Não é novidade para ninguém que a tecnologia chegou, e chegou para ficar. Ela está presente em praticamente tudo o que fazemos: desde o nosso café da manhã, no qual a cafeteira elétrica dá conta do recado, bem como, também, o fogão inteligente, que desliga quando a refeição está pronta, entre outros. Vamos ao nosso trabalho a bordo de um carro inteligente, que consegue gerenciar várias coisas que antes precisavam ser feitas manualmente, enfim. Não há palavras para descrever a importância da tecnologia em nossas vidas, hoje.
Grande parte dessas tecnologias vem embarcadas nos famosos computadores de mesa que, hoje, estão condenados à morte, mas uma morte bastante distante. Os números indicam que as vendas de computadores estão caindo vertiginosamente. E, com isso, os smartphones estão cada vez mais substituindo os antigos computadores, por conta de sua praticidade e facilidade em utilização.
A Informática
Mas, se não fosse o desenvolvimento da informática, que deu a vida aos computadores, não seria possível que os nossos smartphones, tais como conhecemos hoje, estivesse aqui. Nesse sentido, o computador foi de uma contribuição tão grande para o mundo, que podemos considera-lo com ao grande invenção do século XX, junto com a televisão, já que ele passou a ser utilizado para resolver problemas que a mente humana sequer pensou em tentar resolver, por conta da dificuldade envolvida.
Quando se fala em computação, muitos já se lembram ou de Steve Jobs, que foi um dos fundadores da Apple, ou de Bill Gates, o fundador da Microsoft. Apesar de eles terem sido muito importantes para poder ditar o rumo da informática, o “pai” da computação que conhecemos hoje foi Alan Turing.
E, em se tratando de Microsoft, talvez ela seja ainda mais relacionada quando o assunto é “computador de mesa”. Isso porque, a maioria dos computadores pessoais do mundo é equipada com alguma versão do sistema operacional “Windows”, principal produto da empresa. Mas não acredite que ele, por si só, funciona sozinho dentro da máquina. É necessário que ele tenha um hardware aceitável para funcionar com o mínimo de qualidade possível. É aí que entra questão do processador. E, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre um dos processadores mais usados nos computadores mundo afora: o Intel.
A Intel
Quando você lê a palavra “Intel”, difícil não lembrar da vinhetinha com o simbólico som. A Intel é considerada, hoje, como a segunda maior empresa fabricante de chips semicondutores de todo o planeta, sendo que, recentemente, foi superada pela Samsung, que assumiu o primeiro lugar. Apesar disso, nada tira o pioneirismo da companhia, que foi a criadora da série de chips com arquitetura x86, arquitetura essa que foi responsável pela criação dos chips de processadores que estão presentes na maioria dos computadores pessoais hoje em circulação no planeta.
Vale lembrar que o primeiro chip que a Intel criou não foi muito levado a sério pela própria empresa. Seu desenvolvimento se deu em 1971, mas ele ficou “hibernando” até que o estouro do uso dos computadores pessoais chegasse e, assim, pudesse empregar tal tecnologia.
Fundado em 1968 com o nome de N M Eletronics, a Intel tinha como carro chefe o desenvolvimento de chips para circuitos integrados, realizando trabalhos inclusive em questões de inteligência artificial, apesar de não ser o seu foco.
Foi durante os anos 1990, onde os computadores começaram a ganhar a fama e o coração das pessoas, que a Intel viu a possibilidade de fazer dinheiro com suas pesquisas anteriores. Assim, com um projeto já pronto, não tinha como as empresas fabricantes de computadores dizerem “não”: simplesmente, a Intel virou a principal distribuidora de chips e processadores do planeta, estando presente nos principais computadores ( e, claro, nos mais vendidos).
Controvérsias
Muitos acusam a empresa de ter mantido, nessa época, táticas muito agressivas (e, muitas vezes, desleal) contra as demais fabricantes de chips, em especial contra a AMD, que é a sua rival direta em quesito computacional. Atualmente, a Intel está perdendo espaço para outras desenvolvedoras, como a Qualcoomm, que é uma das líderes em vendas de chips processadores para smartphones. A Intel até tentou entrar nesse mercado, mas foi tarde demais, com a preferência pelos chips da Qualcoomm ganhando de lavada.
Os Chips i3, i5 e i7
Apesar de sua entrada tardia no mundo dos smartphones, a Intel continua sendo líder enquanto se fala em chips computacionais. Não é à toa que a sua nova família de processadores sejam os mais procurados para poder equipar um aparelho: os chips i3, i5 e i7 da marca.
Em resumo, o chip i3 está equipado em computadores que desejam fazer as atividades mais básicas, como navegar na internet e executar um programa mais ou menos pesado. Já no caso do chip i5, o computador já tem um desempenho mais robusto, indicado para programas que exijam mais do processador. E, no caso do i7, esse chip é o mais indicado para trabalhos pesados que exijam muito tanto do processador quanto da placa de vídeo.