O mundo nos mostra, cada vez mais, que estamos em uma plena mudança. Não dá mais para agir como se estivéssemos parados nos anos cinquenta, bem como, também, nos aventurar em coisas que já foram realizadas nos anos noventa. O momento sempre pede uma renovação, para que o que estiver em alta no presente não pereça rapidamente e, também, não tenha problemas relacionados à substituição.
Como a inovação é sempre a chave para o sucesso, é comum que o setor econômico sempre busque meios para poder inovar, seja ele por meio de coisas sutis, seja por mudanças complexas. Enfim, tudo isso dependerá do cenário econômico que se desenha, bem como, também, das condições empresariais de um local.
Uma das novidades que estão surgindo nos últimos tempos é a startup, que são empresas pequenas que começam a ter um sentido de gastar pouco, ser sustentável e, ainda assim, ter condições de criar uma grande empresa. Um dos exemplos é a AgroSmart, uma startup que surgiu com o intuito de ajudar os produtores agrícolas a gastar menos com irrigação, bem como, também, aperfeiçoar essa técnica. Hoje, é uma das principais referências no mundo agro.
Com uma mudança tão brusca no perfil das empresas e, também, dos trabalhadores, as empresas, sobretudo as tradicionais, precisam ter jogo de cintura para poderem se firmar nos novos tempos. “Com jogo de cintura”, que dizer que elas devem estar abertas ao que é novo sempre, pois, quando uma coisa é nova e ela não é explorada de uma forma correta, se por um acaso ela fizer sucesso, vai ser difícil associar seu nome a esse movimento justamente por outros tomarem a sua posição.
A Nokia
Foi assim que a Nokia, uma das maiores fabricantes de celular do mundo durante a década de 2000 deixou de existir: muito entusiasta dos telefones celulares comuns, a Nokia decidiu não investir no mercado de smartphones, acreditando que eles não iriam para a frente. Resultado: tentou se lançar no mercado de dispositivos móveis, com um sistema operacional diferenciado em comparação aos demais (Windows 10 Mobile), mas não conseguiu seu lugar ao sol. Depois de muitas tentativas, acabou vendida para a Microsoft.
Você acredita que, com medidas mais modernas, a Nokia poderia ainda se manter hegemônica na fabricação de celulares? Pois bem. As indústrias já perceberam um movimento diferenciado nesse quesito, muito por conta de mudanças na dinâmica industrial que estão chegando para ficar, como a Indústria 4.0, na qual a relação entre empregado e chefe fica ainda mais evidente. Uma das maneiras de fazer com que a equipe de trabalho tenha uma sintonia praticamente igual entre si é tentar manter uma rotina de reuniões.
E é sobre isso que esse artigo irá falar.
Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre o método sprint, bem como, também, algumas informações importantes sobre esse método. Confira:
O Método Sprint
Em posts anteriores aqui do blog, muito se falou sobre o Scrum, que, nada mais é do que uma maneira de fazer com que as ideias de um projeto sejam discutidas rapidamente para que não se perdessem, bem como, também, uma possibilidade de corrigir falhas e impedir que tais problemas sejam identificados somente na parte final do projeto. Esse scrum se caracteriza, portanto, como uma reunião diária entre os responsáveis pelo projeto, como forma de fazer a equipe se inteirar do que está acontecendo e, como já dito, fornecer opiniões e ajudas em alguns quesitos.
No entanto, existe um tópico na scrum que não é muito mencionado, que é o método sprint.
O método da sprint, ou, ainda “review”, é uma parte ignorada muitas vezes nas reuniões. Consiste em apresentar os itens que já passaram pelo crivo do Product Owner, ou cliente. Nesse caso, os itens que foram revisados já foram concluídos por eles. Ou seja, é importante que haja esse crivo avaliador, para que os produtos ou serviços não pequem lá na frente, onde errar pode custar muito caro.
Como É O Método Do Sprint
Nesse sentido, o método do Sprint nada mais é do que montar uma apresentação, com vários detalhes, mas legível, contando um pouco mais sobre os tópicos que foram trabalhados, bem como, também, estar a par sobre o andamento do projeto. Com a apresentação, mantendo um estilo mais organizado e chamativo, é possível que todos que visualizarem a apresentação, estarão cientes sobre o que está acontecendo, bem como, também, poderão ver de forma mais clara e sucinta os detalhes pertinentes a esse crivo do PO, para poder sugerir mudanças ou desaprovar alguma parte do projeto.
Para que essa estratégia dê certo, é necessário que a pessoa tenha em mente o que colocar no sprint, logicamente, e também qual é a meta que se quer alcançar no review.
Apesar de ser uma tarefa para o coordenador do projeto não precisa, necessariamente, ser o autor. Algum membro da equipe pode apresentar esses dados ao PO ou, dependendo dos casos, ele pode se manter informado através do sistema da própria empresa, para que ele possa saber o que está acontecendo, de fato, na execução do projeto.
Uma coisa importante a se lembrar é que o review não é hora de apontar defeitos sobre o projeto: ele visa apenas deixar a equipe a par sobre os parâmetros que já foram avaliados pelos clientes.
Investimento Ou Perda De Tempo
Muitos acreditam que o investimento em uma sprint se resume apenas a uma perca de tempo e de dinheiro. A verdade é que esse tipo de ação em uma empresa se transforma em um investimento, e você vai entender o porquê mais à frente.
Quando estamos a frente de um projeto, sempre ouvimos a frase: “está quase pronto”. Nós sabemos que, nesses casos, nunca está quase pronto. O objetivo da sprint é, justamente, passar um raio X nesses projetos, com o intuito de analisar a sua trajetória, bem como identificar vícios e negligências nos projetos por conta de seus executores. Se o sprint não detectar isso, pode ser que, no futuro, o projeto não engate por problemas em seu planejamento, o que pode fazer com que toda a equipe se frustre. Portanto, a melhor saída é executar esses sprints em horas oportunas.