Não é a toa que muitos se confundem quanto o assunto é informática. O número de termos técnicos e normalmente estrangeiros causa ainda mais estranhamento quando são semelhantes.
Uma dúvida comum de iniciantes no mundo da informática é o que seria software e qual a diferença de hardware, que são palavras tão parecidas. E importante ter essa noção sobre o significado dos termos.
Hardware é a parte física do computador, resumidamente falando. “Hard”, ou “resistente”, “duro” em inglês, já explica a sobre si mesmo; trata-se de toda parte palpável da máquina, sejam eles internos como memória RAM, disco rígido e processador e também os externos como mouse e teclado.
Mas o que é “Software”?
Mas todo o conjunto de hardware seria completamente inútil sem um software. Afinal, eles são o cérebro do computador, que comanda e executa todo o potencial do hardware em um sistema de dependência. “Soft”, ou “leve”, “macio”, é a parte intocável de um computador. Programas, aplicativos, e tudo mais que podemos ver, mas nunca apalpar.
Um software é composto por códigos, que quando em conjunto, formam uma série de instruções que são lidas, interpretadas e executadas pelo processador.
Porém, para facilitar a programação dos softwares, normalmente são usadas linguagens mais semelhantes á humana, que quando são executadas são “traduzidas” por intermédio de programas interpretadores. Essas são as linguagens de programação.
Existem diversas linguagens de programação disponíveis para serem usadas livremente. Apesar da dificuldade de se aprender uma linguagem de programação, cada vez mais elas se tornam mais acessíveis e de fácil compreensão. São atualmente conhecidas linguagens como Java, C, C++, C#, Visual Basic, PHP, Ruby, PASCAL, entre diversas outras.
Os softwares mais importantes são os chamados sistemas operacionais, a exemplo dos conhecidos Windows e Linux; são quantidades infinitas de códigos programados para efetuar ações, realizar comandos e ordenar como o hardware irá trabalhar, sempre criando uma interface gráfica entre o sistema e o usuário.
Sem sistema operacional, o computador não serviria para nada, desde que não haveria comunicação plausível entre este e o usuário. O raciocínio de sistemas operacionais nos leva para outro ponto importante sobre os softwares.
Os Tipos de Software
Basicamente, existem dois tipos de software.
• Softwares de sistema: São os responsáveis pelo funcionamento da máquina que lhe é destinado. Afora o exemplo dos processadores de computador, existem outras máquinas que muitos nem imaginam possuir software, como celulares e até calculadoras. Esses aparelhos realizam ações de acordo com o desejo de usuário, que por sua vez se comunica com o aparelho por meio de uma interface gráfica, ou seja, visível.
• Softwares aplicativos: São aqueles que servem como complemento, na realização de tarefas adicionais. Resumidamente, são os programas que calculam, desenham, tocam e organizam. Normalmente são adquiridos de acordo com a necessidade do usuário de realizar essas tarefas. Dentro da categoria aplicativos, normalmente são separadas categorias desses programas, como processadores de texto (que servem para editar e processar textos, como Word, Wordperfect e outros), programas gráficos (que servem para desenho ou edição de imagens, a exemplo do conhecido Paint, CorelDRAW e Photoshop), entre outros.
Enfim…
A cada dia novos softwares são lançados no mercado. E suas funções avançadas foram feitas por apenas um motivo: facilitar nossa vida na execução de tarefas difíceis e penosas. E com a constante evolução da tecnologia, será comum se no futuro os softwares estiverem dotados de inteligência, apenas para diminuir o trabalho humano.
Novas linguagens constantemente são inventadas, aumentando as possibilidades de interações entre usuário, sistema e hardware. Tudo o que podemos esperar é uma constante evolução na programação de softwares, aé que esta chegue a níveis inimagináveis. É ver para crer.