O mundo atual nos impõe uma série de diretrizes a serem seguidas, principalmente, àquelas onde somos obrigados a ter uma vida baseada na economia, onde necessitamos alocar dinheiro para nossos bolsos a fim de podermos sobreviver no mundo: comprar provisões, pagar contas, comprar roupas, viajar, entre muitas outras coisas.
Mas, uma coisa que o desenvolvimento humano no planeta trouxe foi a diversificação no modo como os seres humanos se divertem. Isso é, o nosso entretenimento. Como se conhece, praticamente todo animal da natureza arruma um jeito para se divertir, sendo a experiência mais próxima de nós as dos nossos animais de estimação. Ou seja, com o ser humano não poderia ser diferente. Desde os primórdios de sua criação, o ser humano procurava meios para poder se divertir, com o que havia disponível na época.
Hoje, com o grande desenvolvimento tecnológico existente, a variedade de entretenimento é absurdamente grande. E, um desses modos de se divertir, é o famoso videogame. Sucesso entre, praticamente, qualquer faixa de idade, o videogame sempre foi alvo de diversas especulações, algumas favoráveis, e, outras nem tanto. Vamos conhecer, a seguir, um pouco mais sobre essa ferramenta.
A História do Vídeo Game
O vídeo game pode ser descrito como um aparelho eletrônico que, dispondo de uma tela acoplada ou de uma televisão para estar conectado, pode reproduzir imagens e sons dos jogos que nele forem executados. Exemplos de videogames atuais que podem exemplificar o que estamos falando é o Playstation 4, o XBOX One, o Nintendo Switch, entre outros.
Por conta dos eventos que aconteceram no planeta antes dos primeiros cinquenta anos do século XX, como a Primeira e a Segunda Grande Guerra, não há uma documentação específica falando sobre quando se iniciou o desenvolvimento e vendagens dos primeiros videogames; mas alguns indícios mostram que os primeiros passos para a criação dos videogames se deram a partir dos anos 1940. Nesse videogame, um tubo de raios catódicos mostrava pontos fixos na tela que eram consideradas “naves” que tinham que ser eliminadas pelo jogador. Esse mesmo tubo de raios catódicos foram os precursores da maior invenção humana do século XX: a Televisão.
Logo depois da chegada da Televisão, que se deu no fim dos anos 40 e início dos anos 50, o foco foi o desenvolvimento de entretenimento voltados para a televisão, como os programas de rádio, que migraram em peso para a televisão, bem como também periféricos para poder fazer com que a televisão se tornasse ainda mais interessante. E foi com os periféricos que ela passou a ser, então, bastante conhecida do público.
O videogame, então, logo se tornou um periférico da televisão, sendo mais um complemento para essa invenção fantástica que pode transmitir imagens em tempo real para pessoas de vários locais do planeta. Começou nos anos 1970, com consoles de videogames bastante rústicos, mas que, para a época, era a última palavra em tecnologia. Mas o boom dos videogames só veio mesmo nos anos 1980, com o lançamento de videogames por parte da Atari e da Nintendo, sendo essa última, até hoje, uma das maiores referências da indústria de games de todo o planeta.
Em 1990, os videogames se consagraram perante os consumidores, que passaram a ver a situação com outros olhos. A Nintendo, por exemplo, lançou o Super Nintendo, que é um dos maiores e melhores videogames lançados até hoje, e, também, o Nintendo 64, que revolucionou a época ao incorporar nas jogatinas um cenário 3D, o que era bastante diferente na época já que a maioria dos consoles trabalhava somente com o 2D.
Os anos 2000 vieram recheados de novidades. O Playstation, franquia da Sony lançada em 1996, colhia os frutos de sua inovação com o uso de mídia CD e os gráficos 3D com o lançamento do Playstation 2, que usava o DVD como mídia oficial e apresentou um salto tecnológico nunca visto no mundo dos games. A Nintendo também apresentou o Game Cube, utilizando já a mídia de CD ao invés dos tradicionais cartuchos, mas não teve o mesmo apelo dos consoles anteriores. Nessa mesma década, a Sony e a própria Nintendo lançaram dois novos consoles que vieram para quebrar totalmente uma barreira: o Playstation 3 e o Nintendo Wii, esse último sendo revolucionário por abandonar os fios nos controles e passar a apostar nos sensores com movimento.
Atualmente, o mercado dos games está bastante aquecido, porém, o uso de consoles está decaindo vertiginosamente. Muitos analistas acreditam que esse evento está intimamente ligado com o desenvolvimento dos dispositivos móveis, como smartphones, que estão vindo cada vez mais equipados, com chipsets capazes de executarem jogos mais elaborados. Mas, algumas empresas já começaram a perceber essa movimentação e estão fazendo com que os consoles não fiquem confinados a apenas uma função. Estão apostando mais com a integração à internet, com oferecimento de diversos serviços, como a compra de jogos e extensões para os mesmos (as famosas DCL’s), bem como, também, abrindo espaço para aplicativos como You Tube, Spotify, entre outros. Ou seja, se transformando em uma verdadeira central multimídia.
A Nintendo foi a empresa que deu o maior passo nesse sentido. Ainda resistindo a liberar seus jogos para as principais lojas online (como a App Store e o Play Store), seu último console lançado, o Switch, tem como foco o uso por dispositivos menores, com a possiblidade de acoplar tablets para a jogatina não parar nem mesmo na rua.
O Videogame Faz Mal?
Uma das maiores indagações em torno do videogame era se ele, realmente, fazia mal. Muito se falou com a criação desses jogos, sendo uma preocupação para os pais em deixar seus filhos longas horas de jogatina. Realmente, quando o tempo de jogo começa a atrapalhar a rotina social da pessoa, pode ser que haja algum problema, e é preciso ajuda médica para averiguar o fato. Só que, sendo dosado, a jogatina é muito benéfica para o cérebro, que passa a ficar mais criativo, mais alerta e ajuda num rendimento maior em atividades acadêmicas, por exemplo.
Até mesmo para os idosos, é recomendado os jogos eletrônicos, pois ajuda a fortalecer o cérebro.