesmente a proteção de documentos de alto valor digitalmente, menciona-se a colocação de DRM em certos domínios públicos ou e-books licenciados, para serem incluídos nos dispositivos eletrônicos de consumo que não são protegidos por direitos autorais.