Lost, Depois do Fim um Pouco Mais

A sexta e última temporada de Lost terminou em maio desse ano deixando um gostinho de quero mais na boca dos fãs. O final, devo dizer, bastante duvidoso que os produtores escolheram para a série pode ter desapontado alguns e apaixonado outros que sempre foram fissurados nos mistérios da ilha mais estranha da televisão internacional. Para quem ainda está inconformado com o fim da atração, ou ainda está esperando pelo lançamento do Box de DVDs para assistir à sexta temporada da série, existem oito episódios que pouca gente assistiu.

Lost Via Domus

Lost, Depois do Fim um Pouco Mais

Lost, Depois do Fim um Pouco Mais

Em 2008 os produtores de Lost apareceram com uma ideia interessante: transformar o sucesso das telas de televisão em uma história para videogame. A produtora francesa Ubisoft fez acontecer a história escrita pelos próprios autores da série para a versão em computação gráfica da série mais vista na televisão americana nos últimos anos.

O enredo gira em torno de um personagem não mostrado durante as seis temporadas de Lost na televisão. Eliot, um jornalista investigativo e fotógrafo que tinha a história de sua vida nas mãos. Após o acidente do voo Oceanic 815 Eliot acorda sem nenhuma memória de quem é. Seu comportamento em busca da verdade sobre si mesmo começa a levantar suspeitas entre os outros tripulantes do voo.

O relacionamento

História

História

A gota d’água no delicado relacionamento entre Eliot e os outros acidentados cai quando descobrem seu laptop entre os destroços do avião e encontram projetos de armas secretas e outros documentos incriminadores. Eliot recai como o principal suspeito das atrocidades descritas nos documentos e ele logo se vê preso na escotilha da Iniciativa Dharma, local conhecidos pelos fãs da série durante sua segunda temporada.

Passando por locais e acontecimentos conhecidos de uma perspectiva diferente e fatos nunca antes vistos, a aventura de Eliot intriga a todos assim como a história da série. Durante sua estadia nada agradável na ilha, Eliot vê os fantasmas de seu passado o acusando. Ao mesmo passo, os flashbacks, cenas de acontecimentos do passado muito comuns na série, contam a outra versão da história. Essas cenas também são jogáveis, e contam aos jogadores o que Eliot fez antes de cair na ilha com o voo 815.

O formato

Jogo

Jogo

Lost Via Domus segue o ritmo de série de televisão assim como o original. A história é dividida em episódios com histórias que se interlaçam. Os episódios são todos focados no personagem Eliot, com direito a seus flashbacks próprios, contando o que houve fora da ilha. Os episódios são precedidos pelo conhecido “anteriormente em Lost” e com o nome da série aparecendo no fim da história.

O jogo impressiona com gráficos exuberantes e com a possibilidade de os fãs reverem seus personagens favoritos em versões digitais que, diga-se de passagem, ficaram extremamente fieis aos originais. As vozes dos personagens foram gravadas pelos próprios atores da série dando aos fãs uma imersão completa ao “universo Lost”.

Deixando de lado os elogios, a crítica maior ao título da Ubisoft deve-se à falta do uso de tecnologia de Motion Capture, a tecnologia que captura movimentos de atores reais interpretando as cenas do jogo para dar aos personagens de computação gráfica uma aparência convincente. Em Lost Via Domus as cenas parecem interpretadas por um monte de bonecos idênticos aos atores, mas que em nada convencem com sua interpretação sem vida.

Por Thiago Resende

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Jogos

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