A tecnologia avança de modo rápido. Na década de oitenta, a internet popular começava a ser desenvolvida para o comércio e uso popular. Pouco mais de três décadas o Google lança um óculo que possibilita aos usuários interagir com conteúdos que trazem realidade aumentada. Desenvolvido com a missão de ser vendido em um mercado de massa. Exibe informações em smartphones, formato que podem interagir com a Internet através de linguagem natural e dos comandos de voz.
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O Google está considerando parcerias com varejistas de óculos de sol, como Ray-Ban ou Warby Parker. Tem planos de abrir lojas de varejo para que os clientes possam experimentar o dispositivo. The Explorer Edition não pode ser usado por pessoas que usam óculos de grau, mas o empresa confirmou que trabalha para o vidro acabar por trabalhar com armações e lentes que correspondem à prescrição dos usuários. O vidro está sendo desenvolvido pelo Google X, que já trabalhou em outras tecnologias futuristas, como carros sem motoristas, por exemplo. O projeto foi anunciado no Google+ com projeto de vidro e chumbo por Babak Parviz, engenheiro elétrico que também trabalhou em colocar telas em lentes de contato, Steve Lee, gerente de produto e “especialista em geolocalização”, e Sebastian Thrun, que desenvolveu Udacity, bem como trabalhou no projeto do carro de autocondução. O Google patenteou o design do projeto Glass. Thad Starner trabalhou na realidade aumentada especialista, é um líder técnico e gerente do projeto.
Desenvolvimento do Google Glass
Embora exiba cabeça-vestida para a realidade aumentada não é uma ideia nova, o projeto tem atraído a atenção da mídia, em principal devido ao apoio pelo Google, assim como o design do protótipo, que é menor e mais fino que os modelos anteriores de cabeça montada em monitores. A primeira demonstração de vidro se assemelha a um par de normal de óculos onde a lente é substituída por um display head-up. Em cerca de agosto de 2011, um protótipo de vidro pesava £8, o dispositivo é agora mais leve do que a média dos pares de óculos escuros cobrada por marcas consagradas no mercado. De acordo com vários funcionários do Google, o vidro foi projetado para estar disponível ao público “em torno do custo dos smartphones atuais” até o final de 2012, mas outros relatos afirmaram que não era esperado estar disponível para a compra até o momento. A edição Explorer é disponível para testadores. Os desenvolvedores nos Estados Unidos cobram unidades por US $ 1.500, entregues no início de 2013. Enquanto a versão para o consumidor estará disponível até o final de 2013 com preços menores em termos significativos. O produto começou a ser testado em abril de 2012. Sergey Brin usava um protótipo do vidro em 05 de abril, em San Francisco. No mês de maio, o Glass foi demonstrado no primeiro teste vídeo filmado com o eyewear, demonstrando os 720p HD nas capacidades de gravação de vídeo do dispositivo. O Google está trabalhando em modelos que podem ser usados com lentes de prescrição. Em um post no Google+, a empresa afirmou que não estará pronto para a edição popular até o final de 2013.
Desenvolvimento do Google Glass
Vidro Explorador do Programa
Um programa chamado Glass Explorer está disponível para os desenvolvedores e consumidores para avaliar como as pessoas quererem usar o aparelho. A entrada ficou aberta para o público em geral no dia 20 de fevereiro de 2013 e terminou em 27 de fevereiro. O programa afirmou que ele estava procurando “os indivíduos criativos” que queriam testar o dispositivo. Aqueles que queriam aplicar eram obrigados a postar uma mensagem no Google+ ou Twitter que consiste em cinquenta palavras ou menos. Os selecionados eram obrigados a participar de um evento qualquer em New York, San Francisco ou Los Angeles para pegar a versão do desenvolvedor por US$ 1.500. A edição Explorer recebe dados por meio de Wi-Fi, Bluetooth, para um Android ou dispositivo Iphone. O Glass também tem um chip GPS. A edição Explorer é disponível em carvão, tangerina, algodão e as cores do céu. Atualizações mensais para o Glass são planejadas depois que o programa for iniciado. Em 16 de abril de 2013, o Google anunciou que as unidades iniciais da edição Explorer tinha completado produção e iria começar a ser comercializado. No mesmo dia a empresa também lançou página de configuração baseada na web para o vidro. Google Glass tem a capacidade de tirar fotos e gravar vídeo HD 720p!
Aplicativos do Google Glass
Aplicativos são gratuitos e criados por desenvolvedores de terceiros. Também usa alguns existentes, como o Google Agora, Google Maps, Google+ e Gmail. Muitos desenvolvedores e empresas têm construído aplicações para o vidro, incluindo aplicativos de notícias, reconhecimento facial, manipulação da foto e compartilhamento para redes sociais, como Facebook e Twitter.
Aplicativos do Google Glass
Ações de Voz
Diferentemente do touchpad, Google Glass pode ser controlado usando “ações de voz”. Para ativar os usuários inclinam a cabeça para cima ou dizem “OK, Glass”. Para fazer atividades apenas fale: “Tire uma foto”, “Gravar um vídeo”, entre outras opções.
Recepção e Crítica
As críticas apontam visar uma noção geral de óculos de realidade aumentada que cresce o potencial para o Google para inserir publicidade (sua principal fonte de receita) para os resultados. Em novembro de 2012, recebeu o reconhecimento da Revista Times como uma das “Melhores Invenções do Ano 2012”. Depois de uma visita à Universidade de Cambridge pelo presidente do Google, Eric Schmidt, em fevereiro de 2013, o professor John Naughton elogiou o Glass e comparou com as realizações de hardware.
Recepção e Crítica
Não e pode ignorar o fato de que preocupações são levantadas por várias fontes sobre a invasão de privacidade e a etiqueta ética de usar o dispositivo em público e gravação de pessoas sem a permissão. Há uma controvérsia que o projeto violaria os direitos de privacidade devido a problemas de segurança. Outras preocupações são levantadas sobre a legalidade do vidro em um número de países, principalmente na Rússia, Ucrânia e outros países pós-URSS. Preocupações também têm sido levantadas em relação ao funcionamento dos veículos a motor enquanto se usa o aparelho. O deputado estadual da Virginia (Gary G. Howell) introduziu uma emenda à lei do Estado contra mensagens de texto enquanto dirige que incluem a proibição contra o “uso de um computador na cabeça montado para exibição”.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
