Robô Force Band (BB-8)

Os filmes são uma maneira de aproximar o público da cultura de um país ou de um povo em específico. Isso pode ser percebido no mundo atual: Muitos filmes, principalmente, os estadunidenses, influenciam e muito a nossa vida, já que deles tiramos costumes como modo de vestir, de comer, se portar, enfim. Por conta dessa influência, muitas pessoas questionam a introdução maciça da cultura de um povo sobre outro, já que se tem a preocupação de extinguir uma cultura em favor da outra.

Um dos gêneros de filmes mais procurados pelas pessoas é, justamente, o de ficção científica, já que, com o avançado poderio tecnológico que está à disposição da indústria do cinema, a criatividade dos roteiristas pode alçar voos astronômicos. Isso não significa, no entanto, que os filmes antigos que detinham efeitos especiais não eram ruins, pelo contrário. Muitas pessoas exaltam as produções daquela época por conta da fidelidade do texto aliada com os efeitos especiais e os manuais, também. Alguns arriscam dizer que as produções antigas são muito melhores do que as atuais, já que argumenta que as produções antigas tinham conteúdo e emoção, algo que, segundo eles, está em falta nos dias de hoje.

No nosso artigo de hoje, iremos falar sobre uma série de filmes que angariou muitos fãs pelo mundo todo, sendo considerada uma das melhores séries fílmicas de todos os tempos: Star Wars. Aqui, você vai conhecer um pouco mais da história dessa franquia de filmes, bem como algumas informações curiosas sobre o BB-8, que é um robozinho que fez parte dos filmes e é muito querido pelos fãs da saga. Vamos lá?

Star Wars

Star Wars, conhecido popularmente no Brasil como “Guerra nas Estrelas”, é uma franquia que inclui, além de filmes, séries, jogos e outros itens de mídia.  Foi idealizada pelo cineasta George Lucas, derivada de uma série de livros sobre Star Wars. O primeiro filme da franquia foi lançado em 1977, rendendo uma inesperada audiência: foi considerado um dos maiores fenômenos da década de 1970, tendo sido febre nos EUA e no mundo inteiro.

Em 1977, um homem chamado George Lucas roteirizou uma história que envolvia uma “guerra no espaço”, em um momento onde o gênero de ficção científica passava por um período bastante turbulento no cinema, onde várias empresas que produziam efeitos especiais tinham falido e fechado suas portas. Por conta do roteiro bastante “inacreditável”, Lucas teve bastante dificuldade em angariar um patrocinador que aceitasse investir em sua ideia.


George, primeiramente, bateu na porta de duas grandes produtoras: a Warner e a Universal. Ambas negaram ajuda ao jovem cineasta, alegando que esse tipo de filme não traria benefícios aos estúdios, muito menos arrecadariam dinheiro, sentenciando a produção ao fracasso. Apesar das negativas, George Lucas não desistiu, e bateu na porta de outra produtora, a FOX. Assim como os dois outros gigantes do cinema, os executivos da FOX incialmente rejeitaram a ideia, com medo de repercussão negativa e, claro, perdas monetárias. Já estavam prestes a abandonar a ideia proposta por Lucas quando Alan Ladd Jr., que, na época, exercia o cargo de chefe de recursos criativos da companhia, interviu a favor de Lucas, depois de ter lido o roteiro e ter se encantado com a visão futurista que George tinha colocado nos roteiros. Depois de uma intensa negociação, a FOX, enfim, resolveu financiar a ideia de Lucas, mas ainda a contragosto, apostando todas as suas fichas em um fracasso total. Tamanha rejeição ao filme, que os direitos sobre merchandising e uma possível continuação do filme ficaram em posse de Lucas. Tal acordo foi feito porque os estúdios da FOX não botavam fé no sucesso do filme de jeito nenhum. 8 milhões de dólares foram investidos pela produtora ,e com o dinheiro na mão, George Lucas começou a planejar o seu filme. No entanto, os problemas só estavam começando: locais de gravação eram desconfortáveis para o elenco, figurinos que não funcionavam da maneira desejada, além de tempestades de areia em locais de gravação, entre muitos outros problemas. Somado a isso, problemas com a procura de estúdios especializados em efeitos especiais fez com que Lucas fundasse o seu próprio estúdio, que hoje é referência mundial em efeitos especiais.

A estreia do longa se deu em 25 de maio de 1977, sendo colocada em cartaz em apenas 32 cinemas em todos os Estados Unidos. A FOX resolveu não fazer uma propaganda massiva em torno do filme, já pressentindo que ele não se sairia bem. No entanto, revelou-se uma verdadeira febre mundial: foi considerada a maior bilheteria de todos os tempos, chegando a outros países em seguida. Em pouco mais de duas semanas, o valor investido foi superado e, Lucas, por conta dos acordos firmados com a FOX, garantiu dinheiro suficiente para planejar o próximo filme.

O Robô BB-8 (Band Force)

Com o sucesso dos filmes, muitos produtos foram lançados baseados nos personagens dos filmes. Um desses personagens, que é muito querido pelos fãs de Star Wars é o Robô BB-8, também conhecido por Band Force. Apareceu, pela primeira vez, no filme Star Wars: The Force Awakens.  O seu formato é a de um robô esférico que possui uma movimentação livre e possui uma cabeça com formato de domo.  Possuindo as cores branca e laranja, o robô BB-8 é descrito, pelos seus criadores, como um robô que tem consciência de sua “beleza” e que ,assim, pode manipular  a todos em sua volta. Sobre qual seria o sexo do robô, os seus criadores disseram que o imaginaram “femininamente”, mas que, ao desenrolar da trama, ele pareceu com um ar mais masculinizado.


Com o lançamento do filme em 2015, e o seu sucesso esperado, a Sphero, fabricante de brinquedos, adquiriu a licença para a produção do robô BB-8, em uma versão miniatura com 11 centímetros de altura, fazendo a cabeça de muitos fãs e crianças por todo o mundo. Foi estimado que, somente em 2015,a Sphero comercializou nada mais nada menos do que um milhão de exemplares do robô. Além dos brinquedos, o robô também foi tema de eletrodomésticos, parte de LEGO, entre muitos outros.

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Categoria(s) do artigo:
Tecnologias

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