O comércio é um dos, se não o maior, ramo empregatício do mundo. O ramo do comércio vem a cada dia ganhando mais variedades, mesmo começando de uma forma simples e prática.
Principio do Comércio
O comércio, prática tão comum nos dias de hoje, começou como uma necessidade. Os senhores feudais, em busca de diversidade de alimentos para sua mesa, trocavam o produto cultivado em seus feudos pelo desejado. Da mesma forma era o salário àquela época: pago no produto em que o senhor feudal cultivava. Com o tempo foram surgindo as moedas: ouro, prata, bronze. As coisas foram sendo assimiladas a valor e tinha de haver uma forma de haver essa troca de valor por produto. Dessa forma, surgiram os burgos: local específico onde havia o comércio. Com o surgimento dos burgos surgiram os burgueses, comerciários daquela época. A partir de então a forma de uma coisa ser comprada, vendida ou trocada foi apenas sendo aperfeiçoada. Depois de tanta evolução humana, houveram evoluções na forma de produção e na forma de venda. A revolução industrial veio com o intuito de melhorar e facilitar a produção. A implantação de produtos eletrônicos veio para dar um lazer mais seguro ao cidadão, além de facilitar a comunicação e estreitar os relacionamentos.
Houve um dia em que os produtos eletrônicos (televisão, rádio, computador) tinham a função de comunicação. Com o aumento de produtos a serem ofertados e com o aumento da necessidade do cidadão, a forma de comercializar um produto teve de ser ampliado. No começo, o cliente ia à loja e escolhia o produto desejado. Com o começo da rotina de trabalho e cuidar de casa, surgiram equipes especializadas em vender o produto de porta em porta (o famoso prêt-à-porter). Mesmo com esse avanço, ainda surgiu um problema: lojas especializadas distantes de seus clientes. Por exemplo: no Brasil, apenas a loja X, situada em São Paulo, faz o serviço/produto que eu preciso, mas eu moro no Rio Grande do Sul. Diante de tal problemática, até pouco tempo atrás, existiam apenas duas soluções: que eu desistisse da compra ou que eu viajasse até a loja para conseguir efetuar a compra. Pensando no cliente (ou em sua possível perda), as lojas de comércio evoluíram sua forma de divulgação e de vendas, além de aprimorar o pós-atendimento. Dessa forma surgiu o comércio eletrônico, ou o e-commerce.
Comércio Eletrônico
Também conhecido como e-commerce ou venda não presencial, o comércio eletrônico é o tipo de comércio que estende as vendas para o telemarketing e ao comércio virtual. Para haver um comércio eletrônico, o comércio deve ser feito através de um equipamento eletrônico, como o computador ou um telefone. O mercado mundial tem absorvido muito bem o comércio eletrônico em grande escala. A maioria dos ramos da economia mundial está ligada ao comércio eletrônico, que são fundamentados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. O comércio eletrônico envolve do marketing, à propaganda, negociação, venda e suporte. O que se pode afirmar é que os meios eletrônicos vieram a ajudar já que facilita a comunicação entre fabricante e distribuidor, vendedor e cliente, tudo para facilitar a venda, expandindo a participação no mercado.
O Começo do E-commerce
O comércio eletrônico surgiu nos anos 70, com a finalidade de envio de documentação como ordem de serviço ou contas eletrônicas. A comercialização online começou com a venda de produtos como CDs, livros e produtos palpáveis e tangíveis. Com o avanço da tecnologia e o aumento da necessidade do consumidor, o comércio eletrônico foi se expandindo para outras áreas, incluindo serviços como, por exemplo, os pacotes turísticos. O surgimento, crescimento e a aceitação de cartões de crédito e débito, caixas eletrônicos e do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) também influenciaram no crescimento do e-commerce. A partir do final do ano de 2000, várias empresas de renome mundial começaram a divulgar e, principalmente, oferecerem seus produtos e serviços através de sites. Aqui no Brasil o e-commerce surgiu com empresas como a Livraria Cultura, as Lojas Americanas, a Magazine Luíza o Grupo Pão de Açúcar e, à época, Booknet, que foi comprada por um grupo de investidores e hoje se chama Submarino. Atualmente, o e-commerce é realizado através de redes sociais, emails, sites personalizados, telefones, lojas virtuais, compras coletivas, entre outros.
O Que Facilita o E-commerce?
A velocidade da conexão está diretamente ligada ao crescimento no número de compradores online, já que com uma boa conexão o cliente permanece mais tempo online, navegando por mais sites, procurando mais produtos. Com a oferta de uma conexão rápida e eficiente, cabe às lojas garantir o cliente, e para isso “vale qualquer coisa”. As lojas virtuais vem, a cada dia que passa, explorando novas formas de segurar o cliente, seja com provadores virtuais, vídeos, fotos ou até mesmo um serviço que facilite a escolha do cliente, como uma entrega rápida e segura.
Vantagens do E-commerce
O e-commerce tem vantagens que uma loja física não disponibiliza a um comércio, como um atendimento ao cliente 24 horas por dia, 7 dias na semana. Se você investir apenas no comércio eletrônico, você não precisa investir em loja física, decoração, segurança, saneamento, vitrines. Já que certos gastos são reduzidos, você pode disponibilizar um produto mais barato ou um desconto mais em conta ao seu cliente. A vantagem competitiva nesse meio também diminui, afinal, se tratando de um comércio online, o cliente quer que sua compra chegue no prazo, sendo a empresa escolhida a que lhe dá mais confiança e um serviço melhor, seja o preço, o prazo de entrega, ou até a acessibilidade do portal online. O mundo online também permite à empresa uma divulgação mais rápida e eficaz, mas também nos exige que erremos menos, para que não desagrademos nossos clientes.
E-commerce em Números
Mesmo sendo um negócio “novo” no país, o comércio eletrônico atingiu números impressionantes. Está comprovado estatisticamente que o consumidor quer comodidade na hora de comprar. Comodidade que o e-commerce oferece. Segundo uma pesquisa trimestral realizada pelo instituto PROVAR, 86,7% dos consumidores pretendem fazer uma compra online nos próximos 3 meses enquanto 53,8% pretendem ir à loja.
O comércio eletrônico está vencendo essa batalha contra a loja física. O e-commerce faturou em 2012 22 bilhões de reais, alcançando um crescimento de cerca de 20% comparado ao ano anterior. Mesmo com todo o avanço do comércio, e do e-commerce, ainda há muito que aprimorar nessa técnica. Ainda existem empresas que levam o cliente na má fé, ou que acham que por a compra ser online o atendimento não deve ser o mesmo, se não melhor do que um atendimento físico. Como provado acima, o e-commerce tem grandes possibilidade de extinguir lojas físicas, bastando aperfeiçoar seu serviço, já que compradores e produtos não faltam.